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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online
versión impresa ISSN 2183-8453
Resumen
RIOS, B; ALVARELHAO, J y PINHEIRO, A. Disfunção temporomandibular e a sua Relação com a ansiedade perante a Desempenho musical em violinistas - um estudo transversal. RPSO [online]. 2022, vol.14, esub0362. Epub 12-Dic-2022. ISSN 2183-8453. https://doi.org/10.31252/rpso.15.10.2022.
INTRODUÇÃO
A disfunção temporomandibular em violinistas constitui uma condição de saúde que, nas suas formas graves, pode ter consequências negativas ao longo do tempo. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência desta patologia em violinistas e a sua relação com a ansiedade perante o desempenho musical.
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo transversal em violinistas da região centro em Portugal. A informação foi recolhida através de um inquérito em linha, que incluiu questões para caracterização sociodemográfica, anos de estudo do instrumento, tempo semanal dedicado, o instrumento de despiste de dor temporomandibular incapacitante para triagem de dor em consequência de disfunção temporomandibular, o índice de incapacidade da mesma para avaliar o impacto a funcionalidade e o índice de ansiedade, perante o desempenho musical de Kenny.
RESULTADOS
Participaram 49 violinistas com média de idade de 27,9±9,3 anos, maioritariamente do sexo feminino (n=37, 75,5%). A média do número de anos de estudo do violino situou-se nos 17,5±7,5 anos e o número médio de horas de prática por semana em 11,8±8,8 horas. A prevalência de disfunção temporomandibular foi reportada por 28,6% dos participantes, tendo-se observado uma associação positiva entre a presença de disfunção temporomandibular e o índice de incapacidade da disfunção temporomandibular (r=0,63; p<0,001), assim como com a ansiedade perante o desempenho musical (r=0,53; p<0,001).
CONCLUSÃO
Para a amostra estudada, conclui-se que pelo menos um em quatro violinistas apresenta disfunção temporomandibular, a qual parece estar associada a incapacidade e à ansiedade perante o desempenho musical. Estes achados reforçam a necessidade de sensibilizar os instrumentistas e professores de música sobre os riscos relativos à saúde em consequência do estudo, assim como ao potencial impacto que isso poderá implicar no desempenho musical. Trabalhos futuros poderão aprofundar os fatores que possam explicar a relação entre a ansiedade e a disfunção temporomandibular.
Palabras clave : disfunção temporomandibular; ansiedade; desempenho musical; saúde ocupacional; medicina do trabalho..