SciELO - Scientific Electronic Library Online

 
vol.11 número30Elementos Psicodelizantes en la Obra de Vicente AmeztoyO pensamento sem imagem: o paradigma da indeterminação dos fins na obra de Domingos Loureiro índice de autoresíndice de assuntosPesquisa de artigos
Home Pagelista alfabética de periódicos  

Serviços Personalizados

Journal

Artigo

Indicadores

Links relacionados

  • Não possue artigos similaresSimilares em SciELO

Compartilhar


Revista :Estúdio

versão impressa ISSN 1647-6158

Estúdio vol.11 no.30 Lisboa jun. 2020  Epub 30-Jun-2020

 

Artigos Originais

Viagens, imaginários e mapas narrativos. O mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, Rita Carvalho (n. 1978)

Travel, imagery and narrative maps. The map of Fajã da Caldeira de Santo Cristo, Rita Carvalho (b. 1978)

Inês Andrade Marques1 

1Artista Visual, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Hei-Lab, ECATI. Campo Grande, nº 388, Edifício U, 1º piso. 1749-024 Lisboa, Portugal.


Resumo

O presente artigo aborda o processo criativo de Rita Carvalho na conceção dos seus mapas narrativos. Estas obras gráficas partem da sua experiência nos lugares a que se reportam e do seu interesse por acontecimentos passados, pertençam estes a imaginários remotos, ou a tempos recentes com relevância autobiográfica. Três projetos (Goliardos, Alentejo e Vumbi) contextualizam o mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo (2009), resultante de uma viagem à ilha de S.Jorge, Açores, e do encontro com a natureza e com seus habitantes.

Palavras chave: cartografia imaginária; mapa; narrativa visual

Abstract

This paper addresses the creative process of Rita Carvalho in the design of her narrative maps. These works start from her experience in the places to which they report and her interest in past events, these belonging to remote imaginary, or to recent times with autobiographical relevance. Three projects (Goliardos, Alentejo and Vumbi) contextualize the map of Fajã da Caldeira de Santo Cristo (2009), which results from a trip to the island of S. Jorge, Azores, and the encounter with nature and its population.

Keywords: imaginary cartography; map; visual narrative

Introdução

Rita Carvalho nasceu no Porto em 1978. Nessa mesma cidade licenciou-se em Design de Comunicação/Artes Gráficas, depois de uma breve passagem pelo curso de Pintura (FBAUP). Foi estudante Erasmus na Willem de Kooning Academie, em Roterdão, na Holanda, obteve o grau de mestre em Artes Plásticas na Universidade de Évora e doutorou-se em Design (FAUL).

Nunca tendo tido um particular fascínio pelo universo gráfico da cartografia, foi o processo de dobragem/desdobragem próprio de certos objetos impressos, entre os quais os mapas, que reteve desde cedo o interesse de Rita Carvalho. A revelação de texto ou imagem através do manuseamento, bem como uma preferência por suportes gráficos e formatos pouco convencionais, caracterizam a sua obra, que se traduz não apenas na criação de mapas narrativos, mas também de livros de artista.

Nas obras que se podem englobar na categoria de ‘mapas’ (Harmon, 2004), Rita Carvalho apropria-se com grande liberdade das linguagens codificadas da iluminura medieval, da cartografia antiga e de várias outras referências de tempos díspares - da Idade Média à contemporaneidade - para criar narrativas visuais ficcionadas e geralmente pautadas por um grande sentido de humor. Estas narrativas decorrem de vínculos afetivos e revisitações simbólicas ou autobiográficas a determinados lugares. O desenho é o meio de expressão primordial, que conjuga pontualmente com o texto manuscrito ou impresso (impressão com tipos móveis ou outros processos de impressão). Embora não exclusivo, o papel é o suporte mais frequente. Com efeito, uma certa fluidez e indefinição programática quanto à materialização final de cada mapa, sempre adaptado a cada narrativa, é uma das mais surpreendentes características da sua obra.

