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Portuguese Journal of Public Health

versão impressa ISSN 2504-3137versão On-line ISSN 2504-3145

Resumo

SOUSA, Paulo et al. Contributos para o Plano Estratégico da Segurança dos Doentes 2021-2026: Uma metodologia robusta baseada numa abordagem de métodos mistos. Port J Public Health [online]. 2021, vol.39, n.3, pp.175-192.  Epub 31-Dez-2021. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000521722.

Introdução:

Vários países têm priorizado a Segurança do Doente no contexto das políticas de saúde. A definição de um plano estratégico, enquanto ferramenta válida e útil para orientar a ação das organizações de saúde, é um processo muito importante para definir prioridades, identificar as ações a ser implementadas e o papel que cada parceiro deve assumir. Em Portugal, concretizado o Plano Nacional para a Segurança dos Doentes (PNSD) 2015-2020, tornou-se necessário desenvolver uma proposta, que assentasse numa metodologia robusta e participativa, para a definição do novo Plano estratégico para a segurança dos doentes.

Métodos:

A metodologia aplicada privilegiou a revisão de literatura científica e de orientações internacionais e nacionais e o feedback dos principais stakeholders na área. Optou-se por um estudo transversal de metodologia mista. Como fontes secundárias de informação, utilizamos documentação oficial, relatórios institucionais e revisão de literatura científica. Os dados primários, foram recolhidos por intermédio de questionário (aplicado aos elementos das Comissões de Qualidade e Segurança de hospitais e ACES do SNS); realizaram-se entrevistas e focus group a especialistas na área segurança do doente.

Resultados e discussão:

É fundamental reforçar a cultura de segurança e a formação na área da segurança do doente; melhorar a comunicação; aumentar o envolvimento da liderança e promover a participação do doente/ família. A nível local, identificamos falta de recursos, de tempo protegido e falta de envolvimento da liderança nas estratégias de segurança do doente.

Conclusões:

Neste estudo aplicou-se uma metodologia robusta num processo participativo que envolveu diferentes parceiros com interesse e responsabilidade na área da segurança dos doentes. Recomenda-se um alinhamento entre os níveis local/ regional/nacional, para concretizar a monitorização dos indicadores e definir prioridades, ações e atividades na área da segurança do doente. O reforço de parcerias e o alinhamento entre a missão das organizações de saúde e as prioridades definidas no PNSD 2021-2026 serão cruciais para melhorar a segurança do doente.

Palavras-chave : Segurança do doente; Planos estratégico; Eventos adversos; Qualidade em saúde.

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