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Medicina Interna

Print version ISSN 0872-671X

Medicina Interna vol.29 no.4 Lisboa Dec. 2022  Epub Jan 02, 2023

https://doi.org/10.24950/rspmi.1230 

Cartas ao Editor/ Letters to the Editor

Resposta à Carta ao Editor: A Propósito e “Febre De Origem Indeterminada num Hospital Terciário Português”

Reply to the Letter to the Editor: Apropos of “Fever of Unknown Origin in a Portuguese Tertiary Hospital”

1Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal

2Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Coimbra, Portugal


Os autores agradecem ao Dr. Fernando Guimarães a sua reflexão e comentários.

O artigo publicado visou perceber qual a realidade local relativa à marcha diagnóstica e às etiologias de quadros de febre de origem indeterminada. Como tal, o achado de um maior número de infecções e, nomeadamente de febre Q, está associado ao contexto epidemiológico local. O nosso centro hospitalar serve um número significativo de pessoas que residem em meio rural e que têm contacto próximo com animais domésticos. Esta característica explica o uso frequente de doxiciclina. Os autores não recomendam o uso precoce deste antibiótico; pelo contrário chamam a atenção para que, perante uma forte suspeita de causa infeciosa, a escolha de antimicrobiano deve seguir a epidemiologia local quando conhecida.1

Este conhecimento da epidemiologia local é ainda relevante na seleção dos exames complementares de diagnóstico. O nosso centro hospitalar não dispõe actualmente de painel de biologia molecular dirigido aos microorganismos mais frequentemente responsáveis por zoonoses.

Quanto à demora média podemos revelar que a duração média do internamento foi de 17,24 dias (+/-15,36 dias). Esta importante variação não se deve apenas ao quadro clínico em estudo, mas a um grande número de situações: estabilidade clínica, marcação de exames complementares de diagnóstico, proximidade da residência do doente, situações sociais, pressão da família, entre outras.

REFERÊNCIAS

1. Ferreira M, Coutinho IA, Lavrador M, Duarte O, Esperto H, Carvalho A. Febre de Origem Indeterminada num Hospital Terciário Português. Med Interna. 2022; 29: 133-9. doi: 10.24950/rspmi.650 [ Links ]

Fontes de Financiamento: Não existiram fontes externas de financiamento para a realização deste artigo

3Proveniência e Revisão por Pares: Comissionado; Sem revisão externa por pares.

Financing Support: This work has not received any contribution, grant or scholarship

6Provenance and Peer Review: Commissioned; without external peer review

7© Autor (es) (ou seu (s) empregador (es)) e Revista SPMI 2022. Reutilização permitida de acordo com CC BY-NC. Nenhuma reutilização comercial. © Author(s) (or their employer(s)) and SPMI Journal 2022. Re-use permitted under CC BY-NC. No commercial re-use

Recebido: 30 de Agosto de 2022; Aceito: 10 de Setembro de 2022

Correspondence / Correspondência: Mafalda Ferreira - mafalda.alvesferreira@gmail.com Serviço de Medicina Interna, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, Coimbra, Portugal Praceta Prof. Mota Pinto, 3000-075 Coimbra

Conflitos de Interesse: Os autores declaram a inexistência de conflitos de interesse na realização do presente trabalho

Conflicts of Interest: The authors have no conflicts of interest to declare.

Creative Commons License Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons