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Portuguese Journal of Public Health

versión impresa ISSN 2504-3137versión On-line ISSN 2504-3145

Resumen

MONIZ, Marta; SOARES, Patrícia  y  NUNES, Carla. Dinâmicas de transmissão da COVID-19: uma abordagem no espaço e no tempo. Port J Public Health [online]. 2020, vol.38, suppl.1, pp.4-10.  Epub 31-Mar-2021. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000515535.

Introdução:

No final de Janeiro de 2021, Portugal tinha mais de 700 mil casos de COVID-19 notificados. O peso da COVID-19 varia entre países e a nível nacional devido a diferentes fatores individuais e contextuais, taxas de transmissão e diferentes intervenções clínicas e de saúde pública.

Objetivos:

Identificar áreas de maior risco, semanalmente, ao nível dos municípios, entre Abril e Outubro, e a sua variação ao longo do tempo, considerando a classificação, por níveis de incidência, dos municípios.

Métodos:

Estudo ecológico com uma abordagem em 3 fases: (1) Cálculo do risco relativo (RR) do número de novos casos de COVID-19 notificados semanalmente, por município, utilizando metodologia de análise espacial; (2) Classificação dos municípios de acordo com a categorização de incidência do Centro Europeu para o Controlo de Doenças (ECDC) a 19 de Novembro; (3) Caracterização da evolução temporal do RR por grupos de incidência.

Resultados:

Entre Abril e Outubro, a média dos RR foi 0.53 com um desvio padrão de 1.44, variando entre 0 e 46.4. Globalmente, o Norte e a área de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) foram as regiões com um maior número de municípios com RR acima de 3.2. Em Abril e no início de Maio, a maioria dos municípios com RR acima de 3.2 eram do Norte, enquanto entre Maio e Agosto, a maioria dos municípios com RR acima de 3.2 eram da área de LVT. Comparando a incidência em Novembro e, analisando retrospetivamente, os RR apresentaram uma grande variação, existindo municípios, num determinado momento, com RR de 0, classificados como extremamente elevados, em Novembro.

Conclusões:

Os riscos relativos apresentaram uma variação considerável ao longo do período de tempo e espaço analisados. Nenhum município apresentou valores consistentemente “melhores” ou “piores.” Adicionalmente aos vários fatores que influenciam a dinâmica de transmissão da COVID-19, a existência de vários surtos que foram ocorrendo ao longo de todo o território nacional, pode também ajudar a explicar a variação observada. A identificação semanal de áreas críticas é importante, pois possibilita a implementação de intervenções atempadas permitindo um controlo controlar os surtos em fases iniciais.

Palabras clave : Epidemiologia; Risco relativo; COVID-19; Distribuição espacial; Dinâmicas de transmissão.

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