O primeiro artigo apresenta-nos uma abordagem sociológica bem peculiar sobre o comportamento humano no contexto espacial do jardim urbano. A investigação desenvolvida pelos autores centrou-se no Jardim da Corujeira situado na cidade do Porto. A relação dos utilizadores com o espaço permite dar conta das desigualdades e das lutas por justiça ambiental. Segue-se um texto que toma por objetivo principal a análise de riscos dos riggers que trabalham na indústria de espetáculos e eventos ao vivo. Utilizando o inquérito por questionário obteve-se a caracterização da atividade daqueles trabalhadores, as suas perceções sobre os riscos e uma hierarquia dos mesmos nas vertentes emocional e cognitiva. O terceiro artigo versa sobre a satisfação dos mestres da Universidade do Porto sobre o seu trabalho. A partir de um inquérito por questionário aos que concluíram os seus cursos no ano letivo de 2016/17 são equacionados as características, tipos e determinantes da satisfação com o trabalho. Os dois últimos artigos debruçam-se sobre outros temas atuais. Relação entre os média e a Igreja Universal do Reino de Deus em Portugal é o tema do primeiro. Não é propriamente um estudo extensivo, mas centrado numa reportagem televisiva. A análise efetuada discorre sobre a reportagem em si e a polémica que originou e que envolveu diversas publicações da imprensa nacional. Sobressaem as plurais dimensões que enformam as relações entre aquelas duas instituições sociais. Por sua vez, o interesse do outro texto dirige-se para a comunidade LGBT estadunidense no que respeita à midiatização do voguing como expressão cultural underground. O autor discorre como vogar o é um de resistência e se inscreve nos processos de reconfiguração das questões de gênero. Finalmente o volume XVIII apresenta duas recensões. A primeira realizada por Guilherme Rego da Silva sobre a obra de Almerindo Afonso José Palhares e a outra da autoria de Davi Arão Elias Cardoso acerca de Paulo Victor Zaqueu-Hihino et al. Boa leitura!