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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

SANTOS, M; ALMEIDA, A  e  LOPES, C. INTERAÇÃO ENTRE AS CARATERÍSTICAS DO CALÇADO E O RISCO DE QUEDA AO MESMO NÍVEL. RPSO [online]. 2022, vol.13, pp.179-185.  Epub 21-Jul-2022. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.19.03.2022.

Introdução/ enquadramento/ objetivos

As quedas ao mesmo nível são razoavelmente frequentes e, se em alguns setores profissionais há um número razoável de funcionários que tem acesso a calçado adequado, noutros contextos tal não acontece. Para além disso, nem todos os profissionais a exercer nas equipas de Saúde Ocupacional estarão à-vontade para fazer recomendações na escolha do modelo a adquirir. Pretendeu-se com esta revisão resumir o que de mais recente e relevante se publicou sobre este tema, de forma a tentar minorar esta problemática.

Metodologia

Trata-se de uma Revisão Bibliográfica, iniciada através de uma pesquisa realizada em agosto de 2021, nas bases de dados “CINALH plus with full text, Medline with full text, Database of Abstracts of Reviews of Effects, Cochrane Central Register of Controlled Trials, Cochrane Database of Systematic Reviews, Cochrane Methodology Register, Nursing and Allied Health Collection: comprehensive, MedicLatina e RCAAP”.

Conteúdo

A sinistralidade associa-se a diminuição da produtividade, mais indemnizações por incapacidade, aumento do número de dias perdidos de trabalho, mais dor/sofrimento para o trabalhador no momento e, eventualmente, incapacidade permanente no futuro.

A queda ao mesmo nível dependerá de fatores extrínsecos ou ambientais (como clima, luz, obstáculos, distrações, calçado, tarefas em si e caraterísticas do chão) e intrínsecos ou humanos (questões articulares, musculares e reflexos, ou seja, estabilidade postural, fadiga muscular/exercício intenso).

Discussão e Conclusões

Ainda que os artigos selecionados não tenham produzido uma síntese de informação que permita abordar o tema com muita segurança e evidência robusta, constataram-se dados que poderão orientar minimamente a atividade dos profissionais a exercer em empregadores com este fator de risco, nomeadamente: providenciar uma iluminância e temperatura adequadas, eliminar ou diminuir obstáculos, elaborar chão com ranhuras perpendiculares ao sentido principal do deslocamento, atenuar ou eliminar água ou outros contaminantes, evitar ou atenuar a postura de pé mantida, bem como o exercício vigoroso imediatamente antes/fadiga, controlar a velocidade de deslocamento e desenvolver uma robustez articular e muscular da parte do funcionário. Quanto às caraterísticas em si do calçado, estas podem ser resumidas na existência de ranhuras profundas na sola, tacão não elevado, modelo que fique acima do tornozelo e uso de materiais flexíveis, leves e com solas que causam um atrito adequado.

Seria pertinente que alguns dos profissionais a exercer na Saúde Ocupacional investigassem melhor o tema (diferenças entre modelos/materiais e áreas de trabalho/tarefas específicas; bem como conforto e adesão) e publicassem as conclusões obtidas em revistas da área.

Palavras-chave : queda ao mesmo nível; calçado antiderrapante; saúde ocupacional e medicina do trabalho..

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