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Portuguese Journal of Dermatology and Venereology
versão impressa ISSN 2795-501Xversão On-line ISSN 2795-5001
Resumo
DAVANCO, Rodrigo César et al. Melanoma lentiginoso subungueal acral: a importância do diagnóstico e tratamento precoces. Port J Dermatol Venereol. [online]. 2022, vol.80, n.2, pp.151-154. Epub 02-Ago-2022. ISSN 2795-501X. https://doi.org/10.24875/pjd.m22000018.
O melanoma lentiginoso acral é incomum, representando cerca de 4 a 6% de todos os melanomas que afetam a população caucasiana, porém é a forma mais frequente em descendentes de asiáticos e africanos, com prevalência acima de 50%. O pico de incidência é por volta da sexta década de vida e afeta ambos os sexos de forma igualitária. A etiologia é incerta, porém suspeita-se que o trauma local e o stress traumático fazem parte dos possíveis fatores desencadeantes. Onicomicose, hematoma subungueal e a melanoníquia estriada gerada por um nevo na matriz ungueal fazem parte do diagnóstico diferencial.
Apresentaremos o caso de uma paciente jovem com melanoníquia em primeiro quirodáctilo direito, de início recente e com alteração progressiva da lesão, tanto na coloração como na espessura das linhas. O estudo histopatológico confirmou o diagnóstico de melanoma subungueal in situ. A abordagem cirúrgica com remoção do aparato ungueal e conservação da falange distal mostrou-se eficaz e sem recidiva ao fim de 2 anos de seguimento clínico.
Palavras-chave : Melanoma; Antígeno MART-1; Nevos e melanoma.