SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.20 número1Longitudinal Pathways Linking Child Maltreatment, Emotion Regulation, Peer Relations, and PsychopathologyInsuficiência respiratória aguda: quando o tempo conta… índice de autoresíndice de materiabúsqueda de artículos
Home Pagelista alfabética de revistas  

Servicios Personalizados

Revista

Articulo

Indicadores

Links relacionados

  • No hay articulos similaresSimilares en SciELO

Compartir


Nascer e Crescer

versión impresa ISSN 0872-0754

Nascer e Crescer v.20 n.1 Porto mar. 2011

 

Privacidade e sigilo em deontologia profissional: uma perspectiva no cuidar pediátrico

 

Sofia Raquel Teixeira Nunes1

1 Mestre em Bioética e Doutoranda em Biomedicina pela FMUP; Bolseira Fundação para a Ciência e Tecnologia

Correspondência

 

RESUMO

A Deontologia Profissional reflecte um conjunto de deveres inerentes ao exercício das profissões de saúde. Profissões organizadas e regulamentadas possuem um código que as orienta no percurso das suas práticas profissionais. A Deontologia garante um bom exercício profissional e, sendo assim, a Deontologia e a Bioética permanecem juntas pois não se podem dissociar tendo em conta o mais elevado potencial profissional.

O sigilo profissional e o dever de privacidade são extremamente importantes e são requisitos essenciais na conduta dos profissionais de saúde, principalmente em contexto pediátrico. É absolutamente indiscutível o valor que a criança foi conquistando ao longo destas últimas décadas. A criança tem características muito especiais e, por vezes, torna-se complicado armar a sua autonomia. Cuidar de uma criança, nas diversas fases do seu desenvolvimento, é um desafio para os profissionais de saúde pois requer um esforço constante e respeito por todo o contexto familiar. A criança não pode ser desagregada da sua família em âmbito hospitalar, por isso é importante acolher a família e colocá-la a par dos tratamentos e intervenções. A comunicação pode ser uma importante ferramenta de trabalho onde os valores sociais e éticos poderão ser enaltecidos. A confidencialidade e a privacidade devem ser valores a manter na conduta profissional de acordo com a competência, respeitando a criança e a família.

Palavras-chave: Ética Profissional; Bioética; Autonomia Pessoal; Confidencialidade; Privacidade; Cuidado da Criança.

 

Privacy and secrecy in professional deontology: a perspective in paediatric care

ABSTRACT

Professional Deontology reflects a set of duties involved in the exercise of health professions. Organized and regulated professions have a code that directs the course of their professional practices. Deontology provides a good professional exercise, and thus, Deontology and Bioethics remain linked since they cannot be dissociated, taking into account the highest professional potential.

The professional secrecy and the duty of privacy are extremely important and they are essential requirements for the behavior of health professionals, particularly in a pediatric context. It is absolutely unquestionable the value that the child has gained over the last few decades. The child has many special features and sometimes it becomes difficult to assert their autonomy. Caring for a child during the several stages of its development, is a challenge for health professionals because it requires constant effort and respect for all family context. The child cannot be separated from his family in a hospital context, so it is important to accept the family and inform its members about the treatments and interventions.

Communication may be an important working tool, where social and ethic values could be praised. Confidentiality and privacy should be respected values in maintaining a professional conduct in accordance with competence, while respecting the child and family.

Keywords: Ethics, Professional; Bioethics; Personal Autonomy; Confidentiality; Privacy; Child care.

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

BIBLIOGRAFIA

1. Fisher CB. Privacy and ethics in pediatric environmental health research-part I: genetic and prenatal testing. Environ Health Perspect 2006; 114(10):1617-21.         [ Links ]

2. Charles-Edwards I, Brotchie J. Privacy: what does it mean for children’s nurses? Paediatr Nurs 2005; 17(5):38-43.

3. Pedro JG. O que é ser criança? Da genética ao comportamento in Novos Desafios à Bioética. Porto: Porto Editora, 2001: 205-14.

