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Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional online

versão impressa ISSN 2183-8453

Resumo

MENESES, C; RODRIGUES, M; CLAUDINO, M  e  TALAMBAS, S. O TELETRABALHO E OS RISCOS PSICOSSOCIAIS: REVISÃO DA LITERATURA. RPSO [online]. 2024, vol.17, esub0427. ISSN 2183-8453.  https://doi.org/10.31252/rpso.03.02.2024.

Introdução

As sociedades atuais e a sua constante evolução e globalização, têm demonstrado um impacto significativo na forma como se estruturam os postos de trabalho ao longo dos anos, nos quais, mais recentemente e com maior tradução mediática, se destaca a possibilidade de praticar teletrabalho, potenciada pela inovação tecnológica.

Objetivos

Conhecer a literatura mais recentemente publicada acerca do teletrabalho; bem como a sua relação com fatores de risco de origem psicossocial e inferir sobre a necessidade de implementação e aperfeiçoamento de políticas voltadas para promoção da saúde mental em contexto ocupacional, com enfoque na prevenção dos riscos psicossociais.

Metodologia

Revisão da literatura integrativa com os termos “teleworking”, “remote work”, “telework”, “telecommuting”, “psychosocial risks”, “mental health” e “occupational health”, em português e em inglês. Foram utilizadas como principais bases de dados a Pubmed, UpToDate, Clinical Key, Medscape, World Health Organization, International Labour Organization, Centers for Disease Control and Prevention, bem como a Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional e a Direção Geral de Saúde. Selecionaram-se os 24 documentos com maior relevância na temática em estudo, publicados entre 2010 e 2023.

Discussão

As fontes de riscos psicossociais do teletrabalho encontram-se em constante mudança e acompanham as alterações demográficas e da organização. A prática de teletrabalho parece ser uma oferta cada vez mais comum, a sua adoção em larga escala e inesperada devido à COVID-19 e coligada ao enorme avanço dos processos de digitalização, aumentaram as situações de stress tecnológico entre os trabalhadores, com possíveis consequências adversas para a saúde mental. Esta massificação do Teletrabalho, embora com o intuito de proteger os trabalhadores relativamente a um risco biológico aumentou, em diversas situações, o isolamento social, os conflitos trabalho-família e a falta de suporte social, com consequências negativas na saúde mental da população ativa.

Conclusão

Com o aumento deste tipo de trabalho emerge a necessidade de avaliar os fatores de risco psicossociais que surgem em conformidade, para que estes sejam reconhecidos pelos peritos em saúde ocupacional e intervencionados, assegurando assim que o teletrabalho se torna mais saudável.

Palavras-chave : Teletrabalho; Riscos Psicossociais; Saúde Mental; Medicina do Trabalho; Saúde Ocupacional..

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