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Revista de Gestão dos Países de Língua Portuguesa

versão impressa ISSN 1645-4464

Rev. Portuguesa e Brasileira de Gestão vol.12 no.1 Lisboa jan. 2013

 

Editorial

por Luís Antero Reto* e Bianor Scelza Cavalcanti**

*Diretor em Portugal. E-mail: luis.reto@iscte.pt

**Diretor no Brasil. E-mail: bianor@fgv.br

 

Os diferentes temas que os leitores poderão encontrar em mais um número da Revista Portuguesa e Brasileira de Gestão são todos eles de grande atualidade, tanto para a gestão de empresas privadas como para a administração pública.

Gostaríamos, no entanto, de salientar dois dos temas abordados não só pela importância de que hoje se revestem para as empresas e instituições, mas, sobretudo, pelo pouco conhecimento acumulado que estas têm para lidar com eles. Referimo-nos ao intraempreendedorismo e à gestão das alianças.

A necessidade permanente de inovação de produtos, processos e negócios colocou o conceito de empreendedorismo na ordem do dia, relegando para segundo plano o mesmo processo no interior das organizações já existentes.

Acontece, porém, que em países com pouco capital de risco ou pouca experiência e cultura de gestão da inovação e do risco, o intraempreendedorismo pode ser mais frutífero do que o constante lançamento de novas empresas. De fato, a existência de capital e conhecimento no interior dos grupos empresariais diminuiu o risco dos intraempreendedores e a taxa de mortalidade dos novos negócios.

Constitui, por isso, um novo desafio para as administrações das empresas o fomento e a gestão de culturas empreendedoras dentro dos seus grupos empresariais, de forma a tirar partido da capacidade de inovação e de iniciativa dos seus quadros.

Quanto à gestão de alianças, esta é hoje uma dimensão com que a maioria das empresas se tem de confrontar dada a escassez de recursos, a crescente complexidade dos problemas e a mundialização dos negócios. Também aqui se constata uma falta de experiência notória nos atuais gestores, dado que este fenómeno é de generalização relativamente recente e de difícil standardização. A realização de estudos nestes dois domínios é por isso de grande importância para que seja possível acumular conhecimento, transferindo-o para as práticas empresariais e para a formação académica dos gestores.

Finalmente, para além dos dois temas citados, poderá o leitor encontrar neste número artigos e estudos sobre a divida pública municipal, os investimentos em qualidade e os determinantes da estrutura de capital de empresas cotadas.

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