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Sociologia

versão impressa ISSN 0872-3419

Sociologia vol.41  Porto jun. 2021  Epub 25-Fev-2022

https://doi.org/10.21747/08723419/soc41a6 

Artigos originais

EUTANÁSIA E “DOMÍNIO DA VIDA”

Euthanasie et «domination de la vie»;

Eutanásia y «dominación de la vida»;

Euthanasy and «domination of the life»;

António Joaquim Esteves

1Faculdade de Economia da Universidade do Porto

2Faculdade de Letras da Universidade do Porto


RESUMO

O texto pretende configurar, na intenção do autor, «um roteiro de uma antropologia fundamental acerca da eutanásia (…) numa sociedade tecnologicamente avançada e política e culturalmente positivamente secular». Depois de um excerto tão marcadamente histórico como é a reflexão de Cícero, num quadro pré- cristão, sobre como “viver (n)a velhice”, organizam-se linhas de elaboração cultural «fazendo orelhas moucas a cânticos de cultura pseudo-religiosa», desafiando o retrato que o filósofo-sociólogo de Berlim e Estrasburgo, Georg Simmel, resumiu no início do século XX: “a moral é hoje na Europa a moral de animais de rebanho”. Recolhendo vozes discordantes de tal matriz, não resta mais - e é o essencial - do que dar acolhimento à exortação do filósofo italiano Paolo Flores d’Arcais: “Revolta-te, amigo leitor, democrático leitor. Ergue o teu não! a quem fala de sacralidade da vida só para te impor a sua vontade, tirando dignidade à tua vida”.

Palavras chave: "roteiro para uma antropologia fundamental da vida (...e da eutanásia)"; "viver-(em)-a- velhice"; "dimensão sagrada da vida"

ABSTRACT

This text aims to shape, according to purpose of the author, «a route for a fundamental anthropology of euthanasy (…) in a technologically avanced and politically and culturallly positively secular society». After a fragment so substantially historic as is the Cicero’s analysis, within a pre-christian period, about the question how to “live (in) the old age”, some lines of cultural production «making deaf ears before hymns of pseudo-religious culture», challenging the picture what Georg Simmel, the Berlin’s and Strasbourg’s philosopher, has made briefly in the beginning of XX century: “the moral is nowdays in the Europe the moral of animals flock”. After the meeting of divergent voices regarding that matrix, there is no other position - and that is the essential - than to receive the exhortation of the italian philosopher Paolo Flores d’Arcais: “Rebel, friendly reader, democratic reader! Lift your not! against who speaks about sacredness of life only to impose his will, cuting the dignity to your.”

Keywords: for a fundamental anthropology of the life (...and euthanasy)"; "live-(in)-the-life"; "sacred dimension of life"

RESUMÉ

Le texte prétend à configurer, selon l’intention de l’auteur, «un routier pour une anthropologie fondamentale au régard de l’euthanasie (…) dans une société technologiquement avancée et politique et culturellement positivement séculière». Après un morceau aussi remarquablement historique que la réflexion de Cicero, dans un cadre pré-chrétien, autour de la question concernant le mode comment “vivre (dans) la vieillesse”, sont organisées des lignes de élaboration culturelle «en faisant la sourde oreille à des chants de culture pseudo-réligieuse», en défiant la peinture que George Simmel, le philosophe-sociologue de Berlin et Strasbourg, a fait en abrégé au commencement du XX siècle : “la morale est aujourd´hui à l’Europe la morale des animaux de troupeau”. En rassemblant des voix divergentes au régard de cette matrice-là, il ne reste plus - et ça est-il l’essentiel - que accueillir l’exhortation du philosophe italien Paolo Flores d’Arcais: “Révolte-toi, ami lecteur, démocratique lecteur. Lève ton non! à qui parle de sacralité de la vie seulement pour t’imposer sa volonté, en coupant la dignité à ta vie”.

Mots Clés: "un guide pour une anthropologie fondamentale de la vie (...et euthanasie)"; "vivre-(dans)-la vie"; "dimension sacrée de la vie

RESUMEN

El texto pretende configurar, conforme el proyecto del autor, «un itinerario para una antropología fundamental concernente la eutanásia (…) en una sociedad tecnologicamente avanzada y politicamente y culturalmente positivamente secular». Después una excerta tan notablemente histórica cuanto la reflexión de Cicero, en un cuadro precristiano, alrededor de la questión sobre el modo como “viver (en) la vejez”, son organizadas algunas líneas de elaboración cultural «haciendo orejas sordas a cánticos de cultura pseudo- religiosa», desafiando la pintura que Georg Simmel, el filósofo-sociólogo de Berlim e Strasburg, ha hecho en resumen en el comienzo del siglo XX: “la moral es hoy en la Europa la moral de los animales de rebaño”. Reunindo vozes divergentes en el que concerne esa matriz, non falta más - e esto es lo esencial - que acoger la exhortación del filósofo italiano Paolo Flores d’Arcais: “Revueltati, amigo lector, democrático lector! Alza tu non! a quien habla de sacralità de vida solamente per imponerte suya voluntad, tagliando la dignidad a la tuya”.

