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Political Observer - Revista Portuguesa de Ciência Política

versão impressa ISSN 1647-4090versão On-line ISSN 2184-2078

PO-RPCP vol.13  Lisboa jun. 2020  Epub 18-Maio-2021

https://doi.org/10.33167/2184-2078.rpcp2020.13/pp.135-141 

Review Article

The Right Side of History

Diogo Nascimento1 

1Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna, Portugal.


Shapiro, B. (2019). The Right Side of History: How Reason and Moral Purpose Made the West Great. Estados Unidos: Broadside Books

Esta obra, escrita pelo comentador conservador Ben Shapiro, assenta em dois mistérios. Em primeiro, por que razão a vida nos corre tão bem? E, em segundo lugar, por que razão estamos a desperdiçar tudo? Para responder a estes mistérios, o autor faz um recuo histórico até às bases que moldaram a civilização ocidental. Existem dois elementos essenciais que, a seu ver, dotam os homens e as civilizações: a predisposição e o propósito. Na predisposição reside a razão e a filosofia ateniense, enquanto nos valores judaico-cristãos, encontramos o propósito. Estes constituem os pilares fundamentais da civilização ocidental, que, apesar de não ser perfeita, tornou-se a civilização mais próspera, livre e igualitária que já existiu. No entanto, embora o Ocidente disponha, em geral, de uma vida bastante confortável e usufrua da liberdade de viver numa sociedade democrática, graças aos esforços feitos pelos nossos ancestrais, nunca houve tantas pessoas deprimidas e suicídios em décadas. Para Shapiro, isto acontece pelo facto das sociedades ocidentais terem vindo a abandonar cada vez mais a lei natural grega e os valores judaico-cristãos, que têm vindo a ser substituídos por paixões e pelo subjetivismo moral.

Com esta obra, o autor procura alertar a civilização ocidental moderna para o seu colapso, que resultará cada vez mais num hedonismo individualista, tribalismo milenar, subjetivismo moral e na satisfação com o materialismo científico, a interseccionalidade, a governação autoritária, a política progressista ou a solidariedade nacionalista.

A inspiração para este best-seller da Amazon e da New York Times surge após um incidente que ocorreu, em 2016, na Universidade da Califórnia, em Berkeley, quando dezenas de manifestantes tentavam impedir Ben Shapiro de proferir a sua palestra, intitulada de When Diversity Becomes a Problem, para o grupo Young America’s Foundation que, ironicamente, seria sobre a liberdade de expressão e a necessidade de debates racionais.

Ben Shapiro é um judeu ortodoxo, advogado, comentador político, editor-chefe do The Daily Wire e apresentador do podcast The Ben Shapiro Show. Shapiro é ainda conhecido pelas suas palestras em diversos campus universitários norte-americanos que atraem imensos jovens, nomeadamente, conservadores.

Esta obra está dividida em nove capítulos. Ao longo destes capítulos, o autor explora os fundamentos filosóficos, o propósito moral, a razão, as descobertas científicas e o liberalismo clássico lockiano que foram responsáveis pela construção do Ocidente.

No primeiro capítulo, The Pursuit of Happiness, o autor pretende explicar que a felicidade deriva do propósito moral e não do prazer. Na Bíblia hebraica, para a palavra felicidade, é utilizada a palavra simcha que, de forma mais correta, significa viver de acordo com a vontade de Deus. Já Aristóteles chama a felicidade de eudaimonia, uma doutrina que prega a felicidade como uma finalidade humana. Tanto a Bíblia como Aristóteles não viam a felicidade como algo temporário. A felicidade pode ser atingida, em primeiro lugar, vivendo uma boa vida através da determinação do significado de bom e, em segundo, em busca desse significado. Para Aristóteles o bom não é algo subjetivo que cabe a nós determinar, ou seja, algo só é bom se cumprir o seu propósito. Citando Shapiro a good watch tells time; a good dog defends its master. What does a good human being do? Acts in accordance with right reason, pois, segundo Aristóteles, é isso que torna o ser humano único. Em suma, tanto a Bíblia como Aristóteles concluem que a felicidade vem do propósito moral. Para a Bíblia, servir a Deus com alegria é identificado como o propósito moral para a felicidade e para o filósofo ateniense é impossível alcançar a felicidade sem a virtude, isto é, só agindo com um propósito moral faz com que os seres humanos racionais possam discernir a natureza do universo.

