1. Preambulo
Alain Savoyant (1946-2009) faleceu logo no início de sua aposentadoria como pesquisador do CEREQ 1.
Uma homenagem foi-lhe dedicada na revista de didática profissional "Trabalho e Aprendizagem", 2010, n°5, com textos de Jacques Leplat 2, Pierre Pastré, Patrick Mayen e Valéry Nosulenko, pesquisadores com quem interagiu diretamente, aos quais iremos nos referir amplamente. Também foram incluídos naquele número seis textos (Savoyant, 1979, Savoyant, 1984, Savoyant, 1996, Savoyant, 2005, Savoyant, 2009), e um texto sobre "a profissionalização do pessoal de enfermagem". Após uma breve recordação do "itinerário científico" de Alain Savoyant, recordaremos sua contribuição para o desenvolvimento da teoria da atividade, como instrumento teórico na análise da atividade individual e coletiva, na análise das situações de trabalho - na sua dupla dimensão de recursos e constrangimentos -, análises com objectivos epistêmicos e pragmáticos para o estudo das competências profissionais, do seu desenvolvimento no trabalho e da sua formação através de intervenções didáticas deliberadas.
2. O itinerário científico de Alain Savoyant: laboratórios e temáticas
Alain Savoyant iniciou a sua atividade de pesquisador no final da década de 1960, com três anos como colaborador de Jacques Leplat, em um contrato CECA (Comunidade Europeia do Carvão e do Aço), num programa então inovador que incentivou pesquisas fundamentais sobre a natureza, causas e circunstâncias dos acidentes, os problemas de segurança nos trabalhos de manutenção e de consertos e sobre as relações entre confiabilidade e segurança (Leplat & Savoyant, 1972; Savoyant & Ladure, 1972). Em sua observação para a análise do trabalho, Alain Savoyant, sempre muito atento ao sistema de trabalho muito além do posto de trabalho observado, já identificava a importância da coordenação entre operadores, inclusive em funções distintas, além dos procedimentos esperados. Ele surgiu assim como um precursor ao levar em conta a dimensão coletiva nas situações de trabalho. Também permanecerá durante muito tempo bastante isolado neste tema na psicologia ergonômica francófona, porque o que então domina são as abordagens da psicologia social em tarefas experimentais centradas na relação entre a tarefa, a organização do grupo e o desempenho (incluindo a criatividade; ver Abric, 1971).
Jacques Leplat o contratou no CNRS, no seu Laboratório de Psicologia do Trabalho (CNRS-EPHE) (1966-1989). Além de sua tese, Savoyant produziu ali vários de seus importantes artigos sobre a análise da atividade coletiva - mesmo que Jacques Leplat tenha considerado sua preocupação com a qualidade no pensamento e na escrita indo longe demais em direção ao perfeccionismo 3. Quando Jacques Leplat se aposentou, A. Savoyant ingressou no laboratório "Cognition & Mouvement", IBHOP, CNRS & University of Aix-Marseille II, dirigido por Jean Pailhous, um dos outros pesquisadores empregados com ele no CNRS. Este período de psicologia cognitiva experimental foi marcado por publicações conjuntas sobre a percepção e navegação no espaço de sujeitos em ambientes virtuais sob restrições perceptivas (Loarer & Savoyant, 1991; May, Péruch, & Savoyant, 1995) 4.
Sua contratação no Céreq, em Marselha, marcou um novo período de seu trabalho, com o tema da análise da atividade orientada para o estudo de competências, na formação e através da experiência de trabalho, ou em situação de simulação. Este trabalho foi integrado num clube CRIN 5 criado em 1990, sobre "a evolução do trabalho face às mudanças tecnológicas", projeto liderado por Nane Huet (até 2008) e Gérard Vergnaud como relator científico (até 2000). Dois grupos foram liderados respectivamente por Pierre Pastré - “Aprendizagem e simulação” - e Alain Savoyant: “Competências”.
A dimensão da “aprendizagem e desenvolvimento de competências” torna-se então o centro da atividade de Alain Savoyant no Céreq e na comunidade reunida nos grupos do clube CRIN. O lugar da experiência nas análises ocupa aí obviamente um lugar central. Um dos determinantes deste tema de pesquisa é a questão social da Validação da Experiência Adquirida (VAE). Um texto coletivo sob a direção de Patrick Mayen e Alain Savoyant discute os processos envolvidos: “elaboração e redução da experiência na validação da experiência adquirida” (Mayen & Savoyant, 2009).
