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Portuguese Journal of Public Health

versión impresa ISSN 2504-3137versión On-line ISSN 2504-3145

Resumen

ALMEIDA, Inês; ROCHA, Clara  y  BALTEIRO, Jorge. Prevalência da automedicação em adolescentes portugueses. Port J Public Health [online]. 2022, vol.40, n.2, pp.122-129.  Epub 31-Ago-2022. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000525885.

A automedicação é considerada um dos comportamentos de risco para a saúde encontrado entre os adolescentes. Este estudo teve como principal objetivo determinar a prevalência da automedicação de adolescentes portugueses. Foi realizado um estudo observacional de coorte transversal. A amostra compreende 420 adolescentes, dos quais 343 (81.7%; 95% CI: 77.8-85.2) já se automedicaram e 277 (66.0%; 95% CI: 61.4-70.5) automedicaram-se nos últimos 6 meses. Os principais problemas de saúde que motivaram a automedicação foram a dor de cabeça (76.7%), gripe/constipações (70.6%), dor de garganta (56%) e febre (54.5%). O paracetamol foi o medicamento mais consumido na auto-medicação (86.9%) seguido do Ibuprofeno (83.1%). O local mais referido para a aquisição de medicamentos foi a farmácia (87.8%), no entanto, 221 adolescentes (64.4%) referiram que se automedicam com os medicamentos que têm em casa. Dos adolescentes que recorreram à automedicação, 59.6% procuraram informações ou esclarecimentos adicionais do medicamento e 53.9% referiram a bula como a principal fonte. Uma parte significativa dos inquiridos (84.3%) acredita que a auto-medicação poder ser aceitável para tratar doenças menores. Observou-se que a automedicação é muito comum nos adolescentes portugueses com idades entre 14 e 19 anos, tornando-se importante a definição de estratégias para a divulgação do uso racional do medicamento nesta população.

Palabras clave : Adolescente; Automedicação; Conhecimento; Epidemiologia; Prevalência.

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