No segundo capítulo, intitulado de From the Mountaintop, o autor enfatiza a importância dos valores judaico-cristãos, nas civilizações ocidentais, para o progresso, igualdade e livre-arbítrio. Segundo a crença tradicional bíblica, o mundo mudou com a revelação de Sinai em, aproximadamente, 1313 A.E.C (Antes da Era Comum). O Judaísmo garantiu o propósito individual e comunitário, contrariamente às religiões pagãs anteriores, através de 4 alegações baseadas na fé: (1) Deus é unificado e há um plano mestre por trás de tudo; (2) Os seres humanos são julgados por padrões morais, e não utilitários; (3) A história progride e o homem tem a responsabilidade de buscar a Deus em todos os tempos e circunstâncias; (4) Deus concedeu ao homem um livre-arbítrio e, portanto, o homem é responsável pelas suas escolhas. Desta forma, o cristianismo pegou nesses quatro princípios do judaísmo e ampliou-os com sucesso para bilhões de seres humanos no mundo. No entanto, não foi apenas o livre-arbítrio que surgiu do pensamento judaico-cristão. De facto, o conceito de progresso, no qual se baseia o pensamento político moderno, também provém dos valores judaico-cristãos. Conforme ainda refere o autor, o Deus da Bíblia está envolvido na condução do progresso, criando cada vez mais complexidade e, sempre que Ele intervém, é com o intuito de ensinar lições ou melhorar a sorte do homem, como quando ele resgata Noé e a sua família. Assim sendo, Shapiro considera que acabar com a religião é acabar com os valores que tornaram o Ocidente maravilhoso.

Neste terceiro capítulo, From the Dust, Shapiro reforça, uma vez mais, a importância de Jerusalém e de Atenas para a formação do atual Ocidente e informa o motivo pelo qual deveríamos aprender sobre os filósofos atenienses. Segundo o autor Athens teaches us what we are capable of doing as human beings. Athens teaches us that we have the ability to use our reason to reach beyond ourselves. Athens teaches us not only how liberty can flourish, but why it shoul. Contudo, os filósofos de Atenas, contrariamente à Bíblia, elevam o homem apenas pelas suas próprias capacidades, sem o associar a Deus.

Os ancestrais gregos forneceram ao mundo três fundamentos principais: (1) podemos descobrir o nosso propósito observando a natureza do mundo; (2) para aprendermos sobre a natureza do mundo, devemos usar a razão para estudar o mundo ao nosso redor; (3) a razão poderia ajudar-nos a construir melhores sistemas coletivos para cultivar essa razão.

Os filósofos gregos são ainda responsáveis pelas bases das democracias modernas - embora Pitágoras e Aristóteles discordassem da forma e do desempenho do governo, assim como, também, criaram condições para a ciência moderna - Pitágoras por acreditar que, se os seres humanos entendessem o universo, poderiam alcançar consonância com ele, levou-o a estudar matemática descobrindo mais tarde o Teorema de Pitágoras. Outro exemplo é o de Heráclito que foi o primeiro a usar o termo Logos para descrever o sistema de razão unificada que está por trás do mundo onde vivemos.

Para concluir, Shapiro afirma ainda que a filosofia grega estabelece certas noções cruciais para a felicidade: the notion of telos, discoverable by us; the importance of reason-led investigation, leading to the birth of science; the recognition that social ties bind us to one another.

No quarto capítulo, Coming Together, o autor explora as diferenças entre o pensamento judaico e o pensamento grego e de como mais tarde acabam por se complementar.

Shapiro identifica três conflitos entre o pensamento Judeu e o pensamento grego: (1) a natureza de Deus -Judaism posited an active God in the universe, Greek thought posited an Unmoved Mover largely unconcerned with human affairs; (2) a natureza da verdade universal - “Greek natural law thinking centered on the notion that human beings could, through pure contemplation of the world around them, arrive at certain universal truths (…) Jewish revelation, by contrast, suggested that human beings were not fully capable of discovering all universals-that revelation would be necessary, a voice speaking from on high to human beings, dictating morality”; (3) a natureza do compromisso - “The Greek vision of citizenship focused centrally on the place of the individual within the polis, the city-state (…) Judaism, however, had another commitment: the commitment to individual and collective service to Divine law.

O autor afirma que foi o Cristianismo que juntou o pensamento judaico e grego, ou seja, a religião Cristã, baseando-se na mensagem do Judaísmo, tornou-a mais acessível para todos que optaram em confiar em Cristo, ao mesmo tempo cooptou a crença grega na universalidade. Por outras palavras, destarte as diferenças entre o Judaísmo e o pensamento grego, encontraram alguma consonância no Cristianismo, que forneceu a próxima camada de ideias fundamentais na construção da modernidade.

