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Revista :Estúdio

Print version ISSN 1647-6158

Estúdio vol.11 no.30 Lisboa June 2020  Epub June 30, 2020

 

Artigos Originais

Quando o ferro contorna a pedra-sabão na obra de Jorge dos Anjos, é a África dando estrutura ao corpo brasileiro nas artes plásticas

When iron outline the soapstone in Jorge dos Anjos’ work, it is Africa giving structure to the brazilian body in the plastic arts

Carolina Coppoli1 

1Artista Visual (vídeo instaladora, roteirista e diretora), aluna de Doutoramento, Universidade de Lisboa, Faculdade de Belas-Artes, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes (CIEBA), Largo da Academia Nacional de Belas-Artes, 1249-058 Lisboa, Portugal.


Resumo

Jorge dos Anjos é o único artista brasileiro que trabalha a pedra-sabão e a ressignifica com a sua linguagem. Esta que é uma das matérias-primas mais importantes da Arte Brasileira, uma das responsáveis pela visualidade singular do Barroco Mineiro. O artigo analisa a série de 2007 do artista em que o ferro contorna a pedra-sabão e dissolve um importante conflito de forma das artes plásticas brasileiras. A análise faz paralelos com o texto O Aleijadinho de Mário de Andrade, que traça importantes parâmetros da arte nacional.

Palavras chave: pedra-sabão; Arte Brasileira; artes visuais; artes plásticas; escultura

Abstract

Jorge dos Anjos is the only brazilian artist who works with soapstone and resignifies it with his artistic language. This is one of the most important raw materials of Brazilian Art, one of those responsible for the unique look of the Baroque Mineiro. This article analyzes the artist’s 2007 serie in which iron outline the soapstone and dissolves an important form conflict of brazilian plastic arts. The analysis makes references to the Mário de Andrade’s text O Aleijadinho, which traces important parameters of national art.

Keywords: soapstone; Brazilian Art; visual arts; plastic arts; sculpture

Introdução

O presente artigo aborda o trabalho do desenhista, pintor e escultor Jorge dos Anjos, e faz uma análise da sua série de esculturas de 2007 que realiza a junção do ferro com a pedra-sabão. Jorge dos Anjos possui uma trajetória artística de mais de 45 anos, despontou no cenário brasileiro com esculturas modernas de aço que possuem forte carga ancestral, por meio, principalmente, da influência direta dos símbolos do Candomblé, e demais religiões afro-brasileiras.

O objetivo deste artigo é mostrar como Jorge dos Anjos, ao criar soluções para a sua arte, soluciona questões emergenciais da arte com a pedra-sabão de Ouro Preto, e de Minas Gerais. Assim, soluciona questões relevantes das artes plásticas brasileiras ao trabalhar com uma das matérias-primas mais importantes da História da Arte do país.

Jorge dos Anjos nasceu e cresceu no bairro operário de Ouro Preto, e logo na infância, aos 7 anos, decidiu-se pela trajetória artística. Seu pai, operário da fábrica de alumínio da cidade, foi quem deu os primeiros suportes para que o filho iniciasse sua formação pela arte. Seu primeiro professor foi o pintor e restaurador Zé Baixinho, que lhe passou as primeiras lições de desenho, observação da natureza e pintura.

Aos 11 anos, Jorge dos Anjos se matriculou no curso complementar da Escola Estadual Américo René Gianetti para participar de oficinas de cerâmica e artesanato, inclusive, com a pedra-sabão. Aos 13 anos, iniciou na recém aberta escolinha de arte dos artistas plásticos Annamélia Lopes e Nello Nuno, que constitui o núcleo de ensino da Fundação de Arte de Ouro Preto (FAOP). O seu envolvimento foi tanto que, mais tarde, começou a lecionar na escola. Também na FAOP, conheceu aquele que viria a ser um dos seus principais mestres, o escultor Amílcar de Castro (Melo, 2007: 14).

