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Revista :Estúdio

versão impressa ISSN 1647-6158

Estúdio vol.12 no.34 Lisboa jun. 2021  Epub 30-Jun-2021

 

Artigos originais

Do refúgio na Natureza à criação do Museu Ecológico e Artístico Frans Krajcberg

From refuge in Nature to the creation of the Frans Krajcberg Ecological and Artistic Museum

1 Universidade do Porto, Faculdade de Belas Artes (FBAUP), Unidade de Investigação i2ads, Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade, 4049-021, Porto, Portugal.

2 Bolseira de Doutoramento da Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT) - i2ADS/FBAUP. Ministério da Educação e Ciência de Portugal. Portugal.


Resumo

O artigo apresenta, de forma resumida, a prática artística de Frans Krajcberg (1921 - 2017), focando essencialmente no Sítio Natura construído em 1966 pelo autor, na Mata Atlântica, no sul da Bahia. Espaço, para o qual foi criado um fundo para a construção da “Fundação Museu Ecológico e Artístico Frans Krajcberg” para preservar do lugar e das suas funções pedagógicas. É abordado, ainda, os desenvolvimentos recentes de que a floresta tem sido alvo, com reflexo direto sobre o projeto Museu Ecológico, tornando-se ainda mais urgente a reflexão que Krajcberg tanto defendeu.

Palavras-chave: Natureza; Frans Krajcberg; Museu Ecológico

Abstract

The article summarizes the artistic practice of Frans Krajcberg (1921 - 2017), focusing essentially on the Natura Site built in 1966 by the author, in the Atlantic Forest, in southern Bahia. Space, for which a fund was created to build the "Frans Krajcberg Ecological and Artistic Museum Foundation" to preserve the place and its pedagogical functions. The recent developments that the forest has been subject to are also discussed, with direct reflection on the Ecological Museum project, making the reflection that Krajcberg defended so much even more urgent.

Keywords: Nature; Frans Krajcberg; Ecological Museum

1. Introdução

Frans Krajcberg (1921 - 2017) de origem judaica, nasceu na Polónia (Kozienice) e vai para o Brasil no período de pós-guerra para esquecer a perseguição nazista, bem como a destruição do seu país e perda da sua família no Holocausto. Krajcberg, no início da Segunda Guerra Mundial, vivia em Czstochowa e pela sua origem judaica foi alvo de muitas perseguições por preconceito racial e nazismo.

O autor foi o único sobrevivente da família devastada pelo Holocausto e durante a sua infância isolou-se nas florestas, como um lugar de refúgio. Na fase da sua adolescência, já com interesses artísticos, revelava angústia pelo racismo e isolamento provocado pela religião. Durante este período, começou a manifestar uma revolta contra a violência do homem e culminou um desejo de se expressar através da arte e da pintura. Viveu com muitas dificuldades financeiras e no período de guerra, fugiu dos campos de concentração e refugiou-se na União Soviética, onde iniciou a sua formação em engenharia e artes na Universidade de Leningrado. No período de 1941 e 1945, tornou-se oficial do exército polaco e chegou mesmo a participar na batalha. Com o fim da guerra imigrou para a Alemanha e estudou na Academia de Belas Artes de Stuttgart, na qual teve oportunidade de aprender com um dos fundadores da Bauhaus, Willi Baumeister (1889-1955), os principais movimentos da arte moderna (Filho, 2015).

Em 1948, aos 27 anos, imigrou para o Brasil por incentivo do artista plástico Marc Chagall (1887-1985), sem noção do idioma e sem recursos, viveu na rua durante uma semana na cidade do Rio de Janeiro. Mais tarde, com ajuda foi para São Paulo e começou a trabalhar na manutenção do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM/SP). Aqui trabalhou como assistente de Mário Zanini (1907-1971), Waldemar Cordeiro (1925-1973) e Alfredo Volpi (1896-1988), que se tornaram importantes artistas plásticos brasileiros e com quem criou amizade. Esta experiência de guerra, de perseguição, preconceito racial, de sobrevivência e perda levou-o a querer tratar e expor a barbaridade do homem. Mas, foi o ano de 1948 que ditou o rumo da sua prática artística pelo impacto do que assiste das ações humanas sobre as florestas brasileiras. No entanto, é na 1ª Bienal Internacional de São Paulo (1951) que consegue expor duas pinturas e assim, inicia a carreira artística (Fernandino, 2014).