No quinto capítulo, intitulado de Endowed by Their Creators, Shapiro pretende desmitificar alguns mitos acerca da relação entre a ciência e o direito individual, com o Cristianismo. Contrariamente ao que se pensa, a ciência e o Cristianismo coexistiram de forma pacífica durante muito tempo. De facto, antes do Darwinismo, a Igreja apoiou muitas investigações científicas. Para apoiar este argumento, Shapiro menciona alguns exemplos de grande cientistas também eles religiosos: Nicole Oresme, graduado pela Universidade de Paris e bispo de Lisieux e descobridor da rotação da Terra em torno de seu eixo; Nicholas de Cusa, cardeal de Brixen, responsável por teorizar que a Terra não era estacionária, mas, pelo contrário, movia-se através do espaço; Nicolaus Copernicus, que trabalhou na Igreja de Warnia como conselheiro médico, teorizou que a Terra se move em redor do sol, e não o contrário.

Contudo, devido a Martin Luther e a John Calvin, a Igreja começou a suspeitar até onde iria a inclusão do conhecimento secular. Isso levou à perseguição, por parte da Igreja, ao cientista Galileu por seguir as teorias de Copérnico sobre a Terra girar em torno do sol. Todavia, Galileu nunca abandonou a sua fé e acreditava que o seu dever religioso era encontrar Deus através da ciência.

Outro filósofo Cristão bastante importante, citado por Shapiro neste livro, é John Locke, responsável por inventar a liberdade moderna. Este filósofo acreditava que todo o ser humano tinha direitos naturais que decorriam dos nossos deveres morais: direito à propriedade, pois temos o dever moral de não roubar; direito à vida, pelo nosso dever moral de não matar; direito à liberdade, porque temos o direito moral de não a oprimir.

Relativamente aos governos, Locke defendia que o seu único papel era defender estes direitos naturais e, caso não o fizessem, o povo teria o direito de se rebelar contra eles.

Inclusive, os pais fundadores dos Estados Unidos da América eram devotos às filosofias de Locke, Cícero, Aristóteles e à Bíblia. Thomas Jefferson diz ainda que a Declaração de Independência tentou consagrar o brilhantismo destes filósofos. A Declaração começa com uma afirmação de autoridade - The Laws of Nature and of the Nature of God - uma referência à unificação da lei natural antiga juntamente com a força do impulso bíblico. Na Declaração está ainda explícito que todos os homens são iguais, uma crença construída sobre a noção bíblica do homem, criada à imagem de Deus. Consagra ainda a vida, a liberdade e a busca da felicidade como direitos fundamentais, tendo por base o pensamento de Locke.

No sexto capítulo, Killing Purpose, Killing Capacity, o autor inicia debruçando-se sobre a crise moral e religiosa que a América está a atravessar por conta da repressão à religião. Isto deve-se ao facto dos defensores do Iluminismo advogarem que para se preservar os direitos individuais é necessário abolir a religião, pois, para eles, Deus constitui uma barreira que impede a humanidade de dar um passo em frente. Porém, conforme refere Shapiro, o Iluminismo foi buscar as suas forças aos valores judaico-cristãos e ao conceito grego de propósito. O autor refere ainda que é impossível construir uma sociedade apenas pela razão, pois todos os que tentaram fazê-lo falharam de forma miserável. Para Shapiro, o Ocidente começou a desviar-se da virtude para o relativismo moral divido ao fim do domínio católico, a ascensão do fundamentalismo religioso e à paz de Vestefália.

Autores como Maquiavel, Hobbes Spinoza, foram responsáveis por difundir o relativismo moral, descartando, deste modo, a religião e o seu sistema moral, ou seja, o conceito de certo e errado passa a ser, então, subjetivo.

Em suma, o autor contraria as visões dos relativistas morais dizendo que os que escolhem a razão sem virtude em vez de Deus, criam um mundo onde a vida se resume ao prazer e à minimização da dor.

O título do sétimo capítulo é The Remaking of the World. Nesta parte do livro, o autor distingue dois tipos de Iluminismo que surgiram no século XVIII. Por um lado, surge o Iluminismo americano, baseado nos valores de Atenas e Jerusalém, e, por outro lado, o Iluminismo francês que rejeitou esses valores. A história mostra a diferença clara entre as duas revoluções. A revolução americana manteve-se fiel aos seus princípios Lockianos, aos princípios fundamentais dos direitos individuais dados por Deus, da virtude social e de um Estado que se espera que salvaguarde esses direitos, enquanto a revolução francesa se baseou na vontade geral de Rousseau e pelo desprezo pela virtude tradicional e um senso otimista da perfeição da humanidade através da aplicação da razão livre de virtude, por parte de Voltaire.

Com a revolução francesa surge o Culto da Razão, que passou a ser primeira religião oficial da nova França, com Le Peuple substituindo Deus, com o lema liberdade, igualdade e fraternidade. No entanto, esta revolução trouxe um sabor amargo aos franceses que, ao descartarem a lei divina e natural, acabaram por ceder os seus direitos individuais ao Estado-nação, conduzindo-os, mais tarde, à tirania, ao nacionalismo e a um sistema de castas.