A formação de Jorge dos Anjos ocorreu principalmente na década de 1970, logo após o período dos intensos questionamentos e debates entre os intelectuais e artistas do Brasil, que iniciou no final do século XIX, quando os padrões da Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro começaram a ser questionados, e a busca pela arte nacional começou a dar seus primeiros passos (Chiarelli, 1999: 27), assim, ele recebeu toda a influência deste pensamento em sua formação.

1. As primeiras percepções sobre a produção do artista

Em 2018, ao folhear o catálogo da exposição Jorge dos Anjos - Esculturas Ouro Preto (Anjos, 2014) (Figura 1, Figura 2, Figura 3, Figura 4), que ocorreu nas ruas da cidade, notei que suas grandes esculturas modernas de aço estavam em total harmonia com o cenário ouro-pretano, e me perguntei, como uma arte tão moderna, com uma linguagem carregada de ancestralidade africana, poderia estar dialogando tão profundamente com este cenário Barroco?

Figura 1 Jorge dos Anjos, sem título, 2004. Escultura em tubo de aço diâmetro 330 x 110 cm. Imagem do catálogo da exposição Jorge dos Anjos - Esculturas Ouro Preto. Fonte: Arquivo de fotos do artista. 

Figura 2 Jorge dos Anjos, sem título, 2004. Escultura em tubo de aço diâmetro 330 x 110 cm. Imagem do catálogo da exposição Jorge dos Anjos - Esculturas Ouro Preto. Fonte: Arquivo de fotos do artista. 

Figura 3 Jorge dos Anjos, sem título, 2004. Escultura em tubo de aço 330 x 330 x 110 cm. Imagem do catálogo da exposição Jorge dos Anjos - Esculturas Ouro Preto. Fonte: própria. 

Figura 4 Jorge dos Anjos, sem título, 2014. Escultura em chapa de aço 300 x 170 x170 cm. Imagem do catálogo da exposição Jorge dos Anjos Esculturas Ouro Preto. Fonte: Arquivo de fotos do artista. 

Obviamente, suas esculturas são muito plásticas, resultado de uma trajetória artística consolidada em mais de 45 anos. Mas, por vivência em Ouro Preto, posso afirmar que é muito difícil harmonizar qualquer intervenção com o seu cenário, que possui uma identidade muito própria, e, na maioria das vezes, resulta em poluição visual aos transeuntes.

Ao estreitar a minha relação com o artista, e conhecer mais sobre as suas origens, ficou muito claro que aspectos da sua subjetividade são muito representativos para a população ouro-pretana. Homem negro, filho de operário, descendente de africanos escravizados, e, segundo relatos de familiares, um de seus avôs era indígena, portanto, filho da mistura que originou os primeiros ouro-pretanos. Olhando pelo ponto de vista histórico, a sua produção artística realiza (de forma não intencional) um movimento de reparação, no sentido de restauração, de recuperação de valores que foram suprimidos da história de Ouro Preto, que que se constitui na herança da população africana trazida forçadamente para a região, mas que nela se fixou, e constitui a ascendência de quase 80% da população da cidade.

O professor de Sociologia e Estudos Africanos da Universidade da Pensilvânia, Tukufu Zuberi, conseguiu sintetizar em um texto a essência da obra do artista, segue trecho:

O ferro tem sido um dos principais materiais utilizados na fabricação de objetos sagrados na África e no Candomblé. Ele transmite o poder dos deuses e orixás. Na tradição do Candomblée da obra de Jorge encontramos muitos triângulos, luas, flechas, espadas, figuras pontiagudas, círculos, quadrados e cruzes. A tridimensionalidade da obra de Jorge nos lembra, a propósito, as pirâmides e Esfinge do Egito. (…) Quando você encontra a obra de Jorge dos Anjos neste cenário aberto da cidade de Ouro Preto você pode ver como ela está em diálogo com o espaço. Sua conversa não é apenas com o espaço de Ouro Preto, mas o espaço como um processo de nosso ser e nossas relações com as coisas pelas quais estamos cercados. Ele expande o campo escultórico de uma forma que agrada os espectadores para a contemplação da realidade, em vez de repelir ou enfurecê-los com provocação (Zuberi, 2014: 29)

.

