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Portuguese Journal of Public Health

versão impressa ISSN 2504-3137versão On-line ISSN 2504-3145

Resumo

ADVINHA, Ana Margarida et al. Vivências e aprendizagens durante a pandemia COVID-19 - Perceção dos Profissionais de Farmácia Comunitária. Port J Public Health [online]. 2023, vol.41, n.2, pp.122-131.  Epub 30-Set-2023. ISSN 2504-3137.  https://doi.org/10.1159/000531446.

Introdução:

Durante a pandemia de COVID-19, os profissionais de farmácia comunitária (FC) estiveram entre os que apresentaram maior risco de contrair SARS-CoV-2, o que obrigou a grandes adaptações.

Objetivos:

Descrever as alterações implementadas nas FC durante a pandemia, compreender a percepção dos profissionais sobre as suas vivências e explorar as mudanças a serem mantidas. Metodologia: estudo observacional e transversal (junho-setembro de 2020). A população alvo foram os profissionais de FC a trabalhar em Portugal há >2 anos e atender o público durante a pandemia.

Resultados:

353 participantes, 84% do sexo feminino (idade média - 37,6 anos) e 81% eram farmacêuticos (média de experiência profissional de 12,9 anos). Nas dimensões “gestão e organização”, as mudanças mais referidas foram a adaptação a alterações legislativas (90%), flutuações de tesouraria (82%) e redução do horário de trabalho (46%). Apenas 2% recorreram ao lay-off simplificado. No back office: necessidade de adequação do stock (93%) e aquisição de equipamentos de proteção individual (99%). No front office: alteração das políticas de atendimento - atendimento ao postigo ou abertura condicional (92%), vias de chegada dos pedidos dos utentes (91%) e entrega ao domicílio (82%). Alterações físicas ocorreram em 100% das farmácias. Os procedimentos implementados com maior frequência foram a utilização de sistemas de proteção e EPI, a articulação com farmácias hospitalares para dispensa de medicamentos de proximidade (75%) e formação nesta área (55%). Em relação ao clima interpessoal, foram evidentes as melhorias na ligação entre os membros da equipa: aumento da inter-ajuda (57%), solidariedade (54%) e coesão do grupo (50%); no relacionamento com os utentes, a maioria referiu a substituição do utente habitual por terceiros (71%) e alterações nos canais de comunicação (aumento da utilização de meios tecnológicos 68%).

Conclusões:

Os resultados ilustram o profundo impacto da pandemia nos profissionais de FC, tanto a nível profissional como pessoal. Também de destacar a importância do papel da FC como espaço de saúde de proximidade e apoio à comunidade.

Palavras-chave : Aprendizagens; Farmácia comunitária; Pandemia Covid-19; Profissionais; Vivências.

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