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Print version ISSN 1646-107X

Motri. vol.14 no.1 Ribeira de Pena May 2018

 

ARTIGO ORIGINAL   |   ORIGINAL ARTICLE

 

Influência da cronobiologia no estado nutricional e no risco de doença cardiovascular em estudantes universitários

 

Influence of chronobiology in the nutritional state and in risk of cardiovascular disease in university students

 

 

Ana Letícia Galvão Freitas1; Ismael Paula de Souza1; Felipe Araújo Viana1; Aline Araújo Holanda¹; Paula Alves Salmito Rodrigues2; Ana Angélica Queiroz Assunção Santos2

1Centro Universitario Estacio do Ceará
2Universidade Gama Filho

Correspondência para

 

 


RESUMO

A cronobiologia é a ciência que estuda a interação entre o homem e os ritmos biológicos. Uma de suas metas principias é estudar as características temporais da matéria viva, em todos os seus níveis de organização, o que inclui o estudo dos ritmos circadianos, que variam em torno de 24 horas e podem ser eventos bioquímicos, fisiológicos ou comportamentais importantes para sobrevivência. A amostra pesquisada foi composta por 500 universitários devidamente matriculados nos turnos manhã, tarde e noite de uma instituição privada de ensino superior. Os dados corresponderam a medidas antropométricas como peso, altura e as circunferências do braço, cintura e quadril para avaliação do estado nutricional e risco de doença cardiovascular e aplicação de um questionário que avaliava os hábitos de sono dos participantes. A distribuição de IMC na população estudada teve uma predominância de Eutróficos, seguido de Sobrepeso e Magreza. O cronotipo de maior prevalência foi o Intermediário, seguido do cronotipo Vespertino. Com relação ao risco cardiovascular, foi verificado que os universitários apresentaram uma distribuição de 71,2% sem risco de doença cardiovascular, 17,4% com risco alto de doença cardiovascular e 11,4% com risco muito alto de doença cardiovascular.  Apesar dos hormônios do ritmo circadiano influenciarem no estado nutricional, o presente estudo não encontrou uma correlação positiva entre essas duas variáveis. Novos estudos devem ser feitos para correlacionar cronotipo e estado nutricional, visando a melhoria do conhecimento sobre saúde.

Palavras-chave: cronobiologia, ritmo circadiano, antropometria.


ABSTRACT

Chronobiology is the science that studies the interaction between man and biological rhythms. One of his main goals is to study the temporal characteristics of living matter in all its levels of organization, which includes the study of circadian rhythms, which vary around 24 hours and can be important biochemical, physiological or behavioral events for survival. The sample was composed of 500 university students duly enrolled in the morning; afternoon and evening shifts of a private institution of higher education. The data corresponded to anthropometric measures such as weight, height, circumference of the arm, hip and waist to evaluate nutritional status and risk of cardiovascular disease and the application of a questionnaire that assessed participants' sleep habits. The distribution of BMI in the studied population had a predominance of Eutrophic, followed by Overweight and Slimness. The most prevalent chronotype was the Intermediate, followed by the afternoon chronotype. Regarding cardiovascular risk, it was verified that university students presented a distribution of 71.2% without risk of cardiovascular disease, 17.4% with a high risk of cardiovascular disease and 11.4% with a very high risk of cardiovascular disease. Although circadian rhythm hormones influence nutritional status, the present study did not find a positive correlation between these two variables. New studies should be done to correlate chronotype and nutritional status, aiming at improving health knowledge.

Keywords: chronobiology , circadian rhythm, anthropometry.


 

 

INTRODUÇÃO

A cronobiologia é a ciência que estuda a interação entre o homem e os ritmos biológicos (Santos, 2015). Uma de suas metas principias é estudar as características temporais da matéria viva, em todos os seus níveis de organização, o que inclui o estudo dos ritmos circadianos estes, são ritmos biológicos que variam em torno de 24 horas e podem ser eventos bioquímicos, fisiológicos ou comportamentais importantes para sobrevivência, uma vez controlados por sincronizadores externos como a luz, a alimentação, mas também podem persistir sem estas variáveis ambientais, o que os caracterizam como ritmos gerados endogenamente (Martins, 2010). Entendem-se como ritmos biológicos, os resultados da interação entre relógios biológicos endógenos e fatores ambientais externos aos quais os organismos humanos estão submetidos (Menna-Barreto & Marques, 2002).

No ponto de vista cronobiológico, não se pode desconsiderar as características individuais. Para Horne e Ostberg (1976), a população é dividida em três grupos principais, sendo o grupo um os matutinos: indivíduos que acordam naturalmente entre 5 e 7 horas da manhã e, em contra partida, dormem também muito cedo, em torno de 23 horas; são cerca de 10 a 12% da população geral; ao grupo dois pertencem os vespertinos: indivíduos que acordam naturalmente entre 12 e 14 horas e dormem por volta de 2 a 3 da manhã; pertencem a esse grupo 8 a 10% da população; no último grupo temos a maior parte da população, os chamados intermediários, que podem ter seus horários adiantados ou mesmo atrasados (Martins, 2010).

