SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.7 número1O individualismo à brasileira: Raízes e proposiçõesUm «framework» para a gestão do conhecimento nas organizações índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa

versão impressa ISSN 1645-4464

Rev. Portuguesa e Brasileira de Gestão v.7 n.1 Lisboa jan. 2008

 

A utilização dos activos intangíveis como agentes de melhoria do desempenho organizacional

Claudelino Dias Jr. 1, Osmar Possamai 2 e Ricardo Jardim Gonçalves 3

 

RESUMO: O presente artigo tem por objectivo demonstrar a possibilidade de utilização dos activos intangíveis organizacionais para a obtenção de melhores graus de eficiência organizacional como um diferencial de competitividade. Para tanto, propõe-se uma caracterização dos activos intangíveis considerados internos às organizações através de pesquisa exploratória do tema, enumerando elementos que possam servir de base para a gestão desses activos. Pressupondo que, da efectiva identificação da contribuição dos activos intangíveis no contexto de manufactura, se possa obter o cálculo dos reais índices de eficiência operacional utilizando-os de forma a racionalizar o desempenho das actividades de transformação de bens e serviços.

Palavras-Chave: Activos Intangíveis, Eficiência, Organizações

 

TITLE: Managing organizational intangible assets for better operational efficiency

ABSTRACT: The present article has the aim to demonstrate the possibility of using the organizational intangible assets to obtain better results in the organizational efficiency as a competitiveness advantage. As a result, the identification of the internal intangible assets through exploitation research of the subject is proposed, enumerating elements that can be used as a leverage for the management of these assets, supposing that by obtaining the effective identification of the intangible asset’s contribution in the manufacture context, we obtain the operational efficiency’s index in a way that it can take out the better performance of the activities of goods and services change.

Key Words: Intangible Assets, Efficiency, Organizations

 

TÍTULO: La utilización de los activos intangibles como agentes de mejora en el desarrollo de la organización

RESUMEN: El presente artículo tiene por objetivo demostrar la potencialidad de los activos intangibles organizacionales como un diferencial de competitividad y la obtención de un mejor grado de eficiencia. En ese sentido, se propone la caracterización de los activos intangibles considerados internos en las organizaciones a través de la búsqueda exploratoria del tema, enumerando los elementos que puedan servir de base a la gestión de esos activos. Teniendo como hipótesis que, la efectiva identificación de la contribución de los activos intangibles en el contexto de manufactura, se pueda obtener el cálculo real de los índices de eficiencia operacional y utilizándolos para racionalizar el desempeño de las actividades de transformación de bienes y servicios.

Palabras Clave: Activos Intangibles, Eficiencia, Organizaciones

 

Texto completo disponível apenas em PDF.

Full text only available in PDF format.

 

Referências bibliográficas

ALMEIDA, P. J. M. B. (2003), «Da capacidade empreendedora aos ativos intangíveis no processo de criação de empresas do conhecimento». Dissertação de Mestrado em Engenharia e Gestão da Tecnologia. Universidade Técnica de Lisboa, Instituto Superior Técnico, Lisboa, p. 156.        [ Links ]

ANGELONI, M. T. (2002), Organizações do Conhecimento & ndash; Infra-estrutura, Pessoas e Tecnologias. Editora Saraiva, São Paulo, 1.ª ed., p. 214.

ANTUNES JÚNIOR, J. A. V. e LIPPEL, M., «Uma abordagem metodológica para o gerenciamento das restrições dos sistemas produtivos: a gestão sistêmica, unificada/integrada e voltada a resultados do posto de trabalho». Disponível na web em: http://www.efact.com.br/ArtigoGPT.doc.

BARBOSA, J. G. e GOMES, J. S., «Um estudo exploratório do controle gerencial de ativos e recursos intangíveis (capital intelectual) em empresas brasileiras». Disponível na Web em: http://www.anpad.org.br/enanpad/2001/dwn/enanpad2001-ccg-247.pdf.

BERTRAND, J. W. e FRANSOO, J. (2002), Operations Management Research Methodologies using Quantitative Modeling. IJOPM, vol. 22, n.º 2, pp. 241-264.

BOYER, K. K. e PAGGEL, M. (2000), «Measurement issues in empirical research: improving measures of operations strategy and advanced manufacturing technology». Journal of Operations Management, n.º 18, pp. 361-374.

BROOKING, A. (1996), Intellectual Capital: Core Assets for the Third Millennium Enterprise. International Thompson Business Press, Londres.

