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Revista de Ciências Agrárias

versão impressa ISSN 0871-018X

Rev. de Ciências Agrárias vol.36 no.2 Lisboa abr. 2013

 

Fenologia, produção e precocidade de plantas de Eugenia dysenterica visando melhoramento genético

Phenology, production and precocity of Eugenia dysenterica plants aiming breeding

Yanuzi Mara Vargas Camilo1, Eli Regina Barboza de Souza2, Rosângela Vera2 e Ronaldo Veloso Naves2

 

1 Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia. Rodovia Goiânia/Nova Veneza, Km 0, Caixa Postal 131, CEP 74690-900. Email: yanuzimvc@gmail.com, author for correspondence.

2 Universidade Federal de Goiás (EA/UFG). Emails: eliregina1@gmail.com; rosangela.vera@uol.com.br; ronaldo@agro.ufg.br.

 

RESUMO

Este estudo teve como objetivo relacionar o comportamento fenológico da cagaiteira (Eugenia dysenterica DC.) às condi­ções edafoclimáticas, selecionando plantas mais produtivas e precoces. O estudo foi desenvolvido em cagaiteiras cul­tivadas na área da Escola de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (EA/UFG), em Goiânia, GO, Brasil. Foram realizadas leituras da altura total e da circunferência do caule a 10 cm do solo. Os estudos das fenofases ocorreram semanalmente, de setembro de 2011 a abril de 2012. Os dados climatológicos foram obtidos na Estação Evaporimétrica da EA/UFG. As plantas, com 14 anos, apresentaram altura de 3,6 m a 7,5 m e circunferência de caule de 38 cm a 81 cm. A maior emissão de folhas ocorreu em setembro, juntamente com a emissão de botões e flores; e a frutificação em outubro. Progênies de Catalão, Luziânia, Goiânia e Senador Canedo se destacaram quanto à precocidade e produção de frutos, sendo indicadas para um futuro melhoramento genético.

Palavras-chave: Cagaiteira, cerrado, dados biométricos, padrões fenológicos

 

ABSTRACT

The aim of this study was to relate the phenology of Eugenia dysenterica DC. and climate conditions, selecting the most productive and precocious plants. The study was carried out in the area cultivated E. dysenterica in Escola de Agronomia at the Universidade Federal de Goiás (EA/UFG), Goiânia, GO, Brazil. Total height and the circumference of the stem 10 cm above the ground was recorded. Studies of phenophases occurred weekly from September 2011 to April 2012. Clima­tological data were obtained at Station Evaporimétrica EA/UFG. The plants, with 14 years showed height of 3.6 m to 7.5 m and stem circumference of 38 cm to 81 cm. The largest leaf emergence occurred in September, along with the budbreak of buds and flowers, and fruiting in October. Progenies of Catalão, Luziânia, Goiânia and Senador Canedo stood out for earliness and yield, being suitable for future breeding.

Keywords: Biometrics, cagaiteira, phenological patterns, savannah

 

Introdução

Um dos passos iniciais para o conhecimento das es­pécies nativas dos Cerrados é o estudo de sua biolo­gia e, em particular, de sua fenologia. Dados sobre fenologia são importantes, pois o conhecimento da época da floração, frutificação e produção são fun­damentais para embasar a coleta dos frutos de espé­cies comercialmente frutícolas, e na obtenção de se­mentes para fins silviculturais (Ribeiro et al., 1982).

Fenologia é o estudo das fases ou atividades do ci­clo de vida de plantas e sua ocorrência temporal ao longo do ano, contribuindo para o entendimento dos padrões vegetativos e reprodutivos de plantas e animais que delas dependem (Morelato, 1995). Conforme citado por Arrigoni-Blank et al. (1996), a fenologia está diretamente relacionada aos fatores ambientais, pois são estes que, geralmente, determi­nam os fenômenos biológicos. Através da fenologia podem ser estudadas as causas e as manifestações fisionômicas dos fenômenos de floração, frutifi­cação, queda de folhas e brotação de plantas. Para Rathcke e Lacey (1985), o ritmo de floração e fruti­ficação em plantas tropicais tem sido atribuído aos fatores climáticos, edáficos e bióticos, sendo que a oscilação de chuvas parece ser o fator climático mais significativo que influencia a fenologia da floração e a frutificação.

Segundo Araújo et al. (1987), o conhecimento da fe­nologia das espécies do Cerrado é de importância básica para o estabelecimento de critérios científicos que permitam melhor aproveitamento de suas po­tencialidades, especialmente no campo da fruticul­tura e da silvicultura. Esse conhecimento favorece, ainda, a elaboração de projetos de recuperação e manejo das áreas nativas com vegetação de Cerrado.

