Servicios Personalizados
Revista
Articulo
Indicadores
- Citado por SciELO
- Accesos
Links relacionados
- Similares en SciELO
Compartir
Portuguese Journal of Dermatology and Venereology
versión impresa ISSN 2795-501Xversión On-line ISSN 2795-5001
Resumen
PIRES, Carla Andrea Avelar et al. Dermatofitoses: estudo clínico e terapêutico em centro de referência na Amazônia oriental. Port J Dermatol Venereol. [online]. 2022, vol.80, n.2, pp.86-93. Epub 02-Ago-2022. ISSN 2795-501X. https://doi.org/10.24875/pjdv.m22000025.
Introdução:
Dermatofitoses constituem as infecções fúngicas da pele, cabelo e unha mais comuns em seres humanos, acometendo cerca de 20% da população mundial e todas as faixas etárias.
Objetivos:
Analisar características clínicas, epidemiológicas e terapêuticas de pacientes com dermatofitoses atendidos num serviço de referência em dermatologia geral e tropical na região da Amazônia Brasileira.
Métodos:
Foram analisados 75 prontuários do período de janeiro de 2016 a janeiro de 2020, cujos dados sobre formas clínicas, tratamento e recorrência foram coletados em protocolo próprio dos pesquisadores. Foi utilizado o teste Qui-quadrado de aderência na análise estatística e para a tomada de decisão adotou-se p < 0,05.
Resultados:
Houve predomínio do sexo feminino, média de 49 anos de idade, e em 28% dos casos observaram-se mais de 10 lesões no mesmo indivíduo. O principal tipo de dermatofitose foi onicomicose em adultos, seguida por Tinea capitis (24%) na faixa etária pediátrica (média 11,39 anos). De forma geral, idosos (37,33%) e crianças (26,67%) foram os mais atingidos. Optou-se, na maioria dos casos, pelo tratamento com medicações tópicas e sistémicas combinadas, sendo a griseofulvina e a terbinafina as mais prescritas para o tratamento sistêmico e a ciclopirox olamina o principal tópico prescrito (36%). Apesar de 77,3% dos pacientes terem comparecido em consulta subsequente, 25,33% recidivaram em menos de um ano.
Conclusão:
Os dados analisados ressaltam a importância do diagnóstico e tratamento precoce das dermatofitoses, sobretudo em idades extremas —faixa etária pediátrica e idosos— além de destacar a importância ativa das medidas não farmacológicas na viabilização da redução de recidivas e morbilidade aos pacientes.
Palabras clave : Dermatofitoses; Tinea; Tratamento.