Outras características que enxerguei logo de imediato no trabalho do artista foram delicadeza, elegância e generosidade. Há mais de 40 anos, Jorge dos Anjos traz para a cena artística brasileira, como também para o cotidiano dos brasileiros, os símbolos das religiões afro-brasileiras de uma forma bela, elegante, sem provocação, como bem mencionou Zuberi. Ele “apresenta” a geometria de matriz africana ao público brasileiro, uma geometria sofisticada, que proporciona senso de clareza, equilíbrio e civilidade, contribuindo para a desmistificação do estigma de que a cultura e a arte africanas são primitivas, fruto do pensamento colonial europeu, ainda uma herança muito presente no pensamento brasileiro.

2. Conciliação

Acredito que, quem constrói está inserido em base sólida. Ouro Preto é uma base sólida para Jorge dos Anjos, como ele mesmo já se referiu à isso. Assim como Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, é uma base sólida para qualquer artista plástico brasileiro, e é para Jorge dos Anjos. Mas vejo que há mais duas bases importantes da sua produção artística.

Uma é a sua base de vida, a sua realidade enquanto homem negro, que nasceu na periferia, descendente de africanos escravizados e indígenas, e, como foi dito, uma realidade como a da maior parte da população ouro-pretana. A outra é a sua formação fora da Academia de Arte. Mesmo tendo tido a oportunidade de fazer cursos com professores eruditos, teve uma formação mais livre nas artes.

No entanto, por orientação de seus mestres eruditos, estudou grandes referências do modernismo europeu como Paul Klee e Piet Mondrian. Entendeu como estes artistas construíam a sua arte, e esteve sempre atento ao que ocorria no cenário internacional. Não construiu a sua linguagem de forma dissonante da arte do seu tempo, ao contrário, acolheu as influências da época (vindas principalmente da Europa) e as conciliou com as suas origens brasileiras e a sua ancestralidade africana. Sua criação não se transformou em uma arte afrontosa, ao contrário, como disse, é delicada e generosa. É uma “arte conciliadora”, como ele mesmo me contou que, certa vez, um agente cultural americano a definiu.

2.1 Quando o ferro contorna a pedra-sabão

Ao meu ver, as esculturas do artista em pedra-sabão dão um passo a mais neste caminho que ele segue da conciliação, e a sua série de 2007, em que o ferro contorna a pedra-sabão, atinge um grau a mais de delicadeza e generosidade, resultando em uma sofisticação ímpar. Desde a primeira vez que tive contato com algumas das 36 peças desta série (Figuras 5, 6, 7), em 2018, encantei-me por elas. Procurei por referências de Arte Afro-Brasileira, Arte Moderna Brasileira, Construtivismo, Neoconcretismo, conversei muito com o artista sobre o seu processo, mas nada explicava o meu encantamento.

Ao avançar com as pesquisas sobre a história da utilização da pedra-sabão em Ouro Preto, vi que as obras do artista com a matéria-prima, principalmente a série de 2007, soluciona o atual conflito de seu uso artístico, que se encontra, basicamente, estagnado nas formas do Barroco Mineiro desde o século XIX. Portanto, por toda a relevância da pedra-sabão para a arte nacional, pode-se afirmar que a série de Jorge dos Anjos com a matéria dissolve um importante conflito de forma da Arte Brasileira.

Do diálogo que Jorge dos Anjos construiu com o ferro (da tradição africana) e a pedra-sabão (do Barroco Mineiro, e de Aleijadinho), nasceu uma arte moderna genuinamente brasileira. É como se os desenhos no ferro, de matriz africana, ganhassem corpo, o corpo brasileiro. Como se eles dessem estrutura ao corpo brasileiro nas artes plásticas, que, desde Aleijadinho, vem se construindo. É a estrutura africana do ferro dando suporte para o corpo brasileiro nascer, macio, liso, porém, ainda frágil da pedra-sabão.

É perceptível a diferença visual das esculturas de Jorge dos Anjos construídas apenas com o ferro (Figura 1, Figura 2, Figura 3, Figura 4) das construídas com o ferro e a pedra-sabão (Figura 5, Figura 6, Figura 7). Com o ferro apenas, a africanidade está muito mais acentuada, latente, já as esculturas com o ferro e a pedra-sabão tomam uma outra dimensão, de brasilidade mesmo.

Figura 5 Jorge dos Anjos, sem título, 2007. Esculturas de aço (chapa de ¼ polegada) e pedra-sabão, tamanho 30 x 30 x 5 cm. Acervo do artista. Fonte: Arquivo de fotos do artista. 

Figura 6 Jorge dos Anjos, sem título, 2007. Esculturas de aço (chapa de ¼ polegada) e pedra-sabão, tamanho 30 x 30 x 5 cm. Acervo do artista. Fonte: Arquivo de fotos do artista. 

Figura 7 Jorge dos Anjos, sem título, 2007. Esculturas de aço (chapa de ¼ polegada) e pedra-sabão, tamanho 30 x 30 x 5 cm. Acervo do artista. Fonte: Arquivo de fotos do artista. 

Jorge dos Anjos também soluciona a questão do peso e do deslocamento de esculturas com a matéria. Sabe-se que esculturas em pedra maciça costumam ser muito pesadas e delicadas, o que dificulta o seu transporte. Nesta série, o artista conseguiu dar leveza à escultura em pedra-sabão visualmente (lembrando que o estilo barroco é extremamente carregado, devido à quantidade de detalhes e ao seu rebuscamento), e fisicamente. Tanto os desenhos quanto o tamanho e o peso das esculturas são facilitadores para seu o deslocamento.

3. Um modo brasileiro de fazer arte

Lembrei-me que o Aleijadinho foi considerado um dos primeiros artistas genuinamente brasileiros, e procurei pelo famoso texto sobre ele do escritor modernista e crítico brasileiro Mário de Andrade. Quando o li, tudo o que sentia diante da obra de Jorge dos Anjos fez sentido. No texto, Andrade traça um olhar preciso sobre a obra de Antônio Francisco Lisboa por meio da perspectiva histórica e psicológica do que seria a constituição do homem brasileiro. E com a missão de construir monumentos barrocos em terras distantes do Barroco Italiano e Português, e com todas as limitações do seu tempo, Aleijadinho criou soluções próprias para as construções de Minas Gerais, assim, produziu uma das primeiras criações legitimamente brasileiras (Andrade, 1935).

Quando o crítico publicou este texto em 1928, ele apontou a solução para o principal dilema que estava latente nas discussões entre os intelectuais e artistas brasileiros (citado na introdução), do que seria de fato arte nacional. Assim, a arte do Aleijadinho ganhou tal reconhecimento, e o artista, em 1973, foi reconhecido por lei como o Patrono da Arte no Brasil.

Me chamou a atenção quando o escritor descreveu as soluções de algumas igrejas de Minas Gerais, e, ao se referir à Igreja de São José, ele disse, “me parece refletir as mesmas tendências conciliatórias” (Andrade, 1935: 43). Outra palavra muito usada pelo autor para definir as criações do Aleijadinho é “delicadeza” (Andrade, 1935: 44), a mesma que sempre usei para definir o trabalho de Jorge dos Anjos.

Conclusão

Quando a pedra-sabão se liberta das formas barrocas, e é reorganizada no espaço artístico de Ouro Preto, e de Minas Gerais, recebendo uma nova linguagem, novas formas, formas geométricas, modernas, africanas, do Candomblé, num diálogo delicado com outra importante matéria abundante do solo mineiro, o ferro, um importante conflito de forma, de mais de um século, das artes plásticas brasileiras é dissolvido.

Desta maneira, a pedra-sabão, uma das responsáveis pela visualidade singular do Barroco Mineiro (Liccardo, 2007: 114), reafirma a sua vocação de matéria-prima das artes plásticas brasileiras, uma matéria que, pela sua história, confere brasilidade à obra.

Novamente, um artista ouro-pretano, com a sensibilidade de conciliar as influências de fora com a realidade de dentro, solucionou uma importante questão das artes plásticas brasileiras. Jorge dos Anjos conciliou Arte Africana, símbolos afro-brasileiros, Construtivismo europeu e pedra-sabão do Barroco Mineiro nesta série de 2007.

Aleijadinho não deixou uma escola, mas parece ter cunhado um modo de fazer arte no país, pois, tudo indica que, a arte nacional será sempre alcançada por todos os artistas brasileiros que se dispuserem a olhar para fora, mas sem nunca se esquecerem das suas origens.

Tomando como base o texto de Andrade, ao contornar a pedra-sabão com o ferro, Jorge dos Anjos sintetiza a essência das artes plásticas brasileiras e reafirma as origens da sua singularidade.

As percepções sobre a obra de Jorge dos Anjos e a análise de Mário de Andrade sobre a obra do Aleijadinho não são apenas coincidência. Delicadeza e conciliação são características apontadas no trabalho de dois artistas que possuem origens muito semelhantes, e, como descreveu Andrade, mestiços, portanto, brasileiros. Ambos com formação livre nas artes, uma mescla de formação em oficinas com a oportunidade de terem tido bons professores e mestres eruditos. Brasileiros talentosos e engenhosos, e com a perspicácia de criarem soluções próprias, portanto, propriamente brasileiras.

Conclui-se que, sempre que for necessário identificar uma arte visual genuinamente brasileira, tenha estes parâmetros em mente: delicadeza, conciliação e generosidade, pois disso nasce uma estética muito sensível, muito própria, muito brasileira. Isso foi o que eu vi, e, antes, senti diante da série de 2007 de Jorge dos Anjos, e foi isso que Mário de Andrade viu na obra do Patrono da Arte no Brasil, Antônio Francisco Lisboa.

Referências

Anjos, Irena dos (Org.) (2014). Jorge dos Anjos Esculturas Ouro Preto. Belo Horizonte: Edição do autor. ISBN: 978-85912115-1-7. [ Links ]

Andrade, Mário de (1935). “O Aleijadinho”: O Aleijadinho e Alvares de Azevedo. Rio de Janeiro: R.A. Editora. [ Links ]

Chiarelli, Tadeu (1999). Arte internacional brasileira. São Paulo: Lemos Editorial. 302p. ISBN: 85-7450-006-2. [ Links ]

Melo, Janaina (Org.) (2007). Jorge dos Anjos: depoimentos. Belo Horizonte: C/Arte. 96p. Il. (Circuito Atelier). ISBN: 978-85-87073-43-3. [ Links ]

Liccardo, A.; Pereira, C.A.; Silva, F.G (2007). A arte da cantaria. Belo Horizonte:C/ Arte. 119p. ISBN 978-85-7654-046-5. [ Links ]

Zuberi, Tukufu (2014). “Jorge dos Anjos: Uma homenagem a Antônio Francisco Lisboa”. Jorge dos Anjos Esculturas Ouro Preto. Belo Horizonte: Edição do autor . 64p. ISBN: 978-85-912115-1-7. [ Links ]

Recebido: 11 de Janeiro de 2020; Aceito: 21 de Janeiro de 2020

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