Existem algumas espécies de árvores frutíferas na­tivas do Cerrado que são particularmente impor­tantes nesse ambiente, pois apresentam potencial de utilização em sistemas tradicionais de produção agrícola, e a cagaiteira (Eugenia dysenterica DC.), da família Myrtaceae, merece destaque pelo amplo po­tencial econômico (Almeida, 1998).

A cagaiteira é uma árvore mediana (até 10 m de altura), de tronco e ramos tortuosos, com casca suberosa e fendada bem característica (Rizzini, 1971). Embora essa espécie possa ser incluída en­tre aquelas de interesse madeireiro, medicinal e ornamental, Chaves e Naves (1998) citam que sua maior utilização está no consumo de seus frutos in natura ou como doces, geléias, licores, etc. A es­pécie ocorre praticamente em todo o Cerrado, in­clusive nos estados de: Mato Grosso, Mato Gros­so do Sul, Piauí, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins, Bahia e Distrito Federal. A distribuição espacial da cagaiteira se dá em agregados, com subpopulações geograficamente descontínuas, mesmo em áreas preservadas (Chaves e Naves, 1998; Chaves, 2001).

Com o intuito de contribuir para o maior conhe­cimento da espécie, a fenologia da cagaiteira vem sendo estudada ao longo dos anos (Sano et al., 1995; Silva, 1999; Souza, 2006; Souza et al., 2008), favore­cendo maior expansão e utilização dessa espécie nativa, não apenas como alimento alternativo, mas também em sistemas de produção agrícola, recupe­ração e manejo de áreas nativas com vegetação do Cerrado e conservação de animais e vegetais em vias de extinção.

O presente estudo pretendeu conhecer o padrão fenológico de cagaiteiras oriundas de diferentes regiões do Estado de Goiás, e cultivadas no muni­cípio de Goiânia, tendo com objetivos, não só acom­panhar e registrar o comportamento fenológico da espécie, relacionando a frequência das fenofases às condições climáticas do período estudado, como também selecionar plantas que se destacaram quan­to à produção e precocidade, com o intuito de in­dicar aquelas que possam ser utilizadas em futuras pesquisas de melhoramento genético.

Material e Métodos

A pesquisa foi realizada em cagaiteiras implantadas na Escola de Agronomia e Engenharia de Alimen­tos, da Universidade Federal de Goiás (EA/UFG), em Goiânia, GO, nas coordenadas geográficas 16º35’12” de latitude Sul, 49º21’14” de longitude a Oeste de Greenwich, e 730 m de altitude.

O clima da região do Cerrado é do tipo Aw de Köppen (tropical chuvoso), caracterizado pela pre­sença de invernos secos e verões chuvosos. A pre­cipitação média anual no bioma cerrado é de 1.500 mm, variando de 750 mm a 2.000 mm (Adámoli et al., 1987), dependendo do local. Na área onde foi conduzido este estudo, a precipitação média de Se­tembro de 2011 a Agosto de 2012, período de con­dução da pesquisa, foi de 1.765,9 mm, variando de 0,0 mm nos meses mais secos do ano a 435,2 mm nos meses mais chuvosos.

As médias mensais de temperatura máxima, tem­peratura mínima, temperatura média, umidade re­lativa, precipitação e insolação foram coletadas na Estação Evaporimétrica de Primeira Classe da EA/UFG, para fins de se estabelecer correlações entre as fenofases e fatores do clima (Quadro 1).

 

 

A área é constituída exclusivamente por plantas de cagaiteiras pertencentes a uma coleção de ger­moplasma, cujo plantio foi realizado em janeiro de 1998, no espaçamento de 6,0 m x 6,0 m. Em outu­bro de 1996, foram coletados frutos de cagaiteira em dez subpopulações e amostradas de oito a doze plantas-mães por subpopulação das regiões Sudeste e central do Estado de Goiás. As subpopulações na­turais selecionadas encontravam-se nos municípios goianos de Catalão (subpopulações 1, 2 e 3); Três Ranchos (subpopulação 4); Campo Alegre de Goiás (subpopulações 5 e 6); Cristalina (subpopulação 7); Luziânia (subpopulação 8); Goiânia (subpopulação 9) e Senador Canedo (subpopulação 10). As semen­tes foram semeadas para obtenção de mudas em viveiro, tendo sido estas, posteriormente, plantadas em definitivo no campo, no total de quatro plantas de cada progênie, de forma a representar a variabi­lidade das subpopulações. O material inicial desta pesquisa, portanto, era composto por 440 plantas provenientes de 110 plantas-mães, estruturadas em dez subpopulações. Destas plantas, foram selecio­nadas para este estudo, aquelas com maior poten­cial de produção, baseando-se na produtividade registrada nos anos anteriores e no florescimento de cada planta, totalizando quarenta plantas.

