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Revista :Estúdio

Print version ISSN 1647-6158

Estúdio vol.10 no.28 Lisboa Dec. 2019  Epub Dec 31, 2019

 

Editorial

O bom consumidor e a imagem

The good consumer and the image

João Paulo Queiroz1  , professor

1 artista visual e professor Universidade de Lisboa; Faculdade de Belas-Artes (FBAUL); Centro de Investigação e Estudos em Belas Artes (CIEBA). Largo da Academia Nacional de Belas Artes 14, 1249-058, Lisboa, Portugal.


Resumo

Nunca como agora se conviveu com tanta invisibilidade: as imagens são hegemónicas, omnipresentes, e por isso invisíveis. Já não são dramáticas, são virais. São baratas, pervasivas, instantâneas. Aceites no seu valor micro, as imagens são monetizadas, transformadas em liquidez. As imagens, cada vez mais visíveis, são por isso invisíveis. As imagens parecem dar lugar uma às outras num entendimento auto-regulado. De certo modo poderemos acompanhar estas perplexidades na presente edição da Revista Estúdio, onde os artistas são desafiados à visibilidade, através dos artigos aqui reunidos.

Palavras chave: viagem; ironia; arte; revista Estúdio

Abstract

Never before has it been so invisible: images are hegemonic, omnipresent, and therefore invisible. The images are no longer dramatic, they are viral. They are cheap, pervasive, instantaneous. The image, accepted at its micro value, is monetized, transformed into liquidity. The images, more and more visible, are therefore invisible. It seems that the images themselves are concerned not to be too interesting, too deep, not to disturb the economy of the circulation of the rest of them. The images seem to give place to each other in a self-regulated balance. We will be able to follow these contradictions in the present edition of the Estúdio Journal, where the artists are challenged to the visibility, through their articles, gathered here.

Keywords: travel; irony; art; Estúdio Journal

1. Da difusão à confusão

A resistência articula e organiza a renovação dos discursos, que é onde se joga a ação comunicativa. Os espaços públicos organizam-se segundo esferas de mediação, com eficácia, ora modernista (a difusão), ora pós-industrial (a interação em rede). Entre um modo de significação e o outro, há um mesmo ardil: esconde-se a reprodução do poder, disfarçando-se de conforto, de consumo, de estilo de vida contemporâneo. A sedução é brilhante, as imagens são diferentes, apropriadas, possuídas. As imagens aderem aos consumidores como a sua pele e substituem-na, num mimetismo de virtualização da identidade. O processo é de fetichização da mercadoria, tal como Marx o descreveu. Os dispositivos tornam-se equivalentes ao tempo de vida, a carga do smartphone é uma metáfora da vitalidade, da comunicação, da vitalidade (Charréu, 2012; Queiroz, 2018).

2. O Corpo Metalizado

No cenário de uma comodificação inteira, em que o corpo se quer metalizado, semelhante a outros, na eternidade do ecrã, há espaço e muito caminho para uma interrogação fundamental: nunca houve tanto que fazer no campo das perguntas, na constatação dos absurdos, no questionamento da educação, da vida consumida, do pacote de experiências (Viladomiu Canela, 2018; Barachini, 2018; Venzon, 2018; Zanatta, 2018). A dúvida toma conta da totalidade da casca social: a superestrutura é agora mais oca, mais digital, feita linhas de código, complexas, mas que correspondem às mais triviais publicações, caixas de comentários, bots, falsas notícias, spam, memes imediatos e vídeos virais. Como viver a sério, como ter uma relação directa com os outros quando todos outros estão já mediatizados, quando a sua pele está carcomida e substituída pela pele OLED sempre brilhante e luminosa.

3. O Bom Consumidor

A realidade parece agora oferecer-se em dois ou três portais, que organizam os perfis, selecionam as afinidades, monetizaram o relacionamento, facilitam e valorizam o avatar, o eu substituto, sempre bem, viajante, bom consumidor, e sempre em ação. O avatar não dorme, o avatar tem de se mostrar, e organiza as atividades do seu humano, totalmente domesticado numa nova vida de sempre cheia de notificações e com muitos seguidores.

4. Qual o teu estado?

O desafio pode ser o de encontrar relações reais, emancipadas, verdadeiras, mas escasseiam os interlocutores, pois estão distraídos a verificar o seu "estado."