4. Landers C, Coule L. The use of analgesics, sedative medications, and muscle relaxants in children. Disponível em: www:<URL: http://www.docstoc.com/docs/19668172/THE­-USE-OF-ANALGESICS_--SEDATIVE-MEDICATIONS--AND-MUSCLE-RELAXANTS-IN-CHILDREN>.

5. Mencía SB, López-Herce JC, Freddi N. Analgesia and sedation in children: practical approach for the most frequent situations. J Pediatr (Rio J) 2007; 83(2 Suppl): S71-82.

6. Moon M, Taylor HA, McDonald EL, Hughes MT, Carrese JA. Everyday ethics issues in the outpatient clinical practice of pediatric residents. Arch Pediatr Adolesc Med 2009; 163(9): 838-43.

7. Almeida, F. Ética em Pediatria. In: Serrão D, Nunes R (coord.) Ética em Cuidados de Saúde. Porto: Porto Editora; 1998. p. 40-57.

8. Carta dos Direitos das Crianças Hospitalizadas. Disponível em: www: URL: http://www.spp.pt/conteudos/default.asp?ID=48.

9. Tomey AM, Alligood MR. Teóricas de Enfermagem e a sua obra: modelos e teorias de Enfermagem. 5.ª Edição. Loures: Lusociência, 2004:426-7.

10. Chilton L, Berger JE, Melinkovich P, Nelson R, Rappo PD, Stoddard J, et al. American Academy of Pediatrics. Pediatric Practice Action Group and Task Force on Medical Informatics. Privacy protection and health information: patient rights and pediatrician responsibilities. Pediatrics 1999;104(4 Pt 1): 973-7.

11. Serrão D, Nunes R (coord.). Ética em Cuidados de Saúde. Porto: Porto Editora, 1998:86.

12. Constituição da República Portuguesa. Coimbra: Livraria Almedina, 2003: 224.

13. Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos. Disponível em: www:<URL: http://www.operacoesespeciais.com.br/userles/PIDCP.pdf>.

14. Constituição da República Portuguesa. Coimbra: Livraria Almedina, 2003: 15.

15. Morais I. Segredo Profissional. In: Dicionário de Bioética. Lisboa: Gralarte; 1993. p. 328-30.

16. Prodomo R. Segredo Profissional. In: Dicionário de Bioética. Vila Nova de Gaia: Editorial Perpétuo Socorro; 2001. p. 1012-3.

17. Ordem dos Médicos - Código Deontológico. Disponível em: www:<URL: https://www.ordemdosmedicos.pt/?lop=conteudo&op=9c838d2e45b2ad1094d42f4ef36764f6&id=cc42acc8ce334185e0193753adb6cb77>.

18. Florence Nightingale Pledge. Disponível em: www:<URL: http://www.nursingworld.org/FunctionalMenuCategories/AboutANA/WhereWeComeFrom/FlorenceNightingalePledge.aspx>.

19. Ordem dos Enfermeiros – Código Deontológico. Disponível em: www:<URL:http://www.ordemenfermeiros.pt/legislacao/Documents/LegislacaoOE/CodigoDeontologico.pdf.

20. Código Civil Português (2010). Disponível em: www: <URL:http://www.verbojuridico.com/download/codigocivil2010.pdf>.

21. Melo H. O Biodireito. In: Serrão D, Nunes R (coord.). Ética em Cuidados de Saúde. Porto: Porto Editora; 1998. P. 180-1.

22. Ordem dos Enfermeiros. Disponível em: www:<URL: http://www.ordemenfermeiros.pt/legislacao/Documents/LegislacaoOE/Regulamento_DeverSigilo_AG%2029Maio2010_VCorrecta_21Jun2010.pdf.

23. Garros D. A “good” death in pediatric ICU: is it possible?. J Pediatr (Rio J) 2003; 79(2):S243-54.

 

CORRESPONDÊNCIA

sofiartnunes@gmail.com

Creative Commons License Todo el contenido de esta revista, excepto dónde está identificado, está bajo una Licencia Creative Commons