Foi realizada uma única leitura de dados relativos à altura total (m), e à circunferência do caule a 10 cm da superfície do solo, em todas as plantas, no mês de abril de 2012. A altura das plantas foi obtida como auxílio de uma mira de 8 m, e a circunferência, com uma fita métrica.

As observações fenológicas foram realizadas a partir de setembro de 2011 até abril de 2012, siste­maticamente a cada quinze dias, estimando-se as proporções de folhas jovens, em relação a um to­tal de folhas nas copas. Nos períodos de floração e frutificação as observações foram realizadas se­manalmente, sendo determinadas as proporções relativas entre flores e botões florais. A metodo­logia de avaliação foi adotada conforme preco­nizado por Ribeiro e Castro (1986), podendo ser aplicada para folhação e floração. Trata-se de uma avaliação subjetiva que pode facilitar a coleta de dados fenológicos. O método possui intervalos de classes, tendo sido considerados: 0 = 0% (ausência do fenômeno), 1 = 4%, 2 = 15%, 3 = 30%, 4 = 50%, 5 = 70%, 6 = 85%, 7 = 96% e 8 = 100%. Para a frutifica­ção foram anotadas as quantidades de frutos por planta amostrada.

Foi calculada a média mensal dos eventos fenoló­gicos observados nos indivíduos. Foram calculadas correlações de Pearson entre os dados climatológi­cos e os dados das fenofases. Todas as análises es­tatísticas foram realizadas utilizando-se o programa estatístico SAS (2010).

Resultados

As plantas de cagaiteiras, com quatorze anos após o plantio, apresentaram altura variando de 3,6 m a 7,5 m, sendo a média de 5,82 m. A maioria das plantas (72,5%) apresentou altura entre 6,0 m e 7,0 m (Figura 1).

 

 

Em plantas de cagaiteiras localizadas no Estado de Goiás em condições natural, Souza (2006) encontrou a altura dessa espécie variando de 6,30 m a 16,0 m, com média de 12,43 m. Naves (1999) obteve a altura desta espécie nos Cerrados Goianos de 1,00 m a 9,20 m, com média de 4,16 m. Souza (2006), estudando cagaiteiras implantadas no arboreto da EA/UFG, encontrou a altura dessa espécie, com doze anos de idade, de 3,30 m a 7,30 m, com média de 5,01 m. Em populações com sete anos após o plantio, essa mes­ma autora registrou alturas de cagaiteiras variando de 0,20 m a 6,00 m, com média de 2,96 m, e de 0,17 m a 5,50 m, com média de 2,37 m, em subpopulações distintas.

A circunferência do caule a 10 cm da superfície do solo, variou de 38 cm a 81 cm, com média de 52 cm, sendo que 67,5% estavam com circunferência en­tre 41 cm e 55 cm (Figura 2). Nave (1999) considera como sendo plantas adultas, aquelas que apresen­tam diâmetro, a 10 cm do solo, igual ou maior que 3 cm, dentre outras características. Souza (2006) encontrou cagaiteras com circunferência de caule variando de 1 cm a 146 cm, em diferentes subpopu­lações e em plantas com idades variadas.

 

 

Constatou-se que as fenofases de queda e emissão de folhas ocorreram continuamente durante o perí­odo de avaliação, com maior frequência nos meses de agosto e setembro. A emissão de botões e flores ocorreu no mês de setembro e a maior intensidade de frutificação ocorreu no período de setembro a ou­tubro. O Quadro 2 apresenta a matriz de correlação entre os dados fenológicos e os dados climáticos.

 

 

Nota-se que houve correlação significativa e nega­tiva da emissão de folhas novas com a temperatura mínima, a umidade relativa do ar e a precipitação, evidenciando que a queda dessas três variáveis pro­vocou o aumento da emissão de folhas. A queda de folhas velhas e a emissão de novas folhas ocorreram no mês de setembro, geralmente sincronizadas com o início das primeiras chuvas, ou até mesmo antes delas. As folhas novas surgiram antes mesmo da queda total das folhas senescentes, não permitindo que as plantas ficassem totalmente desfolhadas.

