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Revista Internacional em Língua Portuguesa

versão impressa ISSN 2182-4452versão On-line ISSN 2184-2043

RILP vol.44  Lisboa dez. 2023  Epub 14-Dez-2023

https://doi.org/10.31492/2184-2043.rilp2023.44/pp.9-10 

Apresentação

Apresentação

Patrícia Oliveira1 

Carlos Batista2 

1Universidade da Beira Interior, Observatório Político (OP/ ISCSP-ULisboa), Portugal.

2Universidade de Brasília, Brasil Instituto de Ciência Política - IPOL.


Concluímos este desafio, na qualidade de editores científicos deste número temático Comunicação e Política da Revista Internacional em Língua Portuguesa (RILP) dedicado ao tema imagens e discursos, conscientes da missão que conduzimos juntos - aproximando as margens do nosso Atlântico, tricotando a nossa língua portuguesa, experimentando o que é ser e estar numa comunidade de pertença lusófona. Uma comunidade de vários discursos, com várias imagens de si própria, assumidamente multicultural, pluralista e contemporânea. Não nos separamos, portanto, do domínio do político, nem nos envolvemos na turbulência mais recente que as imagens de poder e os seus discursos políticos convocam.

É no português como língua de ciência, e por uma comunicação de ciência aberta, que fornecemos ao leitor os contributos aqui presentes: 1) sobre os meios de comunicação e imagem aplicados ao turismo e seus destinos; 2) uma reflexão sobre o pós-estruturalismo no cinema e nas relações internacionais; 3) novamente, e ainda, as lições da pandemia e os seus impactos sobre os movimentos sociais;

4) a relevância da comunicação epistolar e as formas de tratamento entre figuras políticas; 5) sobre as dimensões do discurso na competição política e na oposição;

6) as potencialidades da cultura e das identidades com o turismo; 7) a sustentabilidade ecológica e territorial aplicada aos povos indígenas.

O mapeamento deste número temático fornece ao leitor interessado e curioso diversas linhas de reflexão e de investigação, contrariamente ao esforço tantas vezes sistemático e orientado para a especialização e autonomização das áreas do conhecimento científico, e em particular nas ciências sociais e humanidades. Conquanto, as ciências sociais são uma paisagem representativa de diversas possibilidades de investigação, há ainda muito trabalho por empreender e novas relações por estabelecer, por exemplo, nestes domínios onde a política não se esgota nas suas próprias instituições e corporações que tradicionalmente lhe têm dado forma e legitimidade. Propomos, aqui, que ao redor da comunicação, das imagens e dos discursos se estabeleçam as grandezas e fraquezas da prática política, i.e das estruturas de manifestação do poder.

Reconhecemos o espaço de liberdade e de criatividade no qual desempenhamos as nossas funções e, por isso, cumpre-nos agradecer a colaboração imprescindível da equipa editorial e de coordenação, sem a qual o resultado final publicado neste periódico estaria comprometido. Uma vez mais, agradecemos a colaboração científica e de revisão a todos os prezados colegas docentes, investigadores e especialistas que sempre tão diligentemente colaboraram neste processo de revisão e avaliação cega por pares.

Por fim, cumpre-nos igualmente agradecer o investimento e oportunidade da Associação das Universidades de Língua Portuguesa (AULP), da atual presidência e anterior, do Professor Doutor João Nuno Calvão da Silva (Universidade de Coimbra, Portugal) e Professor Doutor Orlando da Mata (Universidade Mandume YA Ndemufayo, Angola).

É com particular satisfação que assistimos, por fim, vir a público o resultado deste trabalho - um resultado plural e colectivo que sempre anima as almas crentes numa ética dos fins. Bem-haja!

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