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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

STREBEL, Hendrik et al. Papel dos biomarcadores cerebrais S-100-beta e enolase neurónio-específica para a deteção e vigilância da encefalopatia hepática na cirrose antes, durante e após terapêutica com L-rnitina-L-aspartato. GE Port J Gastroenterol [online]. 2020, vol.27, n.6, pp.391-403. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000507225.

Introdução: A encefalopatia hepática (EH) na cirrose é vista como o resultado de edema cerebral de baixo grau dos astrócitos. Biomarcadores cerebrais serológicos S-100-beta e enolase neurónio-específica (NSE) estão frequentemente elevados na lesão cerebral. A nossa hipótese é que os neuromarcadores S-100-beta e NSE podem ser usados no diagnóstico de EH, quando comparados com os meios diagnósticos standard. Material e Métodos: Estudo prospectivo não randomizado foi realizado usando L-ornitina- L-aspartato (LOLA) no tratamento da EH. O endpoint primário foi a avaliação dos neuromarcadores S-100-beta e NSE para a deteção e vigilância da EH. Foram endpoints secundários a eficácia da LOLA no curso da EH e o papel diagnóstico do Portosystemic-Encephalopathy-Syndrome score (PHES) e do critical flicker frequency (CFF). Para o diagnóstico de EH oculta (EHO) ou declarada (EHD) foram avaliados os West-Haven criteria (WHC), PHES e CFF à entrada do estudo. LOLA foi administrada (20 g ev) por 6 dias. No fim do estudo os testes de EH foram repetidos. Os níveis de S-100-beta, NSE e amónia foram avaliados em todos os doentes antes, durante e após a terapêutica com LOLA. Resultados: Foram incluídos 30 doentes no estudo. À entrada EHO foi diagnosticada em 50% e EHD nos restantes 50% dos participantes. Um total de 25 doentes completaram o estudo. Após a terapêutica com LOLA, verificou-se deterioração da EH em < 11%, enquanto a maioria dos doentes melhorou (melhoria CFF em 79%). Não se demonstrou nenhuma correlação significativa com a gravidade da EH (tendo em conta os WHC, PHES e CFF) para nenhum dos parâmetros bioquímicos. Para além disso, não se demonstraram variaões significativa nos biomarcadores cerebrais durante o período de tratamento. Discussão: Apesar do CFF e do PHES apresentarem boa correlação com a resposta terapêutica, a S-100-beta e a NSE não se correlacionaram significativamente com a gravidade da EH quando comparado com os outros métodos diagnósticos standard, não parecendo ser marcadores bioquímicos úteos para a vigilância da resposta terapêutica.

Palavras-chave : Cirrose; Critical flicker frequency; Encefalopatia hepática; L-ornitina-L-aspartato; Enolase neurónio-específica; PSE-testing; S-100-beta; West-Haven criteria.

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