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Acta Portuguesa de Nutrição

versão On-line ISSN 2183-5985

Acta Port Nutr  no.11 Porto dez. 2017

https://doi.org/10.21011/apn.2017.1107 

ARTIGO PROFISSIONAL

O Desperdício alimentar em Portugal: qual o papel do nutricionista?

The foodwaste in Portugal: what is the role of the Nutritionist?

Inês Gaspar1*; Renata Ramalho1; Hélder Muteia

1 Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz, Campus Universitário, Quinta da Granja, Monte de Caparica, 2829 - 511 Caparica, Portugal

Endereço para correspondência

 

RESUMO

A população mundial está em crescimento e estima-se que atinja cerca de 8,9 biliões de pessoas em 2050, despoletando na União Europeia a importância para um desenvolvimento sustentável face às alterações que os sistemas alimentares enfrentam, nomeadamente, o choque entre duas realidades, que são o excesso de alimentos e insegurança alimentar e fome. Uma das soluções para atenuar esta realidade é a redução do desperdício alimentar, existindo vários projetos que estão a ser realizados em Portugal para combater esta problemática. E, por isso, neste trabalho foram realizadas entrevistas a algumas entidades, com recurso a um questionário constituído por três perguntas de resposta fechada e cinco perguntas de resposta aberta, tendo como objetivo compreender como é que estas entidades combatem o desperdício alimentar, bem como, encaram a importância do nutricionista neste processo. Concluindo-se que este profissional de saúde, perante as entidades inquiridas, pode ter um papel importante ao longo da implementação dos diversos projetos de combate ao desperdício alimentar existentes em Portugal.

PALAVRAS-CHAVE

Cadeia alimentar, Desperdício alimentar, Nutricionista, Perda de alimentos

 


 

ABSTRACT

The world’s population is growing and is estimated to reach 8.9 billion people by 2050. To achieve a sustainable development in the European Union it is mandatory to change food systems, specifically the shock between two realities, one with excess of available food and another with food insecurity and hunger. One of the solutions to mitigate this reality is the reduction of food waste, and there are various projects that are being carried out in Portugal to fight this problem. In this study entities were interviewed, using a questionnaire composed by three questions with closed answers and five questions with open answers, with the objective of understanding how these entities combat food waste, as well as to know how they see the importance of the nutritionist in this process. The results showed that this health professional, for entities, can play an important role in the implementation of various projects to combat food waste in Portugal.

KEYWORDS

Food chain, Food waste, Nutritionist, Food loss

 


 

INTRODUÇÃO

O aumento da população mundial dos 6,3 biliões para 8,9 biliões, em 2050 (1, 2), levará a um enorme desafio para assegurar a disponibilidade de alimentos suficientes para satisfazer as necessidades básicas (3), uma vez que situar--se-á, principalmente, esta população em meio urbano (4). Sendo, por isso, importante garantir que o consumo seja económico, social e ecologicamente sustentável (5).

A União Europeia, dada esta realidade, tem como um dos principais objetivos criar políticas de consumo e produção sustentável (6), visto que o sistema alimentar atual, devido às alterações dos padrões alimentares (7), apresenta uma distribuição desigual em termos de acesso aos alimentos embora estes sejam suficientes para alimentar a população mundial (5, 8). Por um lado, deparamo-nos com o excesso alimentar, devido ao aumento exponencial de ofertas e do marketing abusivo dos produtos já existentes (9) e, por outro, a pouca disponibilidade de alimentos (10). Uma das soluções para atenuar esta discrepância é a redução da perda de alimentos ao longo da cadeia alimentar (11, 12), designando-se por desperdício alimentar. Este apresenta uma enorme heterogeneidade de conceitos, mas de um modo geral refere-se a alimentos próprios para consumo, desde a produção até ao consumidor final, que não são disponibilizados para o consumo humano, representando cerca de 50% (13, 14). Isto é, cerca de 1,6 biliões de toneladas de alimentos por ano no mundo são desperdiçados, cerca de 89 milhões de toneladas na Europa-27 (15, 16). Contribuindo, assim, para a insustentabilidade da cadeia alimentar pois, os escassos recursos naturais gastos em crescimento, produção, processamento e transporte dos alimentos, representando 28% na União Europeia, são consequentemente desperdiçados (17, 18).

Nos países em desenvolvimento, este desperdício ocorre em maior grau na distribuição e venda dos produtos alimentares, devido à falta de técnicas agrícolas avançadas, sistemas de transporte, infraestruturas desadequadas e falta de conhecimento sobre a manipulação de alimentos (13, 19, 20). Enquanto que, nos países desenvolvidos, ocorre em toda a cadeia alimentar, principalmente, no consumidor, devido as más práticas na aquisição, armazenamento e confeção dos produtos alimentares (12, 20).

A redução do desperdício alimentar é algo complexo que necessita de mudanças tecnológicas, práticas, comportamentais e políticas, sendo importante a intervenção de todos os atores da cadeia de abastecimento, como, agricultores, empresas agroalimentares, consumidores (5, 12, 20).