A revolução francesa nasceu de um desejo utópico de livrar o homem das velhas restrições da religião e pretendia, igualmente, eliminar as distinções de classes, assim como estabelecer uma sociedade igual para todos. Por conseguinte, os Aristocratas passaram a ser vistos como opressores das classes mais baixas e, rapidamente, a propriedade privada passou a ser tipificada como crime. Os revolucionários franceses entendiam que para se criar uma sociedade feliz era necessário livrarem-se do capitalismo e dos valores judaico-cristãos, caminhando, deste modo, para o comunismo.

Temos diversos exemplos na história de como o comunismo pode ser desastroso. O autor, neste capítulo, cita ainda alguns exemplos de perversidades ditas e feitas por pessoas que defendiam esta ideologia autoritária, como Marx, Lenin, Stalin, entre outros.

Neste oitavo capítulo, After the Fire, Shapiro explica como nasceu o existencialismo e como essa filosofia levou ao subjetivismo moral.

Após os milhões de mortes resultantes da Segunda Guerra Mundial, as esperanças para uma sociedade coletivista e sem Deus foram desaparecendo. Percebeu-se que os ideais iluministas, sobre o valor dos seres humanos e a criação de uma sociedade sem Deus e sem os valores gregos, terminariam em desgraça. Agora, sem Deus e sem o coletivismo, tudo o que restava era o indivíduo. Assim, nasce o existencialismo.

O existencialismo é um produto do filósofo Soren Kierkegaard. Para este, o Iluminismo, o universalismo e o cientificismo eram ideologias deficientes, uma vez que procuravam significado nas coisas externas ao homem. Kierkegaard acreditava que era dentro do indivíduo que realmente se encontrava o verdadeiro significado da verdade, pois, para ele, esta é subjetiva. Acreditava ainda que a paixão era mais importante que a razão. A vontade humana foi levada adiante como o auge da civilização, e virtudes como bondade e honestidade não importavam, ou seja, os seguidores desta corrente de pensamento defendiam que o homem é livre para fazer o que quiser e, portanto, não há mandamentos de Deus ou valores naturais que legitimam sua conduta.

Shapiro relata ainda a forma como a ciência, ao longo do tempo, foi usada apenas para melhorar o estado material do Homem, quando também poderia melhorar a sua condição moral. Sem Deus ou uma consciência coletiva, a ciência passou a ser a fonte de toda moralidade.

O autor, neste capítulo, explica ainda que os apoiantes do neo-Iluminismo estão errados ao acharem que o Iluminsimo surge do nada e se baseia unicamente na razão, mas que os seus valores mais estimados provêm de natureza bíblica.

No nono capítulo, intitulado de The Return of Paganism, o autor demonstra como a América moderna abandonou a razão e a trocou pela subjetividade, adotando-a como padrão da verdade e, também, como a nova Esquerda usou a herança filosófica ocidental para adotar uma identidade tribal.

Para Shapiro, a Esquerda criou uma cultura de vitimização que se deve à política de interseccionalidade, um termo cunhado pelo professor Kimberlé Crenshaw, que argumenta que os humanos são membros de diferentes grupos, definidos por género, raça, religião e orientação sexual. Como tal, só podemos entender a realidade da vida de um indivíduo observando a interseção entre os diferentes grupos dos quais ele é membro, ou seja, quanto mais grupos minoritários uma pessoa pertencer, maior será a sua vitimização. Por exemplo, uma mulher muçulmana negra e lésbica tende a ser mais vitimizada do que um homem branco Cristão heterossexual.

De acordo com Shapiro, a interseccionalidade tem como objetivo intimidar à submissão daqueles que não são membros de grupos minoritários, exigindo a que todos os que não pertencem a grupos minoritários reconheçam os seus privilégios e quem não o fizer será considerado intolerante.

Este pensamento moderno, deixa a ciência e a razão para segundo plano. Mesmo que, por exemplo, alguém utilize estudos científicos para apontar as diferenças inerentes entre raças ou géneros. Independentemente desta fundamentação, essas pessoas serão rapidamente apelidadas de racistas ou sexistas. Portanto, a liberdade, agora, não se aplica a todos do mesmo modo, passando a ser um instrumento para proteger as pessoas interseccionais e sua necessidade de auto-realização.

Em suma, este tipo de pensamento criado pela Esquerda, tem vindo a criar cada vez mais uma polarização extrema, levando muitas pessoas, cansadas desta situação, a aderirem a movimentos de extrema-direita.

Por fim, na conclusão, Shapiro sugere que para se reverter esta degeneração é necessário restaurar os valores judaico-cristãos e ensinar os nossos filhos a defender a verdade Divina: o propósito, a possibilidade, a gratidão e o respeito por toda a vida.

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