O número de botões florais se correlacionou signifi­cativa e positivamente com a temperatura máxima, sendo que as quedas da temperatura mínima e da umidade relativa também provocaram o aumento do número de botões na cagaiteira. O mesmo ocor­reu com a emissão de flores, que teve correlação sig­nificativa e negativa com a temperatura mínima e a umidade relativa. Dessa forma, nota-se que a emis­são de botões e a floração ocorrem juntamente com o surgimento das novas folhas, no final do período da seca antes do início das chuvas, quando a umida­de relativa e a temperatura mínima são baixas. Essas observações confirmam as constatadas por Ribeiro et al. (1994), Sano et al. (1995) e Souza et al. (2008), que observando a fenologia de cagaiteiras no Estado de Goiás, afirmam que no espaço de um mês ocorre o florescimento, produção de novas folhagens e fru­tificação desta espécie. Souza et al. (2011), observan­do a fenologia da gabiroba [Campomanesia xantho­carpa (Mart.) O.Berg], mesma família da cagaiteira, constataram que a ocorrência de ramos com folhas novas e brotações se inicia no mês de setembro, jun­tamente com os botões florais e a frutificação.

Com relação à frutificação, não houve correlação significativa com os parâmetros climáticos conside­rados, o que já havia sido constatado por Souza et al. (2008). A maturação dos frutos é relativamente rápi­da e coincide com o início do período chuvoso. Esse fenômeno, provavelmente, pode estar relacionado à estratégia de estabelecimento da espécie, cujas se­mentes possuem viabilidade curta em condições na­turais, menor que 50 dias (Farias Neto et al., 1991). Portanto, a sua dispersão logo no início do período chuvoso parece ser imprescindível para que, após sua germinação, exista um período favorável de estabelecimento e crescimento para que a plântula possa sobreviver no período seco subsequente (Sano et al., 1995). A fenologia da frutificação da cagaiteira, conforme observada por outros autores, apresenta padrão similar ao encontrado neste estudo.

A quantidade de frutos produzidos é tida como ir­regular. Cerca de 25% das plantas estudadas apre­sentaram uma média de 300 frutos produzidos e apenas uma única planta se destacou com produção acima de 1.300 frutos (Figura 3).

 

 

Foi observado por Rizzini (1970), que no ano de 1967, na região de Paraopeba-MG, houve grande safra de cagaita com frutos maduros em meados de outubro; enquanto, em 1968, a produção foi pequena, com maturação de frutos em novembro. Em 1969, a frutificação foi idêntica à de 1967. Souza (2006), estudando a fenologia das cagaiteiras nos anos de 2004 e 2005, também notou alternância de produção em anos subsequentes, sendo que em al­gumas populações houve incremento de produção de até 61,54% do ano de 2004 para 2005. Relata ain­da maior produção em ambiente natural, compara­da à da população cultivada. Este comportamento pode ser esclarecido pelo relatado por Newstrom et al. (1994), que a floração e a frutificação são de­pendentes do ambiente onde se desenvolvem as plantas, além da espécie e de seu estádio de desen­volvimento.

Destacaram-se com relação à quantidade de frutos produzidos as progênies 6, 21 e 22, de Catalão; pro­gênie 73 de Cristalina; progênie 90 de Luziânia; pro­gênies 95, 96 e 100 de Goiânia; e progênies 106, 108 e 109 de Senador Canedo.

A maior produção de frutos ocorreu no mês de outubro, porém, oito plantas se destacaram quan­to à precocidade de produção, produzindo mais de 100 frutos ainda no mês de setembro, sendo as progênies 6, 21 e 24 da região de Catalão; a pro­gênie 44 da região de Três Ranchos; progênie 90 da região de Luziânia; progênies 95 e 96 da região de Goiânia; e progênie 108 da região de Senador Canedo.

Conclusões

Os resultados obtidos no estudo efetuado em Euge­nia dysenterica DC. permitiu concluir que:

    • A fenofase de folhação ocorre durante todo o ano, com maior intensidade no mês de setembro, perí­odo de maior renovação das folhas.

    • Os períodos de brotação e floração ocorrem si­multaneamente ao período de renovação intensa de folhas, em setembro.

    • A frutificação e maturação dos frutos é relativa­mente rápida, coincidindo com o período de chu­vas, sendo o maior pico de produção no mês de outubro.

    • As progênies 6 e 21 de Catalão, progênie 90 de Luziânia,progênies 95 e 96 de Goiânia e progê­nie 108 de Senador Canedo destacam-se quanto à precocidade de produção e quantidade de frutos produzidos, podendo ser indicadas para um fu­turo melhoramento genético.

 

Agradecimentos

À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES, pela concessão de bolsa à primeira autora.

 

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Recebido/Received: 2012.11.21

Aceitação/Accepted: 2013.01.28

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