Krajcberg refugiou-se na Natureza e direcionou a sua prática artística para uma linha naturalista, na qual, utiliza diversas expressões e materiais, estabelecendo uma obra de invocação poética e político ambientalista acentuada. Para Krajcberg é fundamental a experiência no espaço, assim como a recolha dos materiais provenientes dele, salientando que o autor assumia as suas obras como manifesto sobre a fragilidade do nosso planeta e para a destruição compulsiva da Natureza (Piva, 2016).

A sua obra plástica é diversificada expressando-se em diversos meios e processos, da pintura à escultura. Destaca-se por tentar exprimir a revolta do material e simultaneamente a dele, através de: madeiras mortas e queimadas que denunciam a exterminação das florestas; de raízes destruídas e resíduos da Natureza que nos interpelam sobre a complexidade do natural; a troncos de madeira pintada com pigmentos com tons de vermelho, negro, óxido de ferro e manganês recolhidos diretamente da terra (Oliveira, 2015).

Procura-se abordar a prática artística de Frans Krajcberg, focando essencialmente no Sítio Natura construído em 1966 pelo autor, na Mata Atlântica, em Nova Viçosa, no sul da Bahia. Espaço preservado e isolado, em que construiu vários ateliers/oficinas com os meios necessários para processamento, registo e arquivo, e que, em 2001, é criado um fundo para a construção da “Fundação Museu Ecológico e Artístico Frans Krajcberg”, para preservar o espaço e as suas funções pedagógicas (Tomé, 2020).

Esta comunicação pretende ainda abordar os desenvolvimentos recentes de que a floresta tem sido alvo, com reflexo direto sobre o projeto Museu Ecológico, tornando-se ainda mais urgente a reflexão que Krajcberg tanto defendeu.

2. Frans Krajcberg: projeto Museu Ecológico

Frans Krajcberg, por volta dos trinta anos de idade reconhece que a sua prática artística está diretamente ligada à Natureza e após viajar por diversos países compreende que as cidades não eram o que ele procurava, que pertence à Natureza e que sem ela a sua arte não existe. O autor desenvolveu a sua prática artística nas impactantes florestas brasileiras e as suas obras iam modificando de acordo com a matéria proveniente de cada local que percorria (Piva, 2016). O autor procurava o contato físico e sensível com o meio natural para sentir a Natureza e aprofundar a relação com o lugar. Apresentava uma necessidade de sentir e de se envolver com as matérias da Natureza, essencialmente os troncos e galhos queimados, ou pigmentos naturais de origem ferrosa. Revelou-se importante para o artista esta experiência nos lugares de Natureza, bem como a recolha dos materiais provenientes deles (Fernandino, 2014).

A partir dessa experiência e recolha pretendeu expor a ação do homem, denunciando a destruição e a violência, como a extinção das tribos indígenas. Revelava uma constante necessidade de manter um contato direto com os elementos que envolvem a Natureza, recolhendo por exemplo, madeiras mortas e queimadas denunciando a destruição das florestas. Podemos afirmar que:

(…) o escultor da natureza, o escultor de árvores” não belas, mas árvores com fogo, destruídas” conforme enfatiza o múltiplo artista, também pintor, gravador e fotógrafo. É a voz neste país que grita alto contra a destruição da natureza: árvores, florestas e sobretudo o homem que nelas habita são tragicamente devastados. A denúncia contra a natureza é sua maior missão e o caminho que traçou para representar sua “revolta” é a arte que desafia o olhar e clama para a consciência urgente de se preservar o que ainda resta (Queiroz, 2015:28).

Sempre na tentativa de exprimir a revolta do material e simultaneamente a dele, expondo o que antes daquela madeira destruída fora uma árvore com vida e repleta de energia. Os seus objetos originários dessas raízes destruídas e resíduos da Natureza faz-nos refletir sobre a sua complexidade, e a partir deste material o autor pode “gritar” através deles (Couto, 2017). Podemos dizer que a sua experiência com a matéria é bastante filosófica, as suas obras dialogam e sustentam-se a partir da Natureza, em que os elementos orgânicos são a matéria principal e centro da sua reflexão (Queiroz, 2015).

Nesse sentido, observamos que Krajcberg concedeu muita relevância à terra onde vive, na qual surge os seus trabalhos mais significativos, pela relação íntima/profunda e as memórias que estabeleceu com o lugar. É evidente a necessidade que tinha em viver diretamente na Natureza e interagir com a matéria num sentido mais ecológico, como quando recolhe as árvores queimadas e tenta denunciar através delas a destruição das florestas e ação do homem (Oliveira, 2015). Existe aqui evidentemente preocupações ecológicas e éticas na prática desenvolvida pelo artista.

