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Psicologia, Saúde & Doenças

versão impressa ISSN 1645-0086

Resumo

PRAZERES, Filipe et al. Confiança dos estudantes de medicina nos seus médicos de família. Psic., Saúde & Doenças [online]. 2020, vol.21, n.2, pp.367-376. ISSN 1645-0086.  https://doi.org/10.15309/20psd210211.

A confiança é parte essencial do bom relacionamento médico-doente, e medi-la permite melhorar o sistema de saúde. Estudantes de medicina podem avaliar a competência técnica dos médicos mais profundamente do que leigos, assim é possível avaliar uma relação de confiança interpessoal menos assimétrica do que aquela entre médico e doente. Este estudo teve como objetivo: (i) medir o nível de confiança dos estudantes de medicina nos seus médicos de família; (ii) estudar as diferenças entre características dos estudantes de medicina e o nível de confiança; e (iii) medir as atitudes em relação aos médicos dos estudantes de medicina e sua relação com a confiança nos médicos de família. Foi realizado um estudo transversal com amostra de conveniência de estudantes de medicina de duas universidades públicas portuguesas. Os alunos responderam a um questionário sociodemográfico, a Trust in Physician Scale (TIPS) e ao fator atitudes em relação aos médicos da Attitudes to Doctors and Medicine Scale. 172 estudantes de medicina responderam ao questionário. A maioria era do sexo feminino (74,4%) e a média de idades foi de 23,7 anos (DP = 2,3 anos). 80,8% eram estudantes do ciclo clínico. Foi encontrada uma confiança moderada nos médicos de família (pontuação total média da TIPS = 3,7 (DP = 0,7)) e uma atitude positiva em relação aos médicos foi mais frequente do que a negativa. Idade avançada, boa qualidade do ensino em Medicina Familiar e procura dos médicos de família para atendimento de urgência parecem estar associados à maior confiança dos alunos nos médicos de família.

Palavras-chave : confiança; estudantes de medicina; médico de família; relação médico-doente.

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