SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.82 número1Paniculite na reativação da doença de Chagas em paciente transplantado cardíacoLinfoma anaplásico de grandes células cutâneo primário: relato de caso índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Portuguese Journal of Dermatology and Venereology

versión impresa ISSN 2795-501Xversión On-line ISSN 2795-5001

Resumen

LOPES, Ana G. et al. Um caso de dermatite autoimune à progesterona. Port J Dermatol Venereol. [online]. 2024, vol.82, n.1, pp.61-64.  Epub 03-Ene-2024. ISSN 2795-501X.  https://doi.org/10.24875/pjdv.23000073.

Descreve-se o caso de uma doente do sexo feminino de 41 anos, previamente saudável, sem antecedentes de dermatite atópica ou dermatite alérgica. A doente é avaliada na consulta de dermatologia por uma erupção pruriginosa recorrente, mensal, com 3 anos de evolução. Essas lesões geralmente apareciam 5 a 7 dias antes do início da menstruação e desapareciam aproximadamente 3 a 4 dias após o período menstrual. A doente referiu que quando esteve 2 vezes grávida e não teve sintomas nesse período. Ela tinha sido previamente tratada com anti-histamínicos e corticosteroides orais, com apenas alívio temporário. Ao exame físico, durante a fase lútea do período menstrual, a doente apresentava múltiplas maculopápulas eritematoedematosas, pruriginosas, distribuídas por todo o corpo. Vários estudos laboratoriais foram realizados e todos estavam normais ou negativos, incluindo testes de autoanticorpos e análises hormonais. Testes epicutâneos com a série padrão do Grupo Português de Dermatite de Contato (GPEDC), série de corticosteróides e série de metais revelaram reações positivas ao sulfato de níquel (++) e cloreto de paládio (+) às 72 horas. Foi realizado um teste intradérmico com medroxiprogesterona nas concentrações de 0.1 e 10 mg/mL no 7o dia do ciclo menstrual. O teste foi positivo 2 horas após a injeção e persistiu por 24 horas. Foi feito o diagnóstico de dermatite autoimune à progesterona e a doente foi tratada com tamoxifeno 40 mg/dia, com praticamente completa resolução clínica. Quatro meses após, a dose foi reduzida, sem recaída. Seis meses depois a doente continua sem sintomas ou efeitos adversos.

Palabras clave : Dermatite autoimune à; progesterona; Progesterona; Urticária autoimune; Urticária; Teste intradérmico.

        · resumen en Inglés     · texto en Inglés     · Inglés ( pdf )