Palabras Clave: guía para una antropología de la vida (...y de la euthanasia)"; "viver-(en)-la-vida"; "dimensión sagrada de la vida"

I. Roteiro de uma Antropologia Fundamental da Eutanásia

Um ex-procurador geral da República em Portugal lembrou o seguinte: “é errado falar deste suposto direito à morte porque ele não existe”. Não se lembrou ele, todavia, de explicar por que é que “ele [o direito à morte] não existe”. Menos ainda viu interesse em discutir uma outra questão: não já se é absoluto o “direito à vida” mas se é absoluto o “dever de viver”.

Eis porque se propõe, aqui, algumas notas básicas para um roteiro de uma antropologia fundamental acerca da eutanásia - sem medo da palavra - numa sociedade tecnologicamente avançada e política e culturalmente positivamente secular.

1. A eutanásia - etimologicamente, “a boa morta” ou “bem-morrer” - voltou ao debate público como questão central da política e da cultura.

2. De forma canhestra, porém: a meu ver, ao sobrepor-se como objeto de regulação externa acima do que verdadeiramente -ou, pelo menos, superiormente - interessa ao ser humano.

3. É que, com efeito, o que superiormente interessa ao homem é reconhecidamente

“viver”, é “bem-viver”.

4. Como todo o ser vivo, o homem “vive” porque outros humanos lhe deram a vida

e o puseram a viver. A dependência foi, então, total: quem entrou na vida não foi - nem podia ser - consultado nem ouvido.

5. Ora “viver-à-homem” cifra-se num jogo inverso: aqui, a autonomia e a escolha entre “o que vale a pena” e “o que não vale a pena” são a medida do “viver-à-homem”. “Viver-à- homem” é, assim, o jogo inverso ao nascer, ao modo de entrar na vida, a tal ponto decisivo que é extensivo a todo o seu “tempo-de-viver”.

6. A partir daqui, “bem-morrer” é, apenas, a fronteira do “bem-viver” ou, melhor, o “bem-viver” na fronteira do “não-viver-à-homem”: tal fronteira, ninguém a define na história do viver-humano senão o sujeito que teve a grandeza de “bem-viver”; só por infração da regra do humano “bem-viver” alguém pode sobrepor-se à decisão pessoal sobre quando e como “bem- morrer”.

7. Por tudo isto se pode pensar que a filósofa Hannah Arendt estava profundamente inspirada quando escreveu: “a morte não é a coisa mais terrível, o mais terrível é ser obrigado a viver sem dignidade”.

8. Tal como o teólogo Jacques Pohier (1998) - dominicano entre 1949 e 1989 - defendeu num volumoso ensaio: “(…) a eutanásia voluntária não é uma escolha entre a vida e a morte nem uma escolha da morte contra a vida, ela é uma escolha entre dois modos de morrer”.

9. Tal como o teólogo católico Hans Küng, já com Parkinson avançado, defendeu

não há muito: “Se e quando chegar o momento, eu desejaria ter o direito, se puder ainda fazê-lo, de decidir com a minha responsabilidade sobre o momento e o modo da minha morte (…). É consequência do princípio da dignidade humana o princípio do direito à auto-determinação, mesmo para a última etapa, a morte. Do direito à vida não deriva de modo nenhum o dever da vida ou o dever de continuar a viver em qualquer circunstância. A ajuda a morrer deve entender- se como a derradeira ajuda a viver. Também neste tema não deveria reinar qualquer heteronomia, mas antes autonomia da pessoa, que para os crentes tem o seu fundamento na Teonomia.” (2016)

II. Viver na velhice: de Cícero a B. Brecht fazendo orelhas moucas a cânticos dogmáticos de cultura pseudo-religiosa

Como ponto prévio diria que Cícero (1998) foi perspicaz quando disse que “não tem a

velhice um fim determinado” (Cícero, 1998: 49).

A seguir, para mostrar como a velhice “é mais espirituosa e mais forte do que a juventude”, registe-se o ponto de onde partiu Cícero para a sua análise: “Enquanto desempenharmos e honrarmos os nossos próprios deveres, assim como desprezarmos a morte, viver-se-á razoavelmente na velhice” (Cícero, 1998: 49).

