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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M; ALMEIDA, A  e  COSTA, T. ENGENHARIA SOCIAL: DEFINIÇÃO E EVENTUAL INTERAÇÃO COM A SAÚDE OCUPACIONAL. RPSO [online]. 2021, vol.12, pp.240-249.  Epub 25-Mar-2022. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.28.08.2021.

Introdução/ enquadramento/ objetivos

Com a progressiva divulgação e utilização laboral de determinadas tecnologias, alguns indivíduos consideram que se torna cada vez mais interessante tentar lucrar de alguma forma com as informações daí provenientes, de forma direta e indireta.

Metodologia

Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em junho de 2021 nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”.

Conteúdo

A Engenharia Social é utilizada com o objetivo de obter dados confidenciais e/ou acessos não autorizados a determinados sistemas, através da influência que se exerce num indivíduo, sendo progressivamente cada vez mais frequente no mercado laboral. Alguns autores consideram que se trata de um ataque ao Fator Humano da Segurança. De uma forma sucinta poderá ser descrita como a arte ou ciência de enganar/manipular. Está cada vez mais desenvolvida e usa métodos de comunicação eficazes e planeados.

O Engenheiro Social é agradável, cordial, simpático, carismático, criativo, flexível, dinâmico, paciente e persistente. Geralmente tem conhecimentos de programação neurolinguística, ou seja, sabe como colocar a voz e que tipo de discurso deve utilizar para atingir os objetivos, tendo uma boa perceção de qual a melhor altura para avançar.

A motivação deste pode focar-se na dimensão económica, curiosidade sem querer causar danos, vencer desafios intelectuais, adquirir outras vantagens, ser aceite em algum grupo/ter de devolver um favor, ajudar as instituições/indivíduos a se defenderem melhor de futuros ataques reais e/ou por defender ideologias políticas, religiosas e/ou ambientais.

Discussão e Conclusões

Estas técnicas vitimizam indivíduos quer a nível particular, quer laboral. Nesta última situação é possível que as condições de trabalho/tarefas se alterem e/ou, em situações mais dramáticas, que se ponha em risco a viabilidade do empregador e/ou a manutenção do vínculo laboral. A perceção do acontecido pelo próprio e/ou chefias/entidade patronal poderá levar a quadros de alterações emocionais (ansiedade, medo, pânico) que, por sua vez, poderão alterar não só o bem-estar/qualidade de vida, como diminuir a produtividade e/ou potenciar o absentismo/presenteismo.

A maioria dos trabalhadores não tem conhecimentos relevantes sobre o tema, pelo que será do interesse de todos ter acesso a formação, após a qual os funcionários percebam claramente quais os dados alvo de sigilo, intensidade deste último, eventual utilidade da informação para terceiros e técnicas usadas, bem como a melhor forma de se defender das mesmas e a quem se poderão socorrer, em caso de dúvida de como agir perante uma situação suspeita.

Palavras-chave : engenharia social; engenheiro social; saúde ocupacional e medicina do trabalho.

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