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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545versão On-line ISSN 2387-1954

Resumo

RIO-TINTO, Ricardo  e  CANENA, Jorge. Terapêutica endoscópica das fugas biliares pós-colecistectomia. GE Port J Gastroenterol [online]. 2021, vol.28, n.4, pp.265-273.  Epub 28-Fev-2022. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000511527.

As fugas biliares pós colecistectomia podem ocorrer em 0,3 a 2,7% dos casos, sendo frequentemente mais complexas e difíceis de tratar quando comparamos as lesões provocadas pela abordagem laparoscópica versus cirurgia clássica. Associadamente a sua incidência não tem diminuído apesar da melhoria do treino em laparoscopia e do desenvolvimento tecnológico. O tratamento das fugas biliares evoluiu da cirurgia para a endoscopia permitindo, através da colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE), executar vários procedimentos que têm como objetivo divergir preferencialmente o fluxo biliar através da papila para o duodeno e assim reduzir ou eliminar a pressão no sistema biliar, eliminando o fluxo de bílis através da perfuração e criando condições para o seu encerramento. Para fugas simples a taxa de sucesso da CPRE é muito elevada. Contudo, existem fugas mais graves e complexas com necessidade de múltiplas intervenções, não estando definidas estratégias claras para o tratamento endoscópico, persistindo alguma discussão em relação ao timing ideal para intervir, à melhor técnica a utilizar (esfincterotomia isolada ou associada à colocação de próteses biliares, se estas devem ser metálicas ou plásticas e, neste ultimo caso, se únicas ou múltiplas), ao período de tempo em que devem permanecer as próteses biliares, e quando assumir a falência do tratamento. Neste artigo iremos rever os tipos e a classificação das lesões pós-cirúrgicas das vias biliares, nomeadamente das fugas, assim como a evidência para o tratamento endoscópico destas últimas.

Palavras-chave : Fuga biliar; Prótese biliar; Colecistectomia; Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica; CPRE; Esfincterotomia.

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