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Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754

Nascer e Crescer vol.25  supl.2 Porto dez. 2016

 

RESUMO DOS POSTERS

 

PO16_04

Qualidade dos registos da acuidade visual no exame global de saúde dos cinco anos em três Unidades de Saúde Familiar do Grande Porto: melhoria contínua da qualidade

 

 

Sara Quelha1; Mafalda Silva2; Margarida Pereira3; Sandra Ventura4

1 Unidade Saúde Familiar Arca d`Água; ACeS Porto Oriental
2 Unidade Saúde Familiar Barão Nova Sintra; ACeS Porto Oriental
3 Unidade Saúde Familiar Porto Centro; ACeS Porto Oriental
4 Unidade Saúde Familiar Faria Guimarães; ACeS Porto Oriental

 

 

Introdução: Em Portugal, vigora desde 2013 o Programa Nacional de Saúde Infantil e Juvenil que visa a avaliação regular da criança/adolescente, devendo em cada consulta ser realizadas abordagens clínicas específicas. É da responsabilidade do Médico de Família executar estas consultas, detetar e referenciar crianças com anomalias que possam causar impacto negativo na saúde da mesma. Neste sentido, cabe ao Médico de Família a responsabilidade de diagnosticar precocemente patologias corrigíveis que acarretam compromisso da visão. O objetivo deste trabalho foi avaliar e melhorar a qualidade de registos da acuidade visual na consulta correspondente ao exame global de saúde (EGS) dos cinco anos em três Unidades de Saúde Familiares (USFs) do Grande Porto.

Metodologia: Estudo observacional, retrospetivo e analítico. Avaliação dos registos da acuidade visual de todas  as crianças com EGS dos cinco anos entre 01/01/2015 e 31/06/2015, nas três USFs, através da ajuda dos programas SClínico® e SINUS®. Após a aplicação das intervenções propostas, reavaliação através da avaliação do registo da acuidade visual de todas as crianças com EGS dos cinco anos entre 01/01/2016 e 31/06/2016.

Resultados: Na primeira avaliação, de uma amostra de 157 crianças avaliadas em EGS dos cinco anos, 23% apresentava registo da acuidade visual. Discussão dos resultados nas respetivas USFs, sendo definidas medidas interventivas e metas propostas a atingir. No período de reavaliação, foi possível obter um registo médio de acuidade visual de 56%, melhorando desta forma a quantidade de crianças rastreadas oftalmologicamente no EGS dos cinco anos.

Conclusão: De acordo com o previsto pelos autores, os registos da acuidade visual no EGS dos cinco anos revelou um padrão insatisfatório (<50%). Desta forma foi definida como meta uma melhoria de pelo menos 50% da qualidade dos registos. A melhoria de 144% do valor inicial numa primeira reavaliação após as intervenções realizadas, foi considerada um sucesso pelos autores, sendo o objetivo major a avaliação da acuidade visual de todas as crianças ilegíveis. Este estudo reforça a necessidade de mais ações de formação e sensibilização dos profissionais de modo a ser realizada sistematicamente a avaliação da acuidade visual de acordo com as boas práticas clínicas.

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