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Portuguese Journal of Dermatology and Venereology

versão impressa ISSN 2795-501Xversão On-line ISSN 2795-5001

Resumo

QUEIROS, Catarina  e  DE ALMEIDA, Luis Soares. Ensino pré-graduado da dermatologia em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras. Port J Dermatol Venereol. [online]. 2022, vol.80, n.1, pp.9-14.  Epub 16-Maio-2022. ISSN 2795-501X.  https://doi.org/10.24875/pjd.m22000003.

Introdução:

Embora os Dermatologistas representem uma pequena proporção dos médicos em Portugal, a patologia dermatológica é muito frequente, desde logo a nível dos Cuidados de Saúde Primários. Nesse sentido, a formação adequada em Dermatologia é essencial, nomeadamente para estudantes de medicina que posteriormente seguirão outras especialidades.

Objetivos:

Analisar o estado da arte do ensino pré-graduado da Dermatologia em Portugal.

Métodos:

Foi aplicado um questionário eletrónico aos responsáveis das várias Faculdades de Medicina. As perguntas incidiram, entre outros tópicos, no número de horas de ensino, número de docentes e alunos, métodos de ensino e avaliação, currículo e competências abrangidas.

Resultados:

As oito Faculdades de Medicina portuguesas responderam ao inquérito. O número de horas de ensino de Dermatologia variou entre 14 horas e 60 horas. Os métodos de ensino diferiram entre as Faculdades, incluindo aulas teóricas, tutoriais ou teórico-práticas e aulas práticas, entre outros. Em relação ao conteúdo das aulas teóricas, que continuam a ser o principal método de ensino, todas as Faculdades incluem as neoplasias cutâneas no seu currículo, seguindo-se em frequência o eczema e as infeções cutâneas. Todas as Faculdades de Medicina estão atualmente a avaliar a competência dos alunos na Dermatologia, sendo as perguntas de escolha múltipla o método mais frequentemente utilizado.

Conclusões:

Embora se tenham alcançado algumas melhorias nos últimos anos, a formação pré-graduada em Dermatologia continua a enfrentar alguns problemas, nomeadamente a falta de docentes, o número excessivo de alunos e a alocação insuficiente de recursos por parte dos diretores das faculdades de medicina. Para melhorar o ensino da dermatologia em Portugal, um dos pontos mais importantes seria o estabelecimento de um currículo pré-definido que pudesse servir de base às várias Faculdades. Uma melhor distribuição dos conteúdos programáticos pelos anos básicos e clínicos e o acesso a plataformas digitais com recursos selecionados seriam formas adicionais de melhorar e padronizar o ensino da dermatologia, a fim de dotar os futuros médicos das competências necessárias para diagnosticar e/ou gerir patologias dermatológicas comuns.

Palavras-chave : Dermatologia/educação; Educação; Medicina; Graduação; Portugal; Estudantes.

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