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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

FERREIRA, Alexandre Oliveira et al. Luz de banda estreita versus luz branca para a deteção de lesões serreadas sésseis do cólon e reto: um ensaio randomizado. GE Port J Gastroenterol [online]. 2023, vol.30, n.5, pp.42-48.  Epub 01-Dez-2023. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000526606.

Introdução:

O cancro do cólon e reto é a neoplasia mais frequente considerando os dois géneros. . A deteção de lesões pré-malignas por colonoscopia está associada a uma redução da incidência e da mortalidade. Estudos sobre a utilização da luz de banda estreita (NBI) na deteção de lesões serreadas tiveram resultados promissores, mas heterogéneos.

Métodos:

Realizámos um ensaio clínico randomizado para comparar o número médio de lesões serreadas e lesões hiperplásicas ≥10 mm com NBI ou luz branca de alta-definição (HD-WL). Como resultados secundários comparámos a prevalência e as taxas de deteção de lesões serreadas sésseis, adenomas e todas as lesões.

Resultados:

Foram randomizados 782 doentes (392 no grupo HD-WL e 390 no grupo NBI). O número médio de lesões serreadas e hiperplásicas ≥10 mm não apresentou diferença estatisticamente significativa entre dois grupos (0.118 vs. 0.156, p = 0.44). A taxa de deteção de adenomas (55.2% vs. 53.2%, p = 0.58) e a taxa de deteção de lesões serreadas sésseis (6.8% vs. 7.5%, p = 0.502) também não foram diferentes. O tempo de retirada foi maior no grupo NBI (10.88 vs. 9.47 min, p = 0.004) e o tempo total de procedimento teve um ligeiro aumento não atingindo significância estatística (20.97 vs. 19.30 min, p = 0.052).

Conclusão:

A utilização da luz NBI por rotina não aumenta a deteção de lesões serreadas nem de qualquer lesão pré-maligna e aumenta o tempo de retirada na colo-noscopia.

Palavras-chave : Colonoscopia; Qualidade; Adenoma; Lesão serreada sessil; Cromoendoscopia; Luz de banda estreita.

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