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Análise Psicológica

versão impressa ISSN 0870-8231

Resumo

FUERTES, Marina; BEEGHLY, Marjorie; SANTOS, Pedro Lopes dos  e  TRONICK, Edward. Predictors of infant positive, negative and self-direct coping during face to face still-face in a Portuguese preterm sample. Aná. Psicológica [online]. 2011, vol.29, n.4, pp.553-565. ISSN 0870-8231.

Estudos anteriores encontraram três estilos de coping expressos no decorrer da experiência Face-to-Face Still-Face (FFSF): Orientação Social Positiva; Orientação Social Negativa e Regulação do Estado. No presente estudo longitudinal investiga-se se estes estilos predizem: a variação cardíaca nos bebés; as representações maternas do temperamento infantil; comportamento materno em jogo livre; e estatuto de saúde e de nascimento dos bebés. A amostra era constituída por 46 bebés saudáveis nascidos de pré-termo e suas mães. No primeiro mês (idade corrigida), o ritmo cardíaco dos bebés foi observado em basal. Aos três meses (idade corrigida), o ritmo cardíaco dos bebés foi registado durante os episódios do FFSF e as representações das maternas do temperamento dos filhos recolhidas através de uma escala validada na população Portuguesa. Igualmente aos 3 meses, o comportamento materno em jogo livre foi observado e cotado com a escala Care-Index. Os nossos resultados indicam que os comportamentos sociais positivos estão correlacionados com o peso gestacional, idade gestacional, ritmo cardíaco (RC), e sensibilidade materna. Destas, a idade gestacional e a sensibilidade maternal predizem o comportamento social positivo. Este comportamento também esteve negativamente correlacionado com o RC durante o episódio de Still-Face. O comportamento de Regulação do Estado esteve correlacionado com o RC durante os episódios de Still-Face Episode e de Reunião bem como o comportamento materno controlador/intrusivo. No entanto, apenas, o comportamento materno prediz o comportamento de auto-conforto. Em suma, as primeiras respostas sociais parecem ser afectadas pelo estatuto de nascimento do bebé e pelo comportamento materno. Consequentemente, os factores endógenos e exógenos juntos parecem contribuir para auto-regulação infantil durante e após períodos pertubadores de interacção social.

Palavras-chave : Comportamento materno; Coping infantil; Fisiologia infantil.

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