O estilo de vida e a alimentação estão fortemente conectados à qualidade do sono, bem como sua quantidade. Devido aos contratempos da vida, muitas vezes o período de sono é desprezado, e sua redução possibilita o desencadeamento de inúmeras alterações orgânicas, dentre as quais, importantes associações epidemiológicas, como obesidade e patologias de ordem crônica não-transmissíveis (Mendonça, 2015). Observou-se em um estudo que o curto tempo de sono está associado com altos índices de massa corporal (IMC), bem como um aumento no acúmulo de gordura abdominal em humanos (Marçal, 2016).

Percebendo a necessidade de um melhor entendimento a respeito da relação cronobiologia/nutrição, este estudo teve como objetivo identificar o perfil cronobiológico e os hábitos de sono de estudantes universitários e relacioná-los com o estado nutricional e o risco de doença cardiovascular.

 

MÉTODO

O presente estudo teve natureza quantitativa, de delineamento transversal observacional e descritivo. A amostra pesquisada foi escolhida por conveniência e composta por 500 universitários devidamente matriculados nos turnos manhã, tarde e noite em uma instituição de ensino superior da cidade de Fortaleza, Ceará, durante o período de setembro de 2016 a abril de 2017. A pesquisa foi aprovada pelo comitê de Ética e Pesquisa do Centro Universitário Estácio do Ceará (parecer: 1.609.470 e CAAE: 45601914.4.0000.5038).Todos os participantes responderam a um questionário dos hábitos de sono e realizaram também uma avaliação antropométrica. Foram excluídos indivíduos que apresentaram alguma condição que veio interferir na mensuração dos dados antropométricos, como, mulheres grávidas. Os sujeitos apenas participaram da pesquisa após assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

O levantamento dos dados relativos a análise do perfil cronobiológico foi realizado através de um questionário composto por 11 perguntas objetivas, adaptado dos questionários dos autores Schneider (2009) e Seibt et al (2009), após a coleta de dados os estudantes foram classificados de acordo com seu perfil cronobiológico em: definitivamente matutino, moderadamente matutino, intermediário, definitivamente vespertino e moderadamente vespertino.

A fim de avaliar o estado nutricional dos participantes, as medidas antropométricas de peso e altura foram mensuradas pelos pesquisadores devidamente treinados. A circunferência do braço (CB), circunferência da cintura (CC) e circunferência do quadril (CQ) foram aferidas com uma fita métrica inelástica segundo Lohman et al. (1988).  Os parametros de índice de massa corporal (IMC), Índice de Adiposidade corporal (IAC) e o risco de doença cardiovascular (RCV) através da CC foram calculados e  avaliados seguindo as recomendações da Organização Mundial da Saúde.

Análise estatística

Foi realizada uma análise estatística de associação, seguidas pelo teste de Mann-Whitney (para variáveis com 2 grupos) e KruskaL-Wallis (para variáveis com 3 grupos ou mais) seguido do pós-teste de Dunn's-Bonferroni.

Para as análises das frequências, foi realizado o teste de qui-quadrado de pearson ou exato de Fisher, quando conveniente. Estas análises foram seguidas da análise de regressão logística multinominal a fim de obtermos a razão de chances (odds ratio) e o intervalo de confiança, quando significante.

 

RESULTADOS

Da amostra estudada, 66,8% era do sexo feminino e 33,2% era do sexo masculino. A média de idade dos participantes foi de 24,11±5,75 anos. A distribuição de IMC na população estudada teve uma predominância de 60,8% para eutrofia, seguido de 24,8% para sobrepeso, 5,6% para magreza e 8,8% para obesidade.

O cronotipo de maior prevalência foi o Intermediário (67,7%), seguido do cronotipo vespertino (26,2%) podendo estar relacionado com quase a metade (49%) do quantitativo de alunos entrevistados estudavam no período da noite.

Ao correlacionar os cronotipos com as variáveis idade, peso, IMC, CC e CQ (Tabela 1) observamos que os indivíduos com menor média de idade estavam relacionados com o perfil cronobiológico vespertino. E os estudantes classificados como intermediário apresentaram maior CC e  CQ quando comparados aos outros cronotipos.

Sendo observado em relação ao RCV, esta população apresentou a seguinte distribuição: 71,2% sem risco, 17,4% risco alto e 11,4% risco muito alto. Em relação ao IAC foi observado que a média do percentual de adiposidade foi elevado nos três cronotipos.

Ao relacionar os cronotipos com perguntas que avaliavam o hábito de sono (Tabela 2), obteve-se uma maior prevalência de vespertinos que possuíam o hábito de se alimentar ao acordar. Quanto ao hábito de acordar durante a noite 70% dos vespertinos não apresentam esse hábito, e dentre aqueles que acordavam a maioria, independente do cronotipo, não ingeria nenhum tipo de alimento.

Foi observado, de forma significativa, que os estudantes intermediários e vespertinos possuem o hábito de dormir em torno de 22h e 24h, respectivamente. E os estudantes com perfil cronobiológico matutino, em sua maioria, frequentam a universidade pela manhã, apresentando uma forte correlação positiva entre o turno de estudo pela manhã e as características do cronotipo matutino. A maior parte das pessoas entrevistadas dormem em média 6 horas por dia, entretanto observou-se que os indivíduos vespertinos dormem em média 1,5 h a mais que os outros cronotipos.

 

DISCUSSÃO CONCLUSÕES

Estando em conformidade com o presente estudo, Seibt et al. (2009) apontou uma maior predominância do cronotipo intermediário, sendo que este cronotipo apresenta uma maior adaptação, possuindo um bom rendimento a qualquer horário do dia em que venha realizar atividades. Duarte e Silva (2012), também em sua pesquisa com estudantes, encontrou maior prevalência em indivíduos com cronotipo intermediário. Vale salientar novamente que esse cronotipo tem uma ampla flexibilidade para executar as tarefas do dia-a-dia, verificando assim a distribuição desses entrevistados em vários turnos de estudo, dando destaque ao turno noturno, visto a realização de outras atividades ao longo do dia.

Tufik (2008) alerta que a privação de sono está relacionada simultaneamente com o desenvolvimento de alterações metabólicas lipídicas, fato que pode ocasionar o desenvolvimento de patologias cardiovasculares. Observamos no nosso estudo que na população intermediária o RCV era baixo, visto que 71,2% não presentavam risco. Entretanto 28,8% apresentavam uma probabilidade de risco, sendo essa uma informação significativa, visto que a média de idade dessa população era de 24,48±5,84, sendo considerada jovem.

O IAC em relação à cronobiologia, segundo os dados obtidos, tem uma maior predominância de excesso de gordura e índice de gordura moderado nos universitários intermediários e em segundo lugar no grupo vespertinos. Esses dados são ligeiramente diferentes dos encontrados por Niedhhammer, Lert, e Marne (1996), que em seu estudo verificou diferenças na massa corporal em enfermeiras que trabalhavam no esquema de turnos. O grupo consistia em 467 enfermeiras que se dividiam em 4 turnos de trabalho. Os resultados indicaram que existe um maior índice de obesidade entre as enfermeiras que trabalhavam no turno da noite do que nos outros grupos. Coelho (2014) informa que evidências têm constatado que sujeitos obesos que não trabalham em estruturas de turnos geralmente ingerem maiores quantidades de energia em períodos tardios do dia quando comparados com indivíduos magros, o que pode explicar que a maior quantidade de indivíduos obesos pode estar relacionada ao cronotipo vespertino. Como os indivíduos intermediários têm uma adaptação maior em qualquer horário do dia, supõe-se que seja comum esse grupo ter uma facilidade na adoção de hábitos alimentares mais saudáveis, o que pode contribuir para um melhor estado nutricional.

Com relação ao cronotipo vespertino, podemos observar a preferência por dormir e acordar mais tarde, tendo assim um melhor desempenho no período da tarde ao início da noite, confirmando assim a escolha do turno da noite pela maior parte dos estudantes com cronotipo vespertino entrevistados. Os estudantes com cronotipo matutino estão em sua maior parte matriculados no período da manhã. Estes têm como principais características acordarem mais cedo e estarem em estado apto de alerta logo pela manhã (Da Silva et al., 2015).

Quando observamos os hábitos de sono, os dados mais interessantes são do cronotipo vespertino, pois 81,7% da sua população têm o hábito de dormir após a meia-noite e 50,4% tem o hábito de dormir em pequenos intervalos do dia. Quando relacionamos esses dados percebemos que as pessoas pertencentes a esse cronotipo dormem 1,5 horas a mais que os outros cronotipos (Müller, 2007).

Podemos observar que a média de horas de sono dessa população não é considerada ideal, ou seja, estes ainda dormem menos do que o proposto por Pereira et al (2015) que seria de 8,33 horas dormidas, considerando assim uma alteração no hábito de sono destes.  Segundo Arreal (2013), alterações do sono podem modificar o perfil hormonal e metabólico na liberação endócrina de alguns hormônios, principalmente os reguladores do apetite como a leptina e grelina. Estando os níveis de leptina alterados, grandes são as chances do surgimento de sobrepeso e obesidade em longo prazo, com isso aumentando as chances de doenças crônicas.

Verificou-se que a maior parte dos estudantes universitários entrevistados possui o cronotipo intermediário, foram considerados eutróficos e sem risco de doença cardiovascular. Apesar dos hormônios do ritmo circadiano influenciarem no estado nutricional, o presente estudo não encontrou uma correlação positiva entre essas duas variáveis. Sugerimos que novos estudos que correlacionem cronotipo e estado nutricional devem ser realizados a fim de elucidar de forma mais clara a influência dos cronotipos sobre o estado nutricional.

 

REFERÊNCIAS

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Agradecimentos:
Nada a declarar
Conflito de Interesses:
Nada a declarar.
Financiamento:
Nada a declarar

 

 

Correspondência para: Centro Universitário Estácio do Ceará. Rua Eliseu Uchoa Beco, 600, Água Fria. CEP: 60810-270, Fortaleza, CE, Brasil. E-mail: angelica.nutri@gmail.com

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