Este é simultaneamente um tempo de combate e um tempo de preparação do pós-guerra. Estamos a defrontar um inimigo invisível e insidioso com um enorme potencial de destruição de saúde das populações e da economia dos Países, que coloca tremendos desafios aos sistemas de saúde e às lideranças institucionais e políticas.

A mobilização de respostas adequadas requer, como nunca, lideranças fortes e esclarecidas por parte de empresas, organizações sociais e decisores políticos porque está em causa um difícil trade-off entre saúde e economia que precisa de ser lidado com inteligência, coragem e perseverança; precisamos de sair destes estranhos e pesados dias com a força e os meios que nos permitam reconstituir as estruturas económicas e sociais abaladas por esta pandemia.

Sem experiências anteriores sobre uma epidemia desta magnitude há que recorrer, desde logo, aos conhecimentos científicos disponíveis, que aliás têm estado a ser atualizados num notável esforço de investigação participada e partilhada entre os principais centros de investigação científica de todo o mundo. Mas há que recorrer também às competências de gestão deste tipo de crises, com envolvimento ativo de todas as forças sociais e económicas que sejam relevantes na dura luta que há que travar.

É em momentos conturbados e difíceis como o que estamos a viver, que são imprescindíveis lideranças mobilizadoras capazes de obter o melhor das organizações e de nós todos, principalmente daqueles que têm que estar na primeira linha de combate - os Profissionais de saúde. É felizmente o que tem estado a ocorrer com organizações de saúde como é o caso da José de Mello Saúde que, atempadamente planeou e organizou os recursos de forma a contribuir responsavelmente para o esforço nacional que o País tem em curso.

Esta, como outras grandes crises da humanidade, há de passar embora deixando um enorme impacto económico e social; preparemos com confiança um futuro que será com certeza mais incerto e mais exigente.