Aqui percebem-se algumas propostas que exigem a participação insubstituível e a relação com a natureza, como Jorge Menna Barreto (Rauscher, 2018). Também se pesquisam as identidades fundas, meio indígenas, meio caboclas (Nascimento, 2018), e percebe-se uma busca original pelo primordial, verdadeiro, autêntico, não reproduzido, em primeira pessoa.

5. Os Seguidores

Na armada virtual, interroga-se cada vez mais o papel das artes, ontem plásticas, hoje apenas visuais, pelo sim, pelo não. Talvez as propostas de uma crítica permanente sejam desiguais, e a demanda por uma educação de cidadãos críticos esteja com problemas difíceis. Parece haver uma ruptura geracional: a nova geração não tem livros, consome para a foto no "insta", de há meia hora, e persegue os mais fracos pela supressão de seguidores, por não dar "vista" no WhatsApp.

6. Arte e Pedagogias Críticas

A reação pelas pedagogias críticas pode ser um caminho a trilhar, pelo artista, pelo agente artístico. A proposta pedagógica da Cultura Visual propõe a formação de subjetividades críticas, e tem em Fernando Hernández, da Universidade de Barcelona, propostas talvez atentas e informadas. A perspetiva crítica e desconstrutora oferece novas possibilidades para projetos de intervenção. São pedagogias críticas, construcionistas (Efland, 2002; Eisner, 2004), que alargam a sua base de sentido dentro de uma renovação procurada neste contexto de capitalismo virtualizado: o espetáculo oferece todos seus espetadores, aderentes e dependentes (Hernández, 2000).

7. Estúdio: invisibilidades

É entre invisibilidades inquietas que se lançam os artigos reunidos neste número 28 da Revista Estúdio.

Almerinda da Silva Lopes (Vitória, Espírito Santo, Brasil) no artigo "A pintura metafórica e paradoxal de João Câmara e o insólito jogo do visível" debate as obras de João Câmara (n. 1944, Pernambuco) com especial destaque para as duas pinturas digitais, denominadas 'Comédia Parisiense' (2O17) e 'Pedro Sonha' (2018). Através delas são referidos dois acontecimentos traumáticos da história político-social brasileira, e a autora estabelece paralelos com outros episódios da História brasileira, como o "Baile da Ilha Fiscal", a 9 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, oferecido pela família Real a 550 convidados, no castelo da Ilha Fiscal, que culminou com a queda do Império e o exílio Real. As camadas de sentido são sobrepostas com oportunidade e alguma erudição, mercê da justaposição das referências artísticas e históricas na motivação crítica e satírica.

O artigo "Expansión espacial en el (Selfi) de Darya Von Berner" de Iratxe Hernández Simal (Bilbau, Espanha) aborda a instalação intitulada (Selfi) de 2016 na antiga câmara frigorífica do Matadero de Madrid, inserida no projeto 'Abierto por Obras,' de Darya von Berner (n. 1960, México) artista radicada em Madrid. O espelho desafia o espectador a repetir a monomania dos tempos recentes, a selfie, num ambiente onírico e algo hiperbólico, um espaço de ressonância lúdica e infinita.

Armando Jorge Caseirão (Lisboa, Portugal) no artigo "Blaufuks & Molder contra o império das selfies: Auto retrato, auto representações e selfies no universo da fotografia" traz uma reflexão sobre as intervenções na linguagem fotográfica de Jorge Molder e de Daniel Blaufuks, fotógrafos de génese argêntica que questionam, cada um a seu modo, os tempos da imediatez e do desaparecimento das provas fotográficas, através de percursos em que o auto-retrato foi explorado de modo sombrio e algo premonitório sobre um anoitecer da fotografia e da modernidade.

O artigo "La fascinación por lo oculto en la pintura figurativa actual: el caso de Alain Urrutia" de Sheila Rodríguez & Javier Garcerá (Málaga, España) apresentam a obra pictórica de Alain Urrutia (n. 1981, Bilbao), especialmente a série 'Tierra y cemento (Sentarse y esperar),' serie negra de ressonâncias históricas, oníricas e uncanny. Num pastiche consciente, Friedrich ressurge agora como destroços de betão armado, os panejamentos escondem possíveis corpos que já não são divinos, mas que já o foram.

