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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

VELOSA, José  e  MACEDO, Guilherme. Eliminação da hepatite C em Portugal: um mito urbano?. GE Port J Gastroenterol [online]. 2020, vol.27, n.3, pp.166-171. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/222505582.

O peso relativo da infecção pelo vírus da hepatite C permanece muito elevado apesar dos enormes progressos verificados na cura da infecção. A elevada prevalência da hepatite C, sobretudo nos nos grupos vulneráveis e em particular nos utilizadores de drogas, pode comprometer o atingimento das metas da WHO para 2030 com redução de 90% de novas infecções e redução de mortalidade em 65%. A terapêutica com os antivíricos de acção directa mais recentes, pangenotípicos, proporciona taxas de cura da ordem dos 97% com tratamento oral de curta duração (8-12 semanas), e com excelente perfil de segurança e tolerabilidade. A curada infecção ocasiona significativos ganhos em saúde derivados da prevenção das complicações da cirrose, sobretudo do carcinoma hepatocelular, e do transplante hepático. A eliminação da hepatite parece exequível com a aplicação de um programa de massificação da terapêutica, incidindo particularmente nas populações vulneráveis, através de estratégias de microeliminação, e na população geral com rastreio baseado na idade. A redução do reservatório do vírus (o homem é o único reservatório), é determinante para a sua eliminação.

Palavras-chave : Hepatite C; Estratégias de microeliminação; Saúde publica.

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