OBJETIVOS

O presente trabalho pretende analisar, em Portugal, que tipo de projetos e métodos estão a ser realizados no combate ao desperdício alimentar, bem como, qual a importância da colaboração do nutricionista.

METODOLOGIA

Os resultados apresentados neste trabalho tiveram como base a realização de uma entrevista, apresentando esta 3 perguntas de resposta fechada, designadamente: “Alguma vez tiveram algum tipo de apoio de um nutricionista?”; “Acha importante ter a presença de um nutricionista no seu projeto?” e “Tem alguma noção se produzem desperdício alimentar?”; e 5 perguntas de resposta aberta: “Fale-me um pouco do projeto”; “Como combatem o desperdício alimentar”; “Qual acha que seria o papel de um nutricionista nesse projeto”; “Que barreiras o projeto apresenta ou acha que apresenta no combate ao desperdício alimentar” e “Qual seria a solução para que este desperdício não ocorra”. Tendo sido esta entrevista realizada nos meses de maio e julho de 2016, por meio de reuniões, contacto telefónico, via Skype ou por correio eletrónico, a 8 entidades que desenvolvem ou desenvolveram projetos na área do desperdício alimentar em Portugal, nomeadamente, Cáritas, Zero Desperdício, Re-food, Banco Alimentar, Lipor, Fruta Feia, União das Misericórdias e Cozinha Solidária.

A seleção das entidades para a realização das entrevistas foi feita através de uma minuciosa busca via online de entidades que se encontrem ou já tenham desenvolvido projetos no âmbito do combate ao desperdício alimentar. Sendo escolhidas todas as entidades encontradas nesta pesquisa, e com trabalhos desenvolvidos no âmbito do combate ao desperdício alimentar em Portugal.

Os dados obtidos das perguntas de resposta fechada foram tratados no IBM SPSS Statistics 22, Statistical Package for the Social Sciences, para Windows 2010 e no Excel, tendo sido utilizada a estatística descritiva.

As respostas de pergunta aberta foram analisadas fornecendo dados qualitativos, permitindo realizar um enquadramento para perceber o modo como as diferentes entidades atuam no combate ao desperdício alimentar. Bem como, aferir perante as entidades o reconhecimento de produção de desperdício alimentar, barreiras e soluções e a importância dos nutricionistas nos seus diferentes projetos.

RESULTADOS

Descrição dos projetos

Neste trabalho foram realizadas entrevistas a 8 entidades que têm ou tiveram projetos na área do desperdício alimentar. Estas 8 entidades são a Cáritas, que detém diversas ações de sensibilização no âmbito do desperdício alimentar, através de como executar uma eficiente conservação dos alimentos e como ter uma alimentação equilibrada e moderada. O movimento Zero Desperdício, que surgiu a partir da Associação Dariacordar, e que estabelece parcerias entre fontes de alimentos, como, restaurantes, hotéis, entre outros, e outras Associações de Solidariedade que encaminham estes bens alimentares para quem mais necessita. A Re-food que recolhe das fontes de alimentos bens alimentares confecionados ou ainda em crú/embalados, com o prazo de validade a expirar ou embalagens deterioradas, sendo posteriormente entregues num centro de operações e distribuídos às famílias carenciadas. O Banco Alimentar, à semelhança da Re-food que recolhe excedentes da indústria, da agricultura, dos mercados abastecedores e da distribuição, para em seguida serem utilizados pelas instituições apoiadas para confecionar refeições ou entregar sob a forma de cabazes, tendo também campanhas de recolha de produtos em superfícies comerciais. A Lipor - Serviço Intermunicipalizado de Gestão de Resíduos do Grande Porto, entidade que desenvolve o projeto “Dose Certa”, tendo como objetivos principais reduzir o desperdício alimentar e promover uma alimentação equilibrada, sendo desenvolvido em restaurantes e cantinas escolares e empresariais com o apoio da Associação Portuguesa de Nutrição. Em paralelo, desenvolveu a Horta da Formiga, onde são disponibilizados workshops sobre culinária sustentável; compostagem caseira e desperdício alimentar, e jardinagem e agricultura biológica. Outra entidade é a Fruta Feia, que compra frutas e hortícolas diretamente aos produtores, que não os conseguem escoar por não apresentarem as características estéticas necessárias para serem comercializados em grandes mercados, sendo vendidos a associados. A União das Misericórdias,detém também diversos projetos ao longo de todas as misericórdias para combaterem o desperdício alimentar, como por exemplo, a criação de hortas para a sensibilização do desperdício alimentar que é feito. A oitava entidade, é a Cozinha Solidária, da Associação Integrar, que tem como objetivo transmitir competências a grupos socialmente desfavorecidos no âmbito promoção de programas de formação específica nas áreas da cozinha através do Programa de Treino de Competências em Gestão Doméstica – Economia Familiar. Além disso, distribui diariamente refeições já confecionadas, em regime de take-away, a pessoas com carência social.

Enquadramento do nutricionista nos projetos

As entidades inquiridas embora tenham projetos com o objetivo similar de combater o desperdício alimentar, a forma como os desenvolvem é bastante diferente. E, por isso, das 8 entidades entrevistadas apenas 7 responderam à questão se tiveram apoio de um nutricionista em alguma fase do projeto, em que 57% (Gráfico 1) respondeu que sim. Embora 75% (Gráfico 1) destas entidades defende a importância da presença de um nutricionista no seu projeto, podendo este, desempenhar diversos papéis abrangendo as várias fases dos projetos existentes no combate ao desperdício alimentar. Por isso, o apoio que este profissional de saúde dá é visto pelas diversas entidades como uma benesse para identificar carências e dar uma resposta eficaz, através da elaboração de técnicas de monitorização dos métodos implementados para que possam ser estruturadas abordagens e desenvolvidos conteúdos e atividades para ações de sensibilização. Assim como, devido aos vastos conhecimentos sobre os alimentos e alimentação, os nutricionistas, na perspetiva destas entidades, têm também um papel importante na partilha de conhecimentos técnicos importantes para as adaptações alimentares com o objetivo de mostrar à comunidade que a refeição precisa de ser abundante em qualidade nutricional e não em quantidade.

Reconhecimento da produção de desperdício alimentar, barreiras e soluções apresentadas

A questão relativa a se as 8 entidades tinham noção que produzem desperdício alimentar, das apenas 7 entidades que responderam a esta questão, 57% (Gráfico 1) confirma, mesmo não tendo meio de contabilizar a quantidade de desperdício que produz. Desperdício este que advém de comida que se deteriora no transporte até às instituições e durante o armazenamento ou produtos como frutas ou legumes que são doados em grandes quantidades e necessitam de ser selecionados.

As barreiras apresentadas por algumas entidades no combate ao desperdício alimentar são a falta de sensibilização da comunidade em geral para a importância de um consumo com consciência. Bem como, a falta de logística que a maior parte destas entidades tem, pois muitas funcionam à base do voluntariado, impedindo que consigam atuar de forma eficaz na redução em massa do desperdício alimentar produzido. Visto que é da responsabilidade de todos inverter esta situação, as entidades consideram necessária sua união, assim como, a articulação ao longo de toda a cadeia de abastecimento para que haja uma mudança de comportamentos e de mentalidades.

DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A Assembleia da República decretou que 2016 seria o ano de combate ao desperdício alimentar em Portugal (21), tendo sido criadas estratégias que vão ao encontro deste objetivo, sendo uma delas a recuperação dos excedentes alimentares ao longo da cadeia alimentar, através da doação dos produtos a entidades que têm programas de redistribuição ou de doação de alimentos (22).

Apesar de todos os esforços, combater o desperdício é um enorme desafio pois não resulta apenas de um único fator (5). Existindo, assim, barreiras que impedem o seu eficaz combate por parte das entidades inquiridas, como os padrões atuais de consumo, falta de informação e sensibilização e, preocupações sobre a eficácia dos métodos usados (22).

Para além de todo o desperdício alimentar produzido ao longo de toda a cadeia, existe também produção de desperdício alimentar por parte das entidades que lutam para a sua redução. Fenómeno este que não consegue ter um meio de contabilização para que estas entidades possam melhorar esta realidade que lhes é transversal. E, por isso, desde junho de 2016 foi desenvolvido um padrão global de medição da perda e desperdício alimentar, através do FLWProtocol, que consiste num conjunto abrangente de definições e requisitos de comunicação para se medir, relatar e gerir de forma consistente e confiável a perda e o desperdício alimentar (23).

Perante esta realidade, as entidades participantes veem o nutricionista como uma mais valia para o desenvolvimento das várias fases dos diversos projetos, pois com os seus conhecimentos pode promover uma aproximação entre o conhecimento popular e o científico, proporcionando alterações nos hábitos alimentares da população, nomeadamente, no que toca a mudanças de comportamentos que vão influenciar a alteração da atitude face à produção de desperdício alimentar (24).

CONCLUSÕES

O desperdício alimentar é uma problemática que está a ganhar alguma importância nas sociedades atuais, incentivando a criação de políticas para promover a redução do desperdício alimentar atualmente gerado. Apesar de ainda existirem muitas alterações que têm de ser efetuadas, com esta entrevista realizada junto das diversas entidades nacionais que criam formas de atenuar esta realidade, uma das mudanças mais mencionadas foi a mudança de mentalidades e comportamentos que têm um papel fundamental para que a redução do desperdício alimentar aconteça. A par desta reflexão, as entidades participantes também consideram que a presença de um nutricionista nos mais variados projetos, é importante para fazer o elo de ligação entre os conhecimentos técnicos e a aplicabilidade na população.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Endereço para correspondência

Inês Gaspar

Avenida Coronel Eduardo Galhardo, n.º 4 - 7.º Esquerdo

1170-105 Lisboa, Portugal

ines_gaspar_@hotmail.com

 

Recebido a 30 de maio de 2017

Aceite a 13 de dezembro de 2017

 

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