CAVALCANTI, M.; GOMES, E. e PEREIRA, A. (2002), Gestão de Empresas na Sociedade do Conhecimento – Um Roteiro para a Ação. Editora Campus, São Paulo.

COPELAND, T.; KOLLER, T. e MURRIN, J. (2000), Valuation, University Edition: Measuring and Managing the Value of Companies. University Edition.

DAVIS, S. e MEYER, C. (1999), Blur: A Velocidade da Mudança na Economia Integrada. Rio de Janeiro, p. 188.

DAY, G. S. (2001), A Empresa Orientada para o Mercado: Compreender, Atrair e Manter Clientes Valiosos. Bookman, Porto Alegre, p. 265.

DE TONI, A. e TONCHIA, S. (2001), «Performance measurements systems, models, characteristics and measures». International Journal of Operations & Production Management, vol. 21, n.º 1/2, pp. 48-70.

DIAS JUNIOR, C. M. (2003), «Proposta de Detecção de Intangíveis do Consumidor como forma de Priorizar os Investimentos em Ativos Intangíveis da Organização». Dissertação de Mestrado em Engenharia de Produção, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

EDVINSSON, L. e MALONE, M. S. (1998), Capital Intelectual: Descobrindo o Valor Real de sua Empresa pela Identificação de seus Valores Internos. MAKRON, São Paulo, p. 214.

EUSTACE, C. (2000), The Intangible Economy Impact and Policy Issues – Report of the European High Level Expert Group on the Intangible Economy. Direção-Geral de Empresas, Bruxelas.

FERNANDES, B. H. R. (2004), «Competências e Performance Organizacional – Um Estudo Empírico». Tese de Doutorado do Departamento de Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.

FRANÇA, R. B. (2004), «Avaliação de indicadores de ativos intangíveis». Tese de Doutorado em Engenharia de Produção, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

GEREMIA, C. F. (2001), «Desenvolvimento de um programa de gestão voltado à manutenção das máquinas e equipamentos e ao melhoramento dos processos de manufatura fundamentado nos princípios básicos do Total Productive Maintenance (TPM)». Mestrado Profissionalizante em Engenharia, Escola de Engenharia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.

IUDÍCIBUS, S. (1997), Teoria da Contabilidade. 5.ª ed., Atlas, São Paulo, p. 330.

KAPLAN, R. S. e NORTON, D. P. (2004), Mapas Estratégicos – Balanced Scorecard: Convertendo Ativos Intangíveis em Resultados Tangíveis. Elsevier, Rio de Janeiro, 6.ª reimpressão, p. 471.

KAPLAN, R. S. e NORTON, D. P. (2004), «Medindo a prontidão estratégica dos ativos intangíveis». Harvard Business Review, Brasil, Fevereiro. Disponível na web em: http://www.prodepa.psi.br/sqp/pdf/hbr-kaplan-medindo-a-prontidao-estrategica-de-ativos-intengiveis.pdf.

KAYO, E. K. (2002), «A estrutura de capital e o risco das empresas intensivas de capital tangível e intangível: uma contribuição ao estudo da valoração de empresas». Tese de Doutorado em Administração, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, Novembro.

LEV, Baruch (2001), Intangible Assets: Management, Measurement and Reporting. Brookings Institution Press, p. 150.

LEV, Baruch (2002), «Ativos intangíveis: O que vem agora?». Disponível na Web em: http://www.jrbrands.com.br/pdf/Intangibles%20What’s%20NextPortug.pdf.

LOW, J. e KALAFUT, P., «Gerenciando intangíveis». Disponível na Web em: http://www.abraman.org.br/biblioteca_e_publicaçoes/quality_23a.pdf.

MARTINS, E. (1972), «Contribuição à avaliação do ativo intangível». Tese de Doutorado em Contabilidade, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Contabilidade da Universidade de São Paulo, São Paulo, p. 109.

NEELY, A.; ADAMS, C. e KENNERLEY, M. (2002), The performance prism: the scorecard for measuring and managing business success. Prentice Hall/Pearson Education Limited, Londres.

NUNES, G. e HAIGH, D. (2003), Marca: Valor do Intangível – Medindo e Gerenciando seu Valor Econômico. Atlas, São Paulo, p. 276.

OLIVEIRA, A. B. S. (1999), «Contribuição de modelo decisório para intangíveis por atividade – uma abordagem de gestão económica». Tese de Doutorado em Controladoria e Contabilidade, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Departamento de Contabilidade e Atuária da Universidade de São Paulo, São Paulo, p. 196.

