SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.27 número1Enteroscopia nos idosos: revisão de aspetos processuais, indicações, rentabilidade e segurança índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versión impresa ISSN 2341-4545

Resumen

ARAUJO-MARTINS, Miguel et al. Como é que a disseção endoscópica da submucosa está a ser implementada no tratamento de lesões gastrointestinais?: Resultados de um questionário internacional. GE Port J Gastroenterol [online]. 2020, vol.27, n.1, pp.1-17. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000501404.

Introdução e objetivos: As lesões superficiais gastrointestinais podem ser tratadas por musectomia (EMR) e/ou disseção endoscópica da submucosa (ESD). Estas técnicas são usadas frequentemente nos países asiáticos, mas a experiência é mais limitada nos países ocidentais. O objetivo deste estudo foi avaliar a implementação atual da ESD nos países ocidentais. Métodos: Gastroenterologistas ocidentais (n = 279) com artigos publicados entre 2005 e 2017 relacionados com EMR/ESD foram solicitados a preencher um questionário online, no período de Dezembro 2017 até Fevereiro 2018. Resultados: Um total de 58 gastroenterologistas (21%) completou o inquérito. Trinta realizaram ESD esofágica (52%); 45 gástrica (78%); 36 coloretal (62%); e 6 duodenal (10%). A mediana do número total de lesões ressecadas por endoscopista foi 190, sendo que, em 2016, a mediana de lesões tratadas por cada gastroenterologista foi 41 (7 [IQR 1-21] no esófago, 6 [IQR 4-16] no estômago e 28 [5-63] no cólon e reto). A taxa de ressecção em bloco foi de 97% nas lesões esofágicas; 95% nas lesões gástricas e 84% nas lesões coloretais, com uma proporção de casos R0 de 88, 91 e 81%, respetivamente. A taxa de casos curados foi de 69, 70 e 67%, respetivamente. A taxa de complicações graves (perfuração e hemorragia tardia) foi maior na ESD coloretal (12% dos casos vs. 6% no esófago e 7% no estômago). A maioria das lesões esofagogástricas eram adenocarcinomas intramucosos (59% no esófago; 47% no estômago), enquanto as lesões coloretais eram maioritariamente adenomas (59%). Conclusões: Este estudo mostra uma disseminação da ESD na europa por um maior número de centros e gastrenterologistas. Os nossos resultados sugerem uma utilização e eficácia global de acordo com as recomendações europeias.

Palabras clave : Disseção endoscópica da submucosa; Questionário; Lesões superficiais gastrointestinais.

        · resumen en Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )

 

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons