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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versión impresa ISSN 2341-4545

Resumen

MASSINHA, Paulo; CUNHA, Inês  y  TOME, Luís. Lesão de Dieulafoy: factores preditivos de recidiva precoce e follow up a longo prazo. GE Port J Gastroenterol [online]. 2020, vol.27, n.4, pp.237-243. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000504720.

Introdução: A lesão de Dieulafoy (LD) é uma causa pouco frequente de hemorragia digestiva. Os avanços na endoscopia permitiram um aumento na taxa de deteção e na eficácia terapêutica, contudo, permanecem dúvidas na abordagem hemostática mais eficaz, nas causas de falência terapêutica e de recidiva precoce, assim como no follow up a longo prazo. Objectivos: Avaliar a eficácia do tratamento endoscópico para a LD, identificar eventuais factores de risco para a recidiva precoce e os resultados a longo prazo. Métodos: Avaliaram-se todos os pacientes com LD, admitidos num hospital terciário, entre 01/01/2007 e 31/12/2018. Determinou-se a forma de apresentação, patologias associadas, medicação habitual, abordagem terapêutica e eventual recidiva. Uma entrevista telefónica foi realizada a todos os doentes para averiguar os resultados a longo prazo. Resultados: Identificaram- se 73 doentes com LD, 45 (61.6%) do sexo masculino, idade média no diagnóstico 74 ± 15 anos. Trinta e nove apresentavam a LD no estômago, 15 no duodeno, dois no delgado, três no cólon e 11 no recto. Foram necessarios um número mediano de 2 exames endoscópicos para diagnóstico. O Rockall médio, na hemorragia digestiva alta, foi de 4 (range 2-7). Em 95% dos casos não se verificou hemorragia activa após tratamento endoscópico. Apenas dois doentes necessitaram de radiologia de intervenção e um de cirurgia. 14 doentes (19%) apresentaram recidiva, 12 durante o internamento e dois num periodo de follow up mediano de 51 meses (range 1-117). Não houve diferença entre os grupos com e sem recidiva precoce em relação à idade, género, valores de hemoglobina à apresentação, presença de choque, patologias associadas e anticoagulação. A toma de antiagregantes teve uma relação estatisticamente significativa com a recidiva precoce (p = 0.003). Conclusão: A terapêutica endoscópica é segura e eficaz na LD. Pacientes antiagregados têm maior propabilidade de recidiva precoce. O prognóstico a longo prazo é excelente, mesmo nos pacientes apenas tratados por métodos endoscópicos.

Palabras clave : Lesão de Dieulafoy; Exulceratio simplex; Hemorragia gastrointestinal; Endoscopia.

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