Neste artigo serão comentados brevemente três projetos da autora - Goliardos (2002) (Figura 1); Alentejo (2008) (Figura 2) e Vumbi (2013) (Figura 3, Figura 4) - que contextualizam o projeto que é objeto desta comunicação: Cartografias dos Açores (Figuras5, Figura 6, Figura 7, Figura 8) e, especificamente, o mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo (2009) (Figura 8, Figura 9, Figura 10).

Figura 1 Rita Carvalho, Mapa 1, projeto Goliardos, 2002. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 2 Rita Carvalho, Instalação, projeto Alentejo, 2008. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 3 Rita Carvalho, Vumbi, frente, 2013. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 4 Rita Carvalho, Vumbi, verso, 2013. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 5 Rita Carvalho, Cartografias dos Açores. Mapa do Vulcão dos Capelinhos, 2009. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 6 Rita Carvalho, Cartografias dos Açores. Mulher de capote, 2009. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 7 Rita Carvalho. Mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, 2009. 81 x 100 cm. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 8 Rita Carvalho, Mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, 2009, 100 x 125 cm. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 9 Rita Carvalho, Mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, 2009, detalhe. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

Figura 10 Pomba do Espírito Santo com resplendor. Fonte: arquivo de Rita Carvalho 

1. Três projetos

O projeto Goliardos (2002) foi o projeto de fim de curso de Rita Carvalho na licenciatura em Design de Comunicação, ainda acompanhado pelos professores da Faculdade de Belas Artes do Porto e da Willem de Kooning Academie, de Roterdão. O projeto respondia então ao interesse de Rita Carvalho pelo imaginário medieval e pela iluminura pré-gótica, e tinha como mote a sua curiosidade pelos Carmina Burana, os ciclos de poemas sobre a inversão das normas do quotidiano, que se conhecem em parte na versão épica de Carl Orff (1935), mas que originalmente foram escritos por jovens clérigos de vida errante - os Goliardos - nos sécs. XII e XIII. (Figura 1)

Este interesse leva a artista a realizar uma viagem a Benediktbeuern, a localidade alemã em cuja abadia os manuscritos dos Carmina Burana foram encontrados em 1806 e a Munique, onde se conservam, com a intenção expressa de os consultar.

Mais do que os manuscritos, aos quais acaba por aceder em versão fac-similada (e não no original, como inicialmente supunha) são as peripécias ocorridas nesta demanda que se tornam a matéria prima da narrativa. Nela, ficciona a viagem de comboio com bilhete de inter-rail, representando-se a si própria e ao amigo que a acompanha com pseudónimos de ressonância medieval e transfigura os aspetos da contemporaneidade nos equivalentes medievais possíveis (e.g. personagens vão a cavalo, em vez de viajarem no comboio).

O desenho à mão levantada combina-se com a impressão em tipos móveis, usando um tipo de letra que sugere a escrita medieval. Nem as escolhas cromáticas (preto, magenta), nem o uso de tipos móveis obedecem com rigor ao universo da iluminura (o surgimento da imprensa é muito posterior aos Carmina Burana). No entanto, o projeto no seu conjunto preserva as estruturas narrativas sequenciais (série de mapas) e em simultaneidade (cada mapa uma narrativa com vários acontecimentos) da arte medieval.

O projeto consistiu num conjunto de cinco mapas com vários formatos desenhados e enviados por correio para Portugal. Devido a esta necessária portabilidade todos eles pressupõem dobragem, e a revelação progressiva de imagem e palavra pelo desdobramento. Sendo um trabalho final de curso, o projeto Goliardos lança de algum modo as bases dos projetos futuros. Denominador comum entre todos eles é o facto de se reportarem a tempos e/ou espaços parcialmente reais, parcialmente imaginados, com relevância autobiográfica.

