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Gazeta Médica

versión impresa ISSN 2183-8135versión On-line ISSN 2184-0628

Resumen

MAXIMIANO, Cristiana et al. Autoanticorpos na Diabetes Tipo 1: Estudo Retrospetivo em Crianças com Diagnóstico Inaugural em Idade Inferior a 10 Anos. Gaz Med [online]. 2023, vol.10, n.4, pp.261-271.  Epub 29-Dic-2023. ISSN 2183-8135.  https://doi.org/10.29315/gm.v1i1.699.

Introdução:

A diabetes mellitus tipo 1 é uma doença crónica caraterizada por uma perda seletiva de células β pancreáticas, com um aumento desproporcional recente em idades inferiores a 5 anos. A sua etiologia é multifatorial, para a qual contribuem fatores imunitários através da formação de autoanticorpos pancreáticos. O objetivo principal deste estudo é avaliar se o tipo de autoanticorpo pancreático influencia as manifestações clínicas, hemoglobina glicada e glicemia ao diagnóstico inaugural de diabetes mellitus tipo 1 em crianças até aos 10 anos.

Métodos:

Estudo observacional, retrospetivo e analítico com um total de 95 doentes incluídos. Foram comparados dois grupos etários (≤60 meses e >60 meses) e cada tipo de autoanticorpo (positivo/negativo) relativamente a caraterísticas demográficas, imunitárias, clínicas e laboratoriais. Os autoanticorpos estudados foram os anti-célula dos ilhéus, anti-descarboxilase do ácido glutâmico 65, anti-insulina e anti-transportador 8 do zinco. Foi estudado o impacto da autoimunidade, hemoglobina glicada, género e idade nos parâmetros clínico-laboratoriais destas crianças.

Resultados:

Crianças diagnosticadas acima dos 60 meses apresentaram maior valor de hemoglobina glicada (p=0,005), sendo este parâmetro laboratorial o único que evidenciou ter impacto na apresentação sob a forma de cetoacidose diabética (CI95%: OR=1,66;p=0,001). O valor da glicemia à admissão demonstrou ser influenciado negativamente pela idade (β=--0,25;p=0,022) e positivamente pela hemoglobina glicada (β=0,35;p=0,001). Nenhum dos autoanticorpos avaliados mostrou interferir nas manifestações clínico-laboratoriais da diabetes mellitus tipo 1.

Conclusão:

As caraterísticas demográficas e clínico-laboratoriais não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os grupos de autoanticorpos pancreáticos (positivo/negativo) analisados. É crucial desenvolver mais estudos no âmbito da autoimunidade que permitam estruturar potenciais fenótipos imunitários e auxiliar a descoberta de novos alvos terapêuticos.

Palabras clave : Autoanticorpos; Autoimunidade; Criança; Diabetes Mellitus Tipo 1.

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