O raciocínio, porventura menos confinado às aparências lógicas e mais solicitador de deambulações metafísicas, é o que se segue: “Mas, o melhor fim para a vida é quando a natureza põe ela mesmo termo à sua própria obra, encontrando-se ainda intactas as faculdades mentais” (Cícero, 1998: 49).

Exatamente: a “natureza” na imanência das suas forças físicas e imateriais, racionais e emocionais.

O conselho dado por Cícero neste contexto de reflexão ética é sucinto, sem deixar, todavia, de ser sofisticado: “Não devem os velhos apegar-se ao último momento de vida nem desistir dele sem qualquer motivo” (Cícero, 1998: 49-50)

A subtileza desta reflexão situa-se no enquadramento das atitudes humanas que podem desenvolver-se diante desta etapa da história da vida humana. Mesmo e, sobretudo, por força do desconhecimento que o homem tem relativamente ao “último momento de vida”, logica e eticamente são de excluir, segundo Cícero, duas posturas: uma, a de “apego”, como se tudo o que é significativo para o ser humano assentasse nesse “momento” e dele dependesse, o que parece insinuar como adequada uma atitude de lúcida relativização; a outra, a de “desistir dele sem qualquer motivo”, quando o valor e significado do “último momento da vida” não podem depender senão da nobreza do motivo por que dele se “desiste”.

Percorrendo as etapas da vida humana, Cícero parece conquistar a percepção de que cada uma tem os seus desejos que com ela fenecem: “os desejos da puerícia”; “os desejos da adolescência”; “os desejos da idade madura”; “os desejos da velhice”.

Sob essa hipótese, o autor avança para uma conclusão desafiadora e de alguma forma surpreendente: “Enfim, existem os interesses [não “desejos”! - AJE] que são próprios da velhice, logo, assim como os das idades precedentes se desvanecem, também os da velhice se apagam e, quando isso acontece, a saciedade de viver cede o lugar ao tempo propício à morte.” (Cícero, 1998: 51).

No termo das suas reflexões que alguém diria relevarem de uma sóbria mas consistente antropologia filosófica, Cícero não escamoteia sua ousadia sobre o que pensar acerca do “momento oportuno” de o homem se extinguir: “Novamente, se não formos imortais, é, porém, ao homem possível extinguir-se no momento oportuno: a natureza como acontece com todas as outras coisas, sabe quanto devemos viver. A velhice, à semelhança de uma história, é o desenlace da vida, cuja fadiga se deve principalmente evitar quando a ela se junta a saturação.” (Cícero, 1998: 56)

Os séculos passaram sobre a morte de Cícero. Nesse pedaço de história nem sempre bem registada e muito menos respeitadora da heterogeneidade da sua leitura interpretativa, muita coisa ocorreu, do mais diverso teor (in)umano.

Porta-voz desta mensagem-advertência é a obra recente de Catherine Nixey (2018). Já na contracapa se anuncia a obra como “um dos melhores livros de 2017 para o The Telegraph”. E, ao mesmo tempo, desdobra-se a problemática de natureza histórica, cultural e religiosa nos seguintes termos: “A chegada das Trevas é a história largamente desconhecida - e profundamente chocante - de como uma religião militante pôs deliberadamente fim aos ensinamentos do mundo clássico, abrindo caminho a séculos de adesão inquestionável à “única e verdadeira fé”.

O Império Romano foi generoso na aceitação e assimilação de novas crenças. Mas com a chegada do Cristianismo tudo mudou. Esta nova fé, apesar de pregar a paz, era violenta e intolerante. Assim que se tornou a religião do império, os zelosos cristãos deram início ao extermínio dos deuses antigos - os altares foram destruídos, os templos demolidos, as estátuas despedaçadas e os sacerdotes assassinados. Os livros, incluindo grandes obras de Filosofia e de Ciências, foram queimados na pira. Foi a aniquilação.

Levando os leitores ao longo do Mediterrâneo - de Roma a Alexandria, da Bitínia, no norte da Turquia, a Alexandria, e pelos desertos da Síria até Atenas - , A chegada das Trevas é um relato vívido e profundamente detalhado de séculos de destruição.

Acrescente-se, por fim, uma citação de Kirkus Reviews, que, mais resumidamente e em termos porventura mais chocantes, expõe a tese fundamental da obra: “Uma bela história, que é sem dúvida controversa na sua visão de como as vítimas se tornam vitimadores e de como profissões de amor se voltaram para o terror”.

Para terminar, registe-se que a história na sua parte de memória em contínua reconstrução por força do sonho e da obra do homem não deixará de confrontar-se e, porventura, acolher a sabedoria humana que B. Brecht (1898-1956) compendiou e nos legou quando escreveu na seguinte exortação: “Temam menos a morte e mais a vida insuficiente”.

Diametralmente oposta e totalmente (in)digna de registo é, por isso, a expressão que o religioso poeta, há pouco atraído à mesa do poder do Vaticano, ousa formular, indiferente ao que sai da boca do humano sofredor nos limites do humano viver: “Diga-se o que se disser, a vida é a coisa mais bela” (Mendonça, 2020: E98).

“Diga-se o que se disser” - ora aí está, “ingenuamente” inscrita, a desvalorização por certos crentes da expressão do humano sofrer. É ela, por isso, uma das muitas razões escandalosamente incivis contra a eutanásia e, involuntariamente, por má fé ou dogmática obediência, fazendo assim justiça à busca de uma lei que devolva simpatia e reconhecimento a quem sobreviver por força dos diversos poderes (in)humanos não basta para ter sentido humano do viver.

Ao arrepio dos que se dispõem continuamente a entronizar as suas posturas de pensamento e de comportamento em culturas de dogmatismo e intolerância, nada é mais recomendável para a saúde da mente do que perscrutar as múltiplas evoluções das culturas religiosas. Num texto já antigo do sociólogo Karel Dobbelaere (1987), podem descortinar-se perspetivas científicas suscetíveis de minimizar as ameaças de fundamentalismo religioso, ao mesmo tempo que capazes de fornecer defesas contra a miopia cultural.

“Resumindo, sugeriria - escrevia o sociólogo há 34 anos - que há amplas indicações na Europa Ocidental de que uma visão cristã do mundo foi substituída por uma crença geral no transcendente, indicando desse modo uma desinstitucionalização do tradicional cristianismo. Interpretações da vida, sofrimento e morte estão sendo desconectadas destas crenças, e não há nenhuma relação entre valores e crenças. Consequentemente, o processo de secularização na sociedade também influencia a perspetiva das pessoas” (Dobbelaere, 1987:127).

Ao mesmo tempo que confessava que uma análise das publicações em revistas de então lhe permitia sugerir que “a teoria da secularização é a espinha dorsal de muitas publicações na Europa” (Dobbelaere, 1987:131), não se coibia de alertar para as condicionantes político- sociais-culturais: “No nosso quadro de referência, a secularização não é um processo mecânico, linear; pode ter oposição de corpos religiosos, se estes podem motivar as suas gentes a usar o seu poder como cidadãos nos tribunais e nas eleições e, também, como consumidores. Mas a questão então passa a ser: quais são as suas chances de sucesso?” (Dobbelaere, 1987:132)

Para fechar este conjunto de análises e reflexões, nada mais apropriado do que retomar as últimas palavras com que o filósofo italiano Paolo Flores d’Arcais sela o seu livro recente (2019:7): “Contra o direito sobre a própria vida ninguém realmente soube argumentar sem ser por teocracia ou por estatolatria. E contudo mesmo nas democracias a pulsão a ser «mais iguais» retorna irresistivelmente e não escuta a razão. Revolta-te, amigo leitor, democrático leitor. Ergue o teu não! a quem fala de sacralidade da vida só para te impor a sua vontade, tirando dignidade à tua vida”.

Por último, mantendo idêntica pauta de reflexão, sem concessões a uma teologia de papagaios altamente sofisticada com recheios de antiquários, valeria bem a pena escutar o que um filósofo-sociólogo como Georg Simmel (1858-1918) nos legou simultaneamente como juízo histórico e como desafio ético: “A moral é hoje na Europa moral de animais de rebanho. Quer dizer, tal como nós vemos as coisas - sublinha Simmel - um tipo de moral humana, ao lado da qual, antes da qual, depois da qual são possíveis ou deveriam sê-lo outras morais, e sobretudo outras morais mais elevadas.” (Simmel, 2005: 8)

Referências bibliográficas

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DOBBELAERE, Karel (1987), “Some Trends in European Sociology of Religion: The Secularization Debate”, Sociological Analysis, vol.48, Issue 2: 107-137. [ Links ]

DWORKIN, Ronaldo (2003), Domínio da Vida. Aborto, eutanásia e liberdades individuais, São Paulo, Martins Fontes [ Links ]

FlORES d’ARCAIS, Paolo (2019), Questione di vita e di morte, Turim, Giulio Einaudi Editore. [ Links ]

KUNG, Hans (2016), Glücklich sterben?, Piper Verlag. [ Links ]

MENDONÇA, José Tolentino (2020), “10 razões civis contra a eutanásia”, Expresso, 8 Fevereiro 2020: E98. [ Links ]

NIXEY, Catherine (2018), A Chegada das Trevas. Como os cristãos destruíram o mundo clássico, Porto Salvo, Edições Desassossego [The Darkening Age, Londres, Macmillan, 1917] [ Links ]

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