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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M; ALMEIDA, A  e  LOPES, C. AUTONOMIA NO TRABALHO. RPSO [online]. 2022, vol.13, pp.147-156.  Epub 21-Jul-2022. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.12.03.2022.

Introdução/ enquadramento/ objetivos

A Autonomia Laboral pode relacionar-se com Bem-estar, aumento do Desempenho e Produtividade dos funcionários, traduzindo-se em ganhos óbvios também para os empregadores. Atendendo a estas premissas desenvolveu-se um estudo de revisão para contextualizar melhor o fenómeno.

Metodologia

Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa, realizada em janeiro de 2022, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”.

Conteúdo

Autonomia individual pode ser definida como autodeterminação, possibilidade de executar objetivos, com liberdade para escolher/planear e agir de acordo com valores e metas; ou seja, poder escolher sem interferências e havendo respeito dos outros em relação às decisões tomadas. Assim, facilmente o indivíduo considera que todo o processo foi válido e com significado. Contudo, tal liberdade (que nunca é absoluta) implica responsabilização.

Autonomia no trabalho é um conceito mais restrito que Autonomia individual, uma vez que existirá sempre alguma subordinação ao mercado/instituição. Ainda assim, conseguirá ter liberdade para determinar alguns itens, mas sendo na mesma responsabilizado por tal. Tanto é a liberdade no exercício de funções e tarefas (em sentido mais restrito), como capacidade de decisão e intervenção no processo de trabalhar, influenciando a organização global, condições de trabalho, incluindo eventual autocontrolo/autoavaliação, em sentido mais lato. Numa mesma instituição, pode existir diferentes patamares de Autonomia individual e de grupo.

A Autonomia real implica uma divisão interna de tarefas voluntária; por sua vez, a Autonomia subordinada ou contida é controlada, tem limites e até se pode associar a situações de exploração.

Discussão e Conclusões

A maioria dos documentos associa Autonomia a algo positivo em termos ocupacionais; contudo, na realidade, e também dependendo do subtipo específico e do contexto, ela pode implicar ansiedade, mais responsabilização e piores condições laborais.

Poderá a equipa de Saúde e Segurança Ocupacionais capacitar empregadores, chefias e trabalhadores, no sentido de fazer evoluir a instituição, para que todos fiquem beneficiados.

Seria relevante que algumas equipas já com projetos neste âmbito conseguissem divulgar os seus resultados e conclusões, sob a forma de artigos científicos.

Palavras-chave : autonomia; saúde ocupacional e medicina do trabalho..

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