SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.9 número4O Percurso do Doente ao Longo da Rede de Emergência Portuguesa: o que Importa para os Resultados em Saúde?Infeções Urinárias em Doentes com Diabetes Mellitus Tipo 2 Tratados com Inibidores do SGLT2: Uma Revisão Baseada na Evidência índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Gazeta Médica

versión impresa ISSN 2183-8135versión On-line ISSN 2184-0628

Resumen

ARAUJO, Margarida; MOSCA, Ana Margarida; CARVALHO, Alexandre  y  ALVES, Joana. Infeções da Pele e dos Tecidos Moles num Hospital Universitário. Gaz Med [online]. 2022, vol.9, n.4, pp.316-324.  Epub 31-Dic-2022. ISSN 2183-8135.  https://doi.org/10.29315/gm.v1i1.544.

Introdução:

As infeções da pele e dos tecidos moles (IPTM) apresentam uma incidência crescente, sendo causa frequente de admissão em internamento. Assim, a gestão adequada destes doentes é de extrema importância no prognóstico, redução da duração do internamento e consequentemente dos custos associados.

Métodos e resultados:

Realizou-se um estudo observacional retrospetivo com o objetivo de aferir qual a prática clínica, fatores de risco e mortalidade dos doentes internados por IPTM no Hospital de Braga. Foram incluídos 267 diagnósticos distintos. O isolamento microbiológico ocorreu na maioria das infeções necrotizantes e feridas cirúrgicas superficiais. Os agentes mais frequentes foram bactérias Gram positivo. Nas infeções necrotizantes 70% dos isolamentos era polimicrobiano. Os antibióticos mais utilizados nas infeções superficiais foram as penicilinas; contudo, 31,7% dos diagnósticos de erisipela e celulite foram medicados com antibioterapia de largo espectro. Nas infeções necrotizantes prevaleceu também a classe das penicilinas (a maioria de espectro alargado). De notar que nas infeções necrotizantes foram utilizadas sempre associações antibióticas. Na ferida cirúrgica destaca-se a vancomicina (55,6%). O tempo médio de antibioterapia variou entre 9-19 dias, com maior duração nas infeções profundas. Verificou-se uma maior percentagem de alteração antibiótica nas infeções necrotizantes (66,7%). O tempo médio para controlo de foco foi 40,8 horas. A taxa de mortalidade global foi de 9,7%.

Conclusão:

O diagnóstico de IPTM é clínico. A orientação terapêutica adequada é baseada em múltiplos fatores que conjugam o doente, o(s) agente(s) bacteriano(s) e o(s) antibiótico(s). Uma equipa multidisciplinar é essencial para melhorar a qualidade dos cuidados de saúde prestados ao doente.

Palabras clave : Dermatopatias Infeciosas/tratamento farmacológico; Gestão de Antimicrobianos; Infeções dos Tecidos Moles/tratamento farmacológico; Padrões de Prática Médica.

        · resumen en Inglés     · texto en Portugués     · Portugués ( pdf )