Verificou-se que o autor tinha o desejo de doar a maioria das suas obras à população brasileira, que fosse disponível ao público e com finalidades culturais e ecológicas. Seguindo esse desejo, surgiu o Sítio Natura construído em 1966 pelo autor, na Mata Atlântica, em Nova Viçosa, no sul da Bahia. Kracjberg:

Pela primeira vez, depois de mais de duas décadas vivendo no Brasil, o artista podia dispor de um ateliê especialmente projetado para guardar a matéria-prima natural e todo seu equipamento de trabalho. De vez em quando ele vai à Minas recolher pigmentos naturais, faz viagens para a Amazônia percorrendo rios e florestas, e para o Mato Grosso (Lima, 2007:134).

Espaço preservado e isolado, em que construiu vários ateliers/oficinas com os meios necessários para processamento, registo e arquivo, e que, em 2001, é criado um fundo para a construção da “Fundação Museu Ecológico e Artístico Frans Krajcberg”, para preservar o espaço e as suas funções pedagógicas. Museu em que Krajcberg participou pessoalmente no processo de financiamento e construção, onde pretendia albergar a maioria das suas obras, como desenhos, relevos, fotografias, filmes e esculturas, doados simultaneamente com o seu património (Figura 1). Pretendia ser um espaço de encontro, de reflexão, de troca de ideias, de conhecimentos e de estímulo para a preservação da Natureza (Tomé, 2020).

Figura 1: Parte das instalações do Museu Ecológico do Sítio Natura. Foto: Tatiana Azeviche. Fonte: http://www.bahia-turismo.com/sul/nova-vicosa/frans-krajcberg.htm  

O Museu Krajcberg foi desenhado pelo arquiteto Jaime Cupertino e é constituído por três pavilhões principais: o maior contém as esculturas de grandes dimensões, cerca de mais de trezentas esculturas (Figura 2); o médio, mas, com mais altitude, expõe as obras de “sombras recortadas”; e o pavilhão mais pequeno acomoda o espaço administrativo.

Figura 2: Frans Krajcberg no Sítio Natura. Nova Viçosa. BA, Brasil. 2015. Foto: Leonardo Aversa. Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/artes-visuais/frans-krajcberg-floresta-a-arte-estao-de-luto-22073940  

Se pensarmos na série “sombras recortadas” de Krajcberg, observamos que representam a transição da pintura para as obras tridimensionais. Esse acervo encontra-se no pavilhão mais alto, no qual a sua estrutura é sustentada por esculturas de cimento, revelando formas de troncos de árvores, através das texturas, cores e volumes (Tomé, 2020). Também dispõe de uma área externa, disponível ao público, na qual se encontram três esqueletos de baleias jubartes em exposição permanente. Possivelmente a intenção da recolha destes esqueletos seria a sensibilização, tendo em conta que os turistas procuram muito estas baleias no Litoral do Sul da Bahia (Lima, 2007).

No exterior do museu está localizada a oficina de Krajcberg, com diversas máquinas, ferramentas e obras inacabadas. Um espaço completamente aberto e localizado entre o pavilhão de esculturas de grandes dimensões e o pavilhão de “sombras recortadas”. Aqui, encontra-se a última escultura que estava a desenvolver, em novembro de 2017, um fragmento de madeira corroída, resgatada do mar e coberta de vermelho. Além do que foi referido, estava prevista a construção de mais pavilhões para o acervo dos trabalhos fotográficos e gravuras, contudo, isso não sucedeu. Relativamente ao estado atual do Museu Ecológico e Artístico Frans Krajcberg, observa-se degradação (Figura 3) e poucas condições para conservação (“Folha S.Paulo,” 2019), além disso, a:

(..) impressão é que estavam guardadas e não em exposição, pois, estavam muito próximas umas das outras, não havendo espaço para apreciação. O acervo estava empoeirado, algumas peças embaladas, e outras escoradas, havia poças de água de chuva no piso do pavilhão. Mais uma vez tive a impressão de que o acervo estava sem os devidos cuidados de conservação (Tomé, 2020:84).

Figura 3: Estado de degradação das esculturas de Krajcberg, Museu no Sítio Natura, Nova Viçosa, Sul da Bahia. Foto: Danilo Verpa/Folhapress Fonte: https://www.revistaprosaversoearte.com/frans-krajcberg-o-catador-de-mundos/  

Atualmente, desenvolvimentos recentes de que a floresta tem sido alvo tem refletido diretamente sobre o projeto Museu Ecológico, tornando-se ainda mais urgente a reflexão que Krajcberg tanto defendeu. Verifica-se que o museu que seria edificado no Sítio Natura, onde Krajcberg viveu, em Nova Viçosa, não irá avançar. Apesar da doação do autor ao governo do estado, a equipa técnica do Instituto do Património Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) determinou que o Sítio Natura não é apropriado para acolher as de Krajcberg e o lugar deverá ter outra função. O diretor do IPAC, João Carlos Oliveira considera que a manutenção é demasiado dispendiosa para manter as obras e que o retorno do público seria reduzido, pelo que pretende preservar o lugar/história do artista, contudo, com uma abordagem focada na preservação ambiental (Jacobina, 2019).

