SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.26 número4Recorrência de Fístulas: Uma Realidade Clínica após Encerramento Eficaz de Fístulas pós Gastrectomia Vertical (“Sleeve”)Perfusão por Ressonância Magnética como biomarcador do carcinoma hepato-celular avançado tratado com sorafenib: avaliação preliminar índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

KAYAR, Yusuf et al. Predição dos casos de pancreatite aguda auto-limitada na admissão na urgência hospitalar. GE Port J Gastroenterol [online]. 2019, vol.26, n.4, pp.251-259. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000493762.

Introdução: Apesar da pancreatite aguda resolver espontaneamente com medidas de suporte na maioria dos doentes, esta também pode ser grave e fatal. A predição inicial da gravidade da doença orienta a estratégia terapêutica. O nosso objetivo foi definir os doentes com pancreatite ligeira que podem ser considerados para terapêutica em ambulatório com redução dos custos. Material e Métodos: Estudo prospetivo observacional com 180 doentes com pancreatite aguda ligeira segundo os scores de HAPS e Imrie. As relações entre os parâmetros bioquímicos, as alterações no score de Balthazar e o curso clinico foram examinadas. Resultados: Este estudo incluiu 180 doentes (111 mulheres, 69 homens; idade média 53.9±17.2 anos). A etiologia foi biliar em 118 (65%) e permaneceu indeterminada em 38 (21.1%) doentes, respetivamente. A tomografia computorizada (TC) realizada nas primeiras 12 h revelou pancreatite ligeira e moderada em 159 (88.3%) e 21 (11.7%) doentes, respetivamente. A TC repetida às 72h revelou pancreatite aguda, moderada e grave em 155 (86.1%), 24 (13.3%), e 1 (0.6%) dos doentes, respetivamente. As comparações entre os estadios A+B+C e D+E mostraram diferenças significativas nos níveis de amílase nos dias 1 e 3, e na PCR no dia 3. Também nos estádios D e E, a toma de narcóticos, tempo de inicio da dieta oral e a dor foram significativamente superiores. Conclusão: Não se verificaram alterações significativas na TC dos doentes com pancreatite ligeira nem às 12 nem às 72h. A maioria dos doentes (99.4%) recuperou sem complicações. Doentes com pancreatite ligeira segundos os scores de HAPS e Imrie podem ser considerados para orientação em ambulatório. A recuperação é mais longa nos estadios D e E da doença.

Palavras-chave : Pancreatite aguda; Score de Balthazar; Gravidade de doença.

        · resumo em Inglês     · texto em Inglês     · Inglês ( pdf )

 

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons