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Portuguese Journal of Public Health

versão impressa ISSN 2504-3137versão On-line ISSN 2504-3145

Resumo

MORALES-GABARDINO, José Antonio; REDONDO-LOBATO, Laura; RIBEIRO, João Meireles  e  BUITRAGO, Francisco. Distribuição geográfica dos tempos das urgências em acidentes de trânsito na Extremadura. Port J Public Health [online]. 2021, vol.39, n.2, pp.78-87.  Epub 26-Nov-2021. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000519858.

Objetivo:

Analisar o tempo de resposta e tempo de transporte dos Serviços Médicos de Emergência (EMS), dependendo da sua localização urbana ou rural, para atender vítimas de acidentes de trânsito que tiveram lugar nas diferentes áreas geográficas da Extremadura (Espanha), de 2012 a 2015.

Métodos:

Estudo transversal dos dados do Centro de Coordenação de Resposta a Emergências 112 (ERCC-112) sobre acidentes de trânsito atendidos pelos EMS. Definiu-se tempo de resposta como o decorrido entre receção do pedido de auxílio e chegada do EMS ao acidente, e tempo de transporte como aquele entre saída do lugar do acidente e chegada ao hospital de referência. Consideraram-se EMS rurais aqueles situados em localidades sem hospital e EMS urbanos os localizados em vilas ou cidades com um hospital.

Resultados:

Durante os quatro anos estudados, 5,572 acidentes de trânsito solicitaram assistência através do ERCC-112. Dos 2,875 acidentes (51,9%) em que foram mobilizados EMS, 55.4% tiveram lugar em vias urbanas e os restantes em interurbanas. Faleceram 113 pessoas (idade média 48.4 ± 19.0 anos, amplitude 15-84 anos) no lugar do acidente ou antes da chegada ao hospital, 88.5% das quais em acidentes interurbanos. O tempo de resposta médio dos EMS urbanos e rurais foi 10.7 ± 7.3 e 18.0 ± 12.6 min (p < 0.001) e o tempo de transporte médio 13.2 ± 11.7 e 45.2 ± 25.0 min (p = 0.009). O tempo de resposta superou o ótimo de 30 minutos só nas áreas mais periféricas da Extremadura, enquanto que o tempo de transporte excedeu o ótimo de 90 minutos nas regiões mais orientais de duas áreas de saúde (Cáceres e Don Benito-Villanueva). Das vítimas atendidas por EMS rurais, 19.1% foram classificadas como tendo prognóstico sério ou como tendo falecido, comparado com 11.2% (p = 0.048) das vítimas atendidas por EMS urbanos.

Conclusões:

A localização geográfica dos EMS na Extremadura (Espanha) garante tempos de resposta em acidentes de trânsito adequados, tanto em zonas rurais como urbanas. Porém, os tempos de transporte recomendados foram às vezes superados nas regiões mais periféricas, devido à localização dos hospitais.

Palavras-chave : Serviços médicos de emergência; Unidades de resposta a emergências; Tempo de resposta; Tempo de transporte; Acidentes de tráfico rodoviários; Veículos a motor.

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