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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545versão On-line ISSN 2387-1954

Resumo

BISPO, Miguel et al. O papel da ecoendoscopia no estadiamento do cancro do pâncreas na era da terapêutica neoadjuvante e da medicina personalizada. GE Port J Gastroenterol [online]. 2021, vol.28, n.2, pp.111-120.  Epub 20-Jan-2022. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000509197.

No cancro do pâncreas é fundamental um estadiamento preciso para a decisão terapêutica. Na prática clínica, isto inclui o estadiamento TNM e a avaliação da ressecabilidade cirúrgica, baseada numa avaliação imagiológica multimodal. As recomendações de consenso recomendam a tomografia computorizada (TC) multi-detector, com protocolo pancreático, como exame de primeira linha para o estadiamento TNM e determinação de invasão vascular loco-regional. Na doença loco-regional não-metastática (após TC inicial), a ressonância magnética e a ecoendoscopia poderão acrescentar informação relevante, com potencial impacto na decisão terapêutica. A ecoendoscopia apresenta vantagens únicas comparativamente a outros métodos de estadiamento, sendo particularmente útil na avaliação da relação do tumor com a confluência espleno-portal (especialmente na presença de tumores pequenos e isodensos/mal-definidos na TC), no estadiamento ganglionar loco-regional (N) e na detecção de ascite. À medida que caminhamos no sentido da utilização crescente de quimioterapia neoadjuvante e da Medicina personalizada, a relevância da biopsia guiada por ecoendoscopia também aumenta. A recente disponibilização de agulhas de biopsia de terceira geração aumentou significativamente a rentabilidade diagnóstica da punção guiada por ecoendoscopia, obtendo cellblocks para avaliação histológica em cerca de 95% dos casos (com apenas duas passagens), permitindo a realização de estudos ancilares, como avaliação imuno-histoquímica e caracterização molecular do tumor. No presente artigo os autores apresentam uma perspetiva do papel atual da ecoendoscopia e da biopsia guiada por ecoendoscopia no algoritmo de estadiamento do cancro do pâncreas. É ainda analisada a evidência atual que favorece o papel crescente da terapêutica neoadjuvante e a importância da seleção individualizada do tratamento, baseada na definição do subtipo de tumor e na caracterização molecular.

Palavras-chave : Ecoendoscopia; Biopsia por agulha fina; Estadiamento do cancro do pâncreas; Medicina personalizada; Terapêutica neoadjuvante; Terapêutica de precisão.

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