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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versión impresa ISSN 2341-4545

Resumen

MAGALHAES, Maria João  y  PEDROTO, Isabel. Portadores Inactivos do Vírus da Hepatite B: Que Estratégia de Follow-up?. GE Port J Gastroenterol [online]. 2015, vol.22, n.2, pp.47-51. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1016/j.jpge.2015.01.009.

Introdução: A história natural dos portadores inactivos do vírus da hepatite B (VHB) é ainda pouco clara, persistindo dúvidas acerca da melhor estratégia de seguimento. Objectivo: Avaliar o outcome num coorte de portadores inactivos VHB. Métodos: Estudo retrospectivo num coorte de 100 portadores inactivos do VHB (categorizados após determinações seriadas trimestrais da ALT sérica e do ADN VHB durante 1 ano) através de doseamentos seriados anuais do ADN VHB e da ALT. O ADN do VHB foi quantificado através do Cobas TaqMan®. Utilizou-se o coeficiente de correlação estatística não paramétrico de Spearman para avaliar a existência de correlação entre os valores séricos da AL T e do ADN VHB. Resultados: Dos 100 doentes incluídos, 53% são do sexo feminino; a idade média é de 48,7±13,8 (16-77) anos. A transmissão vertical foi identificada em 18%. A duração média do follow-up é de 4,6±2,5 (2-13) anos. Dois doentes apresentaram elevação transitória da ALT (álcool e fármacos). Observou-se clearance do AgHBs em 4 doentes (4%) e reativação biológica e virológica em 10% (a partir do 4◦ ano de follow-up). Foi realizada biopsia hepática em 12 doentes que apresentavam lesões mínimas. Os genótipos A e D foram os mais comuns. A carga viral e os níveis séricos da ALT mantiveram-se estáveis na maioria dos doentes (90%). Não foi observada correlação significativa (p>0,05) entre os valores da ALT e do ADN do VHB, ao longo do follow-up. Conclusões: A estabilidade dos níveis do ADN do VHB e da ALT na maioria dos doentes e a ausência de correlação entre os valores da ALT e do ADN do VHB ressalvam a eficácia desta estratégia de follow-up e sugerem que o prognóstico dos portadores inactivos, quando definidos com rigor, é sobretudo benigno. São necessários mais estudos, com novos e promissores métodos, para optimizar e uniformizar a abordagem deste grupo de doentes.

Palabras clave : Hepatite B Crónica/virologia; Portador Inactivo; Vírus da Hepatite B.

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