PANDOLFI, M. (2005), «Sistemas de medição e avaliação de desempenho organizacional: contribuição para gestão de metas globais de performances individuais». Tese de Doutorado em Engenharia de Produção, Escola Politécnica de São Paulo, Departamento de Engenharia de Produção, São Paulo.

PEÑA, D. N. e RUIZ, V. R. L. (2002), El Capital Intelectual: Valoración y Medición. Financial Times-Prentice Hall, Madrid, p. 246.

PRUSAK, L. (1996), «The knowledge advantage». Strategy & Leadership. Março-Abril, vol. 24, n.º 2. Disponível na Web em: http://www.managementfirst.com/strategy/collection.

REIS, E. A. (2002), «Valor da empresa e resultado econômico em ambientes de múltiplos ativos intangíveis: uma abordagem de gestão econômica». Tese de Doutorado em Controladoria e Contabilidade, Departamento de Contabilidade e Atuária, Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade, Universidade de São Paulo, São Paulo.

SANTOS, E. M. e PAMPLONA, E. O. (2002), «Teoria das opções reais: aplicação em pesquisa e desenvolvimento (P&D)». 2.° Encontro Brasileiro de Finanças, Ibmec, Rio de Janeiro, Julho.

SANTOS, J. L. e SCHMIDT, P. (2002), «Ativos intangíveis – análise das principais alterações introduzidas pelos FAS 141 e 142». IX Congresso Brasileiro de Custos. Disponível na Web em: http://www.ufrgs.br/necon/045%20Artigos%20Premiados%20-%20Ativos%Intang%C3%ADveis%20-%20Paulo%20e%20Jos%C3%A9%20Luiz.pdf.

SILVA, C. E. S. (2001), «Método para avaliação do desempenho do processo de desenvolvimento de produtos». Tese de Doutorado em Engenharia de Produção, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

SMITH, G. V. e PARR, R. L. (2000), Valuation of Intellectual Property and Intangible Assets. 3.ª ed., Nova Iorque.

STEWART, T. A. (1998), Capital Intelectual: A Nova Vantagem, Competitiva das Empresas. 2.ª ed., Campus, Rio de Janeiro, p. 237.

TEECE, D. J. (1998), «Capturing value from knowledge assets». California Management Review, Berkeley, vol. 40, n.º 3, p. 55.

TOBIM, J. (1969), «A general equilibrium approach to monetary theory». Journal of Money, Credit and Banking, vol. 1, n.º 1, pp. 15-29, Fevereiro.

WERNKE, R. (2002), «Identificação de potenciais intangíveis». Tese de Doutorado em Engenharia de Produção, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis.

WILLIAMS, J. R; STANGA, K. G. e HOLDER, W. W. (1989), Intermediate Accounting. Florida Hartcourt Brace Jovanovich Publishers.

 

1 Claudelino M. Dias Júnior

dias.jr@deps.ufsc.br; cdj@uninova.pt

MSc; Bolsista do CNPq (Brasil); Doutorando em Engenharia de Produção e Sistemas (UFSC – PPGEP/UNINOVA – GRIS – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Caparica, Portugal).

MSc; Scholarship CNPq (Brazil); PhD Student of Engineering Production and Systems (UFSC – PPGEP/UNINOVA – GRIS – Technology and Sciences Faculty, Caparica, Portugal).

MSc; Becado del CNPq (Brasil); Aluno de Doctorado en Ingeniaría de Producción y Sistemas (UFSC – PPGEP/UNINOVA – GRIS – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Caparica, Portugal).

2 Osmar Possamai

possamai@deps.ufsc.br

Professor e Pesquisador da UFSC – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção e Sistemas, Campus Trindade, Florianópolis, Brasil.

Professor and Researcher at UFSC – Post-Graduation Program in Engineering Production and Systems, Campus Trindade, Florianopolis, Brazil.

Profesor e Investigador de la UFSC – Programa de Pos-Graduado en Ingeniería de Producción y Sistemas, Campus Trindade, Florianópolis, Brasil.

3 Ricardo L. R. Jardim Gonçalves

rg@uninova.pt

Professor e Pesquisador da UNINOVA – GRIS – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Caparica, Portugal.

Professor and Researcher at UNINOVA – GRIS – Technology and Sciences Faculty, Caparica, Portugal.

Profesor e Investigador de la UNINOVA – GRIS – Faculdade de Ciências e Tecnologia, Caparica, Portugal.

 

Recebido em Fevereiro de 2007 e aceite em Fevereiro de 2008.

Received in February 2007 and accepted in February 2008.

Creative Commons License Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons