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Political Observer

versão impressa ISSN 2795-4757versão On-line ISSN 2795-4765

Resumo

VICENTE, Adérito. As respostas europeias às idiossincrasias nucleares ucranianas: da independência de Kiev à agressão de Moscovo (1991-2022). Political Observer [online]. 2023, vol.19, pp.37-48.  Epub 01-Jun-2023. ISSN 2795-4757.  https://doi.org/10.59071/2795-4765.rpcp2023.19/pp-37-48.

Desde a independência da Ucrânia em 1991 até a invasão em larga escala do território ucraniano por parte da Rússia em 2022, o envolvimento internacional da União Europeia (UE) na postura nuclear de Kiev pode ser caracterizado como partindo de uma política comum vaga e marginal na esfera do desarmamento para uma política comum ‘despretensiosa’ e coerente de não-prolife- ração nuclear. Durante este período, Bruxelas contou com Washington para assumir a liderança desse processo. Neste contexto, o meu objetivo é descrever qual foi e é o papel da UE na postura nuclear da Ucrânia. Assim sendo, proponho que o envolvimento da UE (mesmo que marginal) pode ser analisado em dois períodos distintos. Em primeiro lugar, estudo o papel da UE durante o período entre a dissolução da União Soviética e o desmantelamento completo das armas nu- cleares na Ucrânia depois da assinatura do chamado Memorando de Budapeste. Em segundo lugar, examino os esforços da UE para promover a não-proliferação e a agenda de desarmamento nuclear entre os dois momentos críticos da história recente ucraniana: por um lado, a da invasão encoberta da Rússia ao leste da Ucrânia em 2014, e, por outro lado, a invasão total ao território ucraniano por parte de Moscovo em 2022. No fim, examino também os efeitos desses eventos para a atual ordem nuclear e de segurança europeia.

Palavras-chave : armas nucleares; desarmamento; Memorando de Budapeste; Ucrânia; União Europeia.

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