Então, a intenção do governo é obter parcerias com instituições e conceber um lugar de preservação ecológica que de alguma forma conte a história do artista. João Carlos Oliveira, refere que o lugar é muito agressivo para preservar as obras do autor, principalmente pelas especificidades das suas esculturas, que resultam de árvores mortas e queimadas. Tenciona que o acervo de Krajcberg percorra o Brasil e o mundo, num período de quatro anos, numa exposição itinerante (Inove Criações, 2019). Ao mesmo tempo, a posição do governo não agradou o presidente da câmara, uma vez que a Câmara Municipal se tinha disponibilizado a suportar toda a manutenção do local, através de parcerias com alguns institutos, nomeadamente com o Abrolhos. Portanto, é incerto o destino das obras e do património de Frans Krajcberg, sendo somente apresentada a hipótese de o acervo ficar na Região Metropolitana de Salvador (Góis, 2019). Entretanto, as obras ainda se encontram em processo de catalogação, tratamento e restauração para futuramente integrarem uma exposição internacional.

Conclusão

Em modo de conclusão, observamos que Frans Krajcberg conseguiu transmitir/denunciar os interesses económicos e políticos que excedem o campo das artes, assumindo uma posição política contra a violência praticada pelo homem na Natureza e o meio ambiente. A prática artística do autor, em geral, apresenta problemáticas como: consumismo, preconceito, individualização, violência, insensibilidade moral, humanismo, globalização, política, sustentabilidade e entre outras questões associadas a situações que vivenciou de degradação da Natureza e do homem. Krajcberg realizou um dos maiores acervos de arte do Brasil, com pertinência a nível nacional e internacional (Oliveira, 2015; Queiroz, 2015). Demonstrou uma posição política, ambientalista e de resistência pela preservação/proteção da Natureza e da vida. Com base na relação de intimidade com a Natureza, um lugar que recordava como refúgio e de descanso, tentou denunciar a destruição das florestas brasileiras (Couto, 2017). Assim, de um espaço inicial de refúgio, a Natureza, torna-se o espaço a proteger, onde Krajcberg encontra paralelo na destruição produzida pelo humano em contexto de guerra e no espaço natural. Desta forma, o desenvolvimento de um espaço como o Museu Ecológico não se trata apenas de um repositório da obra do autor, mas de um espaço para a preservação de uma memória sobre a atrocidade que o humano é capaz, procurando educar para a importância do natural, da Natureza e do humano, que é parte de própria Natureza.

Por outro lado, desenvolvimentos recentes de que a floresta tem sido alvo têm refletido diretamente sobre o projeto Museu Ecológico, tornando-se ainda mais urgente a reflexão que Krajcberg tanto defendeu. A intenção deste museu era preservar/divulgar a prática artística e as preocupações do autor, promovendo a realização de formações, estimulando estudantes, artistas, investigadores e críticos na área das artes na preservação da Natureza, porém, independentemente da vontade de Krajcberg, o Sítio Natura terá outra função.

Agradecimentos

Unidade de Investigação i2ads, Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade o apoio para este trabalho de investigação.

Financiamento: Bolsa de Investigação concedida pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), referência 2020. 05212.BD.

Referências

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Recebido: 15 de Fevereiro de 2021; Aceito: 01 de Março de 2021

1 Sabina Couto é artista plástica e atualmente a frequentar o Doutoramento em Educação Artística na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Investigadora Integrada do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade. Bolseira de Doutoramento da Fundação de Ciência e Tecnologia (FCT) - i2ADS/FBAUP. Morada: Faculdade de Belas Artes, Departamento de Artes Plásticas, Avenida Rodrigues de Freitas/265, 4049-021, Porto, Portugal. Email: sabina. couto@hotmail.com

2 Domingos Loureiro é artista plástico e professor Auxiliar na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, no Departamento de Artes Plásticas - Pintura. Doutorado em Arte e Design pela Universidade do Porto. Investigador integrado do Instituto de Investigação em Arte, Design e Sociedade. Morada: Faculdade de Belas Artes, Departamento de Artes Plásticas, Avenida Rodrigues de Freitas/265, 4049-021, Porto, Portugal. Email: dloureiro@fba.up.pt

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