Ariane Daniela Cole (São Paulo, Brasil) no artigo "O Sólido e o Etéreo na Obra de Sérgio Niculitcheff" debruça-se sobre a obra de Niculitcheff (n. 1960, São Paulo) que apresenta objetos quase pop numa atmosfera grandiosa de deslocamento semântico e cromático a par com um lirismo que se aproxima de alguma poesia pictórica e transvarguardista.

O artigo "A Arte de Roberto Evangelista: Uma Ritualística na Floresta Amazônica" de Orlando Maneschy (Belém, Pará, Brasil) & Sávio Luis Stoco (São Paulo, Brasil) apresenta as intervenções de Roberto Evangelista (n. 1946, radicado em Manaus), vídeo-artista que salienta relações entre arte, ecologia e transcendência, em busca de uma essencialidade e de uma reconciliação profunda, natural e simbólica, convocando também as identidades das culturas populares, ou a permanência dos crimes da história no processo de dominação territorial.

Ana Lesnovski (Curitiba, Paraná, Brasil) no artigo "Souke, de Kennia Passos: a arte como pesquisa e o método como criação" debruça-se sobre a mediação eletrónica através de dispositivos vestíveis e sensíveis às proximidades e às relações. A obra Souke, de 2018, corresponde a um trabalho que utiliza uma costura eletrónica - linha condutora, diodos (leds) e uma placa Arduino Lilypad - para traduzir uma aproximação do corpo a uma sensitividade biónica e vestível.

O artigo "Discursos artísticos de Rui Mourão vis-à-vis noções indígenas: o corpo-manifesto no diálogo multicultural" de Letícia Larin Platzeck Senra (Lisboa, Portugal) coloca em questão os discursos coloniais e os seus dispositivos narrativos. No projeto de Filipa Cordeiro (n. 1988, Portugal) e Rui Mourão (n. 1977, Portugal), 'O Tempo das Huacas,' entrecruza-se a musealização etnográfica e arqueológica do começo do século XX e o confronto com a crítica e a defesa identitária que constitui um dos assuntos pós-coloniais. Os contextos da apresentação ameríndia são cenicamente ora valorizados ora desvalorizados, numa fábula de exageros e de vazios despojados, aqui repensados coo um guia alternativo à coleção Chancay do Museu Arqueológico do Carmo, onde são expostas múmias conservadas e integrais em vitrines. Provoca-se um diálogo com artistas ameríndios contemporâneos e constrói-se um novo discurso para uma leitura descentrada, um guia não oficial do Museu do Carmo, em Lisboa.

Joaquim Cantalozella (Barcelona, Espanha) no artigo "Jonathan Millán: la intimidad sobreexpuesta, ejercicios artísticos de exterioridad" apresentam a singular abordagem de Jonathan Millán (n. 1988, Colômbia) onde o mundo da arte é tomado como assunto para o discurso, dentro de uma aproximação irónica, mas desapaixonada. É exemplo a obra «Reproducción a escala 1:2,773 del momento en mi inauguración en que Quim me dijo: «Creo que con tu trabajo tratas de protegerte»" (2016), onde se reencena de modo tridimensional e hiper-realista, o momento vago e informal em que o artista no espaço da galeria um pouco alternativa recebe uma crítica de outro artista. Tudo é reproduzido em escala miniatural, escadas, paredes, corpos, roupas, cabelos, pinturas na parede. A metalinguagem debruça-se sobre as contingências ideológicas e irónicas dos restos modernistas do cubo branco, onde o mínimo pode ser máximo e o máximo pode ser também insignificante.

O artigo "Instalações Comestíveis de Marisa Benjamim" de Teresa Palma Rodrigues (Lisboa, Portugal) apresenta a aproximação de Marisa Benjamim (n. 1981, Portugal) À utilização das flores na alimentação, explorando vertentes culturais e antropológicas, assim como as assume como proposta estética performativa e relacional. As performances e instalações comestíveis interrogam a liberdade profunda de uma relação conflituante entre o indivíduo e a natureza.

Oscar Padilla (Barcelona, Espanha), no artigo "Paradojas y desplazamientos: fricciones en los objetos de Luis Bisbe" aborda a obra de Luis Bisbe (n. 1965, Málaga, Espanha). Abrem-se buracos nas paredes do museu descobrindo-se as suas estruturas de apoio, cablagem, fusíveis, quadros técnicos, estruturas de segurança, objectos operacionais, escadotes. Depois da curatorial turn de Harald Szeemann, nos anos 80, abre-se o caminho para a integração de uma auto-curadoria nos discursos artísticos, num aprofundamento da meta-linguagem do Museu e do Centro de Arte.

O artigo "Las semillas del olvido de Luis Marco" de Joaquín Escuder (Teruel, Espanha) apresenta o trabalho do espanhol Luis Marco Burillo (n. 1953, Zaragoza, Espanha) que reinterpreta as obras realizadas pelo seu pai sob a doença de Alzheimer. A pintura, o desenho e a escrita assumem um brutalismo de desespero e de serenidade: na doença do esquecimento a arte proporciona uma âncora de ajuda escrita e pintada.

Mário Linhares (Lisboa, Portugal) no artigo "Nuno Branco, um padre jesuíta que desenha" apresenta o trabalho gráfico de Nuno Branco (n. 1977, Portugal) arquiteto e padre jesuíta. Apresentam-se os desenhos realizados durante três dias na zona de Ourém revelando-se uma reflexão gráfica e contemplativa que parte de textos bíblicos e outros. No desafio do não descritível ancora-se o significado, adensa-se a expressão, para se arriscar uma outra e nova comunicação.

O artigo "SELF-HELP de Maia Horta: a autorrepresentação como dispositivo de empoderamento e autodefinição" de Cecília Corujo (Lisboa, Portugal) introduz o trabalho de Maia Horta (n. 1974, Timor, Portugal) e a sua série de autorretratos "SELF-HELP" (2014-2016). Aponta-se, na sua diversidade e variedade, uma apropriação crítica da representação unidimensional sujeito feminino nas redes sociais: é uma representação de uma hegemonia iconográfica contemporânea, construída de resistências, e ao mesmo tempo denunciadora do poder que se reproduz rente aos novos quotidianos. As mulheres de Maia Horta são seres sozinhos, mas ameaçados pelos olhares e pelas exposições omnipresentes.

Raquel Sampaio Alberti (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil) no artigo "José Patrício e seus jogos infinitos" aborda a plasticidade modular de José Patrício (n. 1960, Recife, Brasil) que tem explora como material as peças de dominó, apresentando um silêncio longo profundo e cifrado no seu trabalho.

O artigo "Lo que queda por ver: silencio, demora y renuncia en la obra de Javier Garcerá (2008-2018)" de Ana Esther Santamaría (Madrid, Espanha) & Sheila Rodríguez (Málaga, Espanha) debruça-se sobre o universo plástico de Javier Garcerá (n. 1967, Espanha), a propósito da sua exposição de 2016 'Que no cabe en la cabeza,' ou de suas séries anteriores, como 'Si el ojo nunca duerme' (2011-2012). É uma obra intertextual, ancorada em referencialidades literárias e artísticas.

8. A invisibilidade globalizada

Nunca como agora se conviveu com tanta invisibilidade, e talvez nunca também como agora os espectadores menos valorizaram as imagens: tomada com um valor leve, evocativo, as imagens não são dramáticas, são quase gratuitas: muito baratas, omnipresentes, coloridas, retocadas, perfeitas, atraentes o suficiente para uma atenção menor, mais ou menos instantânea. Parece que as próprias imagens se preocupam em não ser demasiado interessantes, demasiado profundas, para não perturbar a economia da circulação das restantes imagens. As imagens parecem dar lugar uma s ás outras num entendimento auto-regulado. Cada imagem é menos valorizada, perde a sua verdade testemunhal, ou indexical, para ocupar o lugar da ficção do mentiroso da aldeia. Ao mesmo tempo a imagem, aceite no seu valor micro, ou nano, é monetizada, transformada em liquidez, numa espécie de feitiçaria atualizada: são os nativos que consomem, e mais pagam, pelas imagens cada vez mais visíveis, e por isso invisíveis.

Referências

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Recebido: 01 de Junho de 2019; Aceito: 03 de Junho de 2019

Correio eletrónico: j.queiroz@belasartes.ulisboa.pt (João Paulo Queiroz)

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