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Investigação Operacional

versão impressa ISSN 0874-5161

Inv. Op. v.26 n.1 Lisboa  2006

 

 Reflexões sobre os rankings do secundário

Manuel Matos†

Carla Teixeira Lopes ‡

Sérgio Nunes §

Isabel Venâncio ¥

 

† FEUP & INESC Porto

mam@fe.up.pt

‡ ESTSP – IPP

carla.lopes@acm.org

§ FEUP

sergio.nunes@fe.up.pt

¥ EB2/3 Soares dos Reis

isabel.venancio@gmail.com

 

Considerations about the High School Rankings

Abstract

The publication of rakings about high schools, started in 2001, had a significant impact at several levels, initiating a series of comments and speculations in main stream media and influencing the decisions (or at least the aspirations) of many people. Taking advantage of the availability of five years of data, and the possibility of comparing the rankings, our data analysis has tried to verify a posteriori if the implicit hypothesis in the enthusiastic adoption of rankings is reasonable. Using other words, are the rankings an accurate measure of the quality, or of the effectiveness, of schools? The main conclusion points to the necessity of not overrating the rankings based on examinations, nevertheless considering them as a useful piece of information, for school’s self-assessment and for comparing comparable things. On the other side, being evident the social interest for these kind of orderings, it is worth investing on the identification of quality characterization factors that could be used to complement the information, always preferring understandable, objective and accessible aspects.

 

 Resumo

A publicação de rankings das escolas secundárias, iniciada em 2001, teve um impacto apreciável a vários níveis, suscitando uma série de comentários e especulações nos diversos meios de comunicação social e influindo realmente nas decisões (ou pelo menos aspirações) de muitas pessoas. Beneficiando da disponibilidade de cinco anos de dados, e da possibilidade de comparar os rankings respectivos, o nosso exercício de análise de dados procurou verificar a posteriori até que ponto a hipótese implícita na utilização entusiástica dos rankings é razoável. Ou seja, serão os rankings um indicador fiável da qualidade, ou da eficácia, das escolas? A conclusão geral do exercício aponta para a necessidade de não sobrevalorizar os rankings baseados em exames, sem deixar de os considerar uma peça de informação útil, para as escolas se situarem e para se compararem coisas comparáveis. Por outro lado, sendo evidente o interesse social por este tipo de ordenações, valerá a pena investir na identificação dos factores de caracterização da qualidade que poderão ser utilizados para complementar a informação dos exames, com o cuidado de privilegiar aspectos compreensíveis, objectivos e acessíveis.

Palavras Chave: Rankings, Ensino secundário, Análise de dados, Decisão

 

Texto completo apenas disponível em PDF.

Full text only in PDF.

 

Referências

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