No projeto Alentejo (2008), realizado também em contexto de formação académica (mestrado em Artes Visuais na Universidade de Évora), Rita Carvalho cria uma outra narrativa visual ficcionada, como uma banda desenhada, em que mapeia a sua experiência enquanto estudante, representando-se a si, aos seus colegas e professores e ainda a outras personalidades que para si constituíam referências na época. Por exemplo, um dos mapas é uma homenagem a Greil Marcus, e à obra Lipstick Traces… (Marcus, 1999). O crítico musical norte americano é representado com a turma do mestrado, juntamente com Johnny Rotten, vocalista dos Sex Pistols, e uma cantora de cabaret, aos quais se juntam os Goliardos. A obra de Rita Carvalho é assim uma projeção imaginária que lhe permite viajar no tempo e pôr a conversar pessoas que viveram em contextos históricos muito diferentes. (Figura 2)

Revelando grande sensibilidade ao contexto, bem como a capacidade de auscultar os lugares em que trabalha e deles absorver informação para os seus projetos, em detrimento de estratégias mais prescritivas, Rita Carvalho decide representar esta narrativa não sobre papel, mas sobre pratos de barro, os tradicionais pratos de pratos de barro alentejanos, provindos especificamente das olarias do Redondo.

Para o efeito, trabalhou durante algumas semanas com um oleiro - Mestre Chico Tarefa - abrindo o desenho diretamente com ponta seca sobre o barro previamente pintado a branco, em chacota, numa técnica semelhante à do chamado sgraffito ou esgrafiado. Depois da cozedura, Rita Carvalho prescindiu do tradicional vidrado da olaria utilitária, aproximando a aparência mate do barro à da folha de papel. O agenciamento dos vários pratos na parede serve o propósito da narrativa, agora apresentada sequencialmente, como numa banda desenhada.

Uma obra em que o sentido de humor está ausente, refletindo inquietações políticas, é o projeto Vumbi (2013) sobre a violência da colonização do Congo pela Bélgica. Nele, contrapõe o retrato do rei Leopoldo II ao de Twa Mwe, resistente e herói indígena, ocupando frente e verso de uma mesma folha. Aparentemente mais desvinculada da sua vida, a obra decorre no entanto de uma necessidade pessoal de reflexão sobre o passado da sua família materna (que viveu no Congo durante várias décadas do século passado). Em Vumbi, Rita Carvalho lida com o desconforto perante as narrativas que lhe são transmitidas e com o desconhecimento desse passado familiar em contexto colonial. (Figura 3, Figura 4)

2. Cartografias dos Açores - O mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo (2009)

Os três projetos anteriormente referidos contextualizam Cartografias dos Açores, que Rita Carvalho realiza depois de uma estadia de três semanas no arquipélago. Nas seis ilhas que pôde visitar - S. Miguel, Faial, S. Jorge, Pico, Flores e Corvo - impressionaram-na profundamente a presença da natureza (a paisagem verdejante, a imprevisibilidade da atividade sismo-vulcânica) e o isolamento dos habitantes (Carvalho, 2010, 2020).

A série de mapas que realiza parte da sua vivência subjetiva, à qual se somam narrativas de outros sobre aqueles lugares. Efetivamente, Rita Carvalho recorre a fontes escritas de vária proveniência sobre os Açores (Sykes, 1968; Andresen, 2004; O’Neill, 2007; Dias de Melo, 2008; Mónica, 2009; Nemésio, 1994) mas é principalmente o que vê em primeira mão e o que ouve , no contacto direto com os habitantes das ilhas, que lhe parece mais motivador (Carvalho, 2010, 2020).

O mapa do Vulcão dos Capelinhos, em que se representa a procissão ao Espírito Santo realizada na ilha nos tempos que se seguiram à erupção de 1957/58 reflete a ideia de total domínio da natureza sobre a vida dos homens e as suas crenças religiosas. Numa composição centralizada, que sem dificuldade recorda o imaginário medieval, uma figura dominadora - Deus? - de feição blakiana (William Blake é outra das referências de Rita Carvalho) emerge do mar, estando no centro um círculo de figuras que representam a procissão, mas também se reportam à ideia de Roda da Fortuna e à vulnerabilidade dos habitantes perante o vulcão (Carvalho, 2010, 2020).

O mapa/desenho foi realizado em papel japonês e inicialmente pensado para ser dobrado de modo a apenas se verem os pés da figura principal, revelando-se a imagem no ato de desdobramento. Na sua versão final surge, como os outros mapas deste projeto, afixado em ripas de madeira, suspenso. (Figura 5)

Vários aspetos do imaginário açoriano surgem representados no projeto. Em Mulher de capote encontra-se a representação do intrigante traje tradicional desta região. A composição, inspirada na imagem de uma procissão ou de um funeral no séc. XVIII, desenrola-se em ziguezague, recorrendo à repetição de figuras com ligeiras diferenças entre si, recordando-nos os processos mais arcaicos de animação (Figura 6).

O mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo, de que este texto se ocupa é um dos mapas desta série, desenhado à mão levantada sobre papel japonês. A escolha do suporte (papel japonês) e dos meios riscadores (tinta acrílica, caneta gel) foi criteriosa e implicou alguma experimentação antecedendo a versão final (Figura 7).

O modo como foi concebido o mapa definiu-se a partir do testemunho de um habitante, o Sr. Luís Alberto. O terramoto de 1980 destruiu todas as comunicações e acessos à Fajã (terreno plano e fértil, junto ao mar) tornando aquele local, onde outrora residiam mais de cem pessoas, completamente isolado e desabitado. O Sr. Luís Alberto e a sua esposa decidiram retornar à Fajã, de onde foram durante muito tempo os únicos habitantes.

Em conversa, o Sr. Luís contou-nos que na alturacomentaracom amulher: “Parecemos Adão e Eva no Paraíso! Podemos andar nus à vontade que ninguém nos vê…” Contounos que chegaram a estar um mês sem verem ninguém. (Carvalho, 2010)

Este casal torna-se o foco da narrativa, ocupando um espaço central na composição. Rita Carvalho acrescenta-lhe um resplendor, em versão secular - citando a simbologia religiosa associada ao Espírito Santo, muito presente em todo o arquipélago, e copiado de um exemplar que vira numa igreja na ilha de S. Jorge - e à frente do casal, uma filactera com a inscrição “1982”. (Figuras 9,10). Em torno do casal “bíblico” (Carvalho, 2010), a imensidão da natureza, representada por uma folhagem miúda e estilizada que recorda as bordaduras dos Livros de Horas medievais. Pequenas casas dispersas, em escala diminuta, surgem também, aqui e ali.

Um outro episódio retratado no mapa dá conta da religiosidade da população e da urgência da reconstrução de uma igreja próxima depois do terramoto. Naquelas difíceis circunstâncias, um grupo de homens terá carregado em braços o teto da referida igreja para que se pudesse arranjar. O telhado surge representado na zona superior direita do mapa, a ser transportado pelos habitantes. Além destes escassos episódios principais, situados em zonas centrais da composição, outros elementos aparecem esporadicamente. Assiste-se, por um lado, a uma pulverização narrativa - fragmentos de histórias representam-se através de pequenos elementos espalhados na massa de folhagem -, por outro, a um movimento centrífugo das figuras, em particular das que representam a contemporaneidade, para as margens do mapa.

É justamente nas margens que a autora se representa a si própria, com o seu companheiro de viagem, a andar num fabulosa criatura marinha, a contraparte medievalizada da moto 4 em que efetivamente se deslocaram. Surgem ainda três surfistas, no canto inferior esquerdo e algumas pessoas em atividades urbanas e contemporâneas.

A impressão mais forte nesta visita aos Açores foi a de uma inversão total daquilo que é comum no nosso quotidiano urbano. A ideia que quis transmitir com este mapa da Fajã foi precisamente a de um cenário para mim exótico, no qual a Natureza, em vez do Homem, é claramente dominante. De facto, no centro da minha vida está a urbe, a respectiva concentração de pessoas e edifícios, a escassez de animais, o trânsito, a velocidade, etc... Nas suas margens, está o contacto com a Natureza: as visitas esporádicas aos parques e ao campo durante os fins-de-semana. Nos Açores experiencia-se o oposto: as aves e a vegetação são os protagonistas do lugar, como que excluindo o Homem e o seu quotidiano urbano.(Rita Carvalho, 2010)

No mapa da Fajã da Caldeira de Santo Cristo é a natureza quem regula tudo: o ser humano, e todas as parafernálias que foi inventando, são irrisórios e por isso marginais. O grande protagonista é o verde da vegetação que, com grande economia de meios, é também o verde da água, tal como na iluminura medieval. Com este verde dialoga o laranja vivo do resplendor. O mapa é enquadrado por uma moldura de linhas retas e por uma cartela onde se inscreve o título do mapa.

Conclusão

De facto, proponho-me a uma representação de lugares construída essencialmente a partir das experiências que deles retiro em viagens, leituras, conversas, entre outros, e que se materializam em novas histórias e diálogos.

No meu trabalho existe o recorrente interesse em interpretar graficamente lugares através de um registo de quem lá vive ou pensou sobre eles, e ainda do que lá existiu e aconteceu. De facto, abordo o lugar como algo que está para além do visível, entendendo-o como uma sobreposição de camadas que a passagem do tempo esconde, mas que ainda assim, o define. (Rita Carvalho, s.d.)

Todos estes mapas evidenciam viagens, permanências e vínculos afetivos a determinados lugares. Constroem-se a partir de narrativas ficionadas, parcialmente autobiográficas, com as quais se fundem várias outras histórias, condensando tempo e espaço. Cada mapa é uma amálgama de referências que se traduz graficamente através de linguagens codificadas, meios e suportes, definidos a partir dos contextos em que é criado.

Se até certo ponto o significado de cada um estes mapas permanece algo obscuro a quem os contempla, eles são sempre suscetíveis de cativar o olhar e a imaginação. Um dos aspetos que os une é precisamente a ideia de ‘mundo ao contrário’, traduzida na inversão formal e conceptual das relações tradicionais entre centro e margem/periferia.

Da inaugural homeagem aos Goliardos, ao questionar das relações de poder num passado colonial (Vumbi), passando pela impossível coexistência de personagens de tempos históricos diversos (Alentejo) ao domínio da natureza sobre a fragilidade da vida humana, os mapas narrativos de Rita Carvalho falam de memórias, mas também da subversão da ordem das coisas do mundo.

Referências

Andresen, Sophia de Mello Breyner (2004) Mar. Lisboa: Editorial Caminho Carvalho, R. (2010, Janeiro, 10). [ Links ]

Carvalho, R. (2010, Janeiro, 10). Rita Carvalho - Cartografias dos Açores. Galeria Dama Aflita. http://galeriadamaaflita.blogspot.com/2010/01/Links ]

Carvalho, R. (s.d.). Cartografias dos Açores. Texto Policopiado [ Links ]

Carvalho, R. (2020, Janeiro, 15). Conversa com Rita Carvalho (entrevistada por I. Marques) [Comunicação pessoal]. [ Links ]

Dias de Melo (2008) Mar pela proa. Ponta Delgada: Ver Açor [ Links ]

Harmon, Katherine (2004) You are here: Personal Geographies and Other Maps of Imagination. Nova Iorque: Princeton Architectural Press [ Links ]

Marcus, Greil (1999) Marcas de Baton, uma história secreta para o século vinte. Lisboa: Frenesi [ Links ]

Mónica, Maria Filomena (2009) Os Dabney: Uma família americana nos Açores. Lisboa: Tinta da China [ Links ]

Nemésio, Vitorino (1994) Mau tempo no Canal. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, [ Links ]

O´Neill, Alexandre (2007) Reportagem nos Açores. Lisboa: Assírio e Alvim [ Links ]

Sykes, Egerton (1968) The Azores and the early exploration of the Atlantic. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian. 1968. [ Links ]

Recebido: 15 de Janeiro de 2020; Aceito: 01 de Fevereiro de 2020

Correio eletrónico: inesravi@gmail.com

Creative Commons License Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons