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GE-Portuguese Journal of Gastroenterology

versão impressa ISSN 2341-4545

Resumo

MASCARENHAS, André et al. Abordagem atual à disfagia: Uma revisão dos distúrbios da motilidade esofágica e respetivo tratamento. GE Port J Gastroenterol [online]. 2023, vol.30, n.6, pp.1-11.  Epub 01-Fev-2024. ISSN 2341-4545.  https://doi.org/10.1159/000529428.

Contexto:

A disfagia é uma condição prevalente que poderá ter impacto negativo na qualidade de vida dos doentes. No entanto, a abordagem terapêutica dos distúrbios

da motilidade esofágica não está ainda padronizada.

Sumário:

A disfagia define-se como uma sensação subjetiva de dificuldade de deglutição que pode resultar de uma etiologia orofaríngea ou esofágica. Na disfagia esofágica, após exclusão de causas estruturais e lesões da mucosa esofágica, o estudo por manometria de alta resolução (MAR) está indicado como avaliação por excelência para o diagnóstico de distúrbios da motilidade esofágica. A implementação da MAR aumentou a sensibilidade para o diagnóstico de acalásia, como também melhorou a nossa compreensão dos distúrbios espásticos e de hipomotilidade do corpo esofágico. A Classificação de Chicago v4.0 utiliza uma abordagem hierárquica fornecendo um diagnóstico padronizado dos distúrbios da motilidade esofágica, o que permite uma abordagem terapêutica adaptada às diferentes condições. Frequentemente manifesta-se como uma condição clínica crónica com amplo impacto na saúde e bem-estar dos afetados, dada as suas consequências físicas e psicossociais. Pode estar associada a complicações graves, incluindo desnutrição e pneumonia por aspiração, bem como isolamento social, depressão e ansiedade, com redução acentuada da qualidade de vida. A maioria dos distúrbios da motilidade esofágica, à exceção da acalásia, tende a ter um curso benigno a longo prazo com sintomas de disfagia e de dor torácica não cardíaca que podem melhorar significativamente ao longo do tempo. Os outcomes reportados pelo doente (PRO) são ferramentas de autoavaliação que captam a experiência da doença dos afetados e ajudam os profissionais a entender melhor os sintomas na perspetiva dos doentes. Portanto, os PROs têm um papel crítico

na prestação de cuidados centrados no doente.

Mensagens-Chave:

Doenças motoras deverão ser excluídas na presença de disfagia esofágica não obstrutiva. A terapêutica instituída deverá ser definida mediante a gravidade dos sintomas reportados pelo doente.

Palavras-chave : Disfagia; Motilidade esofágica; Outcomes reportados pelos doentes.

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