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Nascer e Crescer

versão impressa ISSN 0872-0754versão On-line ISSN 2183-9417

Resumo

AMARO, Catarina de Abreu; PROTASIO, Pedro; RODRIGUES, Carlos  e  FERREIRA, Sofia. Caso clínico pneumológico. Nascer e Crescer [online]. 2022, vol.31, n.1, pp.73-76.  Epub 31-Mar-2022. ISSN 0872-0754.  https://doi.org/10.25753/birthgrowthmj.v31.i1.19381.

O edema pulmonar agudo pós-extubação (EPAPE) é uma complicação rara da extubação traqueal, que ocorre em 0,1% dos doentes submetidos a anestesia geral. Raramente é reportado em idade pediátrica, embora a sua incidência esteja previsivelmente subestimada devido a erros diagnósticos/não reconhecimento de muitos casos de dificuldade respiratória em contexto pós-operatório.

Um rapaz de 15 anos previamente saudável, diagnosticado com apendicite aguda, foi submetido a apendicectomia laparoscópica sob anestesia geral. Imediatamente após a extubação, desenvolveu sinais e sintomas de dificuldade respiratória, e a radiografia do tórax foi compatível com edema agudo do pulmão. Perante suspeição de EPAPE, foi administrado oxigénio suplementar e furosemida endovenosa, com evolução favorável.

O EPAPE é uma importante emergência médica relacionada com a anestesia, que pode agravar o prognóstico de procedimentos cirúrgicos de baixo risco.

É importante relembrar este diagnóstico em crianças e adolescentes que apresentem sinais de dificuldade respiratória e hipóxia após anestesia geral, dado que um rápido diagnóstico e tratamento são essenciais para uma evolução favorável.

Palavras-chave : adolescente; dificuldade respiratória aguda; edema pulmonar agudo; edema pulmonar; extubação.

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