Patrick Mayen, que interagiu muito com Alain Savoyant neste período, destaca o engajamento de Alain na análise do trabalho:
“Alain tinha uma forma própria de abordar o trabalho e a análise do trabalho, progredindo em círculos concêntricos, e sempre sem parecer tocá-lo (...). A descoberta da atividade em situação exigia, para ele, um acompanhamento longo e repetido, cuidadoso, sem um modelo pré-estabelecido do que se iria descobrir, muitas observações in situ, muitas trocas durante a atividade e um exame atento das condições da atividade, espaciais e materiais, mas também das prescrições; isso o levou a um exame igualmente minucioso e aprofundado dos documentos orientadores e reguladores do trabalho” (Mayen, 2009, p. 5).
3. O “mediador”: desenvolvimento da teoria da atividade como instrumento conceptual
A intervenção de Alain Savoyant durante o colóquio Ochanine em 1981 6, que é objeto da parte anterior deste documento, destacou dois grandes temas do seu trabalho 7, desenvolvidos ao longo de pesquisas ao mesmo tempo teóricas e de campo: a análise da atividade e a dimensão coletiva do trabalho. Ele aparece ali como um “mediador” da teoria da atividade de (Leontiev, 1974) 8 para a comunidade da psicologia ergonômica e para pesquisadores e profissionais de didática profissional.
Quando de seu falecimento, Chantal Labruyère prestou-lhe homenagem em nome da equipe de gestão do Céreq: “Pela sua posição original neste estabelecimento, único representante de uma disciplina um tanto exótica para a maioria dos seus colegas, a psicologia cognitiva, Alain foi durante todos estes anos uma espécie de transmissor de conceitos, permitindo que outros participassem destas trocas e se enriquecessem com elas, contribuissem com ele para este trabalho de produção de conceitos que ele considerava essencial realizar, com modéstia e ambição, para ajudar a dar vida à expertise coletiva do Centro" (Labruyère, 2009, p. 5).
Este papel de mediador também foi sublinhado por Valery Nossulenko na edição de homenagem. Ele relembrou as missões de Alain Savoyant na Academia de Ciências de Moscou, destacando que “teve a oportunidade de conhecer e acompanhar Alain Savoyant durante as suas missões a Moscou na década de 1970 (...). Convidado por B. F. Lomov, diretor e organizador do Instituto de Psicologia da Academia de Ciências da URSS (criada em dezembro de 1971), (...) Alain Savoyant apresentou aos cientistas franceses a psicologia soviética em toda a sua originalidade" (Nosulenko, 2010).
Mas Alain Savoyant não é um simples mediador: ele aprofunda a articulação dos conceitos da teoria da atividade e identifica a estrutura conceptual deste quadro de análise. No número especial de Travail et Apprentissages (2010) em homenagem a Alain Savoyant, Jacques Leplat inclui o que pode ser considerado como o texto de base do quadro de análise da atividade (Savoyant, 1979). É útil recordar aqui a organização deste quadro: “estrutura geral da atividade” com os três níveis: atividades, ações, operações, assim como as “transformações” que podem ocorrer entre estes níveis: “atividade-ação”, “ações-operações".
Aí se explicita a composição da ação: o objeto, o objetivo da ação, as operações que a realizam, os processos de realização, o produto no objeto. Savoyant insiste na orientação do sujeito (definida explicitamente por Galperine, 1966, como um sistema de representações). Savoyant analisa então a forma da ação, o seu grau de generalização (do ponto de vista das situações) - que aparecerá como elemento central no estudo das competências e da formação -, o seu grau de desenvolvimento (do ponto de vista do sujeito) - com operações "ampliadas" ou, pelo contrário, "reduzidas" -, a assimilação da ação. Em seguida, ele analisa os aspectos funcionais: orientação, execução, controle. Esta análise detalhada da atividade permite questionar as situações de formação: como a formação permite que sejam levadas em conta estas diversas componentes da ação e como conceber situações de formação adequadas.
4. Os caminhos abertos para o estudo da dimensão coletiva da atividade de trabalho
A. Savoyant é também um “desbravador” no que diz respeito à dimensão coletiva da atividade de trabalho. Ele se distingue das abordagens da psicologia social pelo lugar central da consideração da situação de trabalho e das condições de coordenação das atividades individuais - o que ele destaca: “A referência às teorias da atividade individual (Leontiev, Galperine ou Ochanine) justifica-se então pelo fato de que, se a atividade coletiva não puder ser reduzida a uma soma de atividades individuais, não constitui uma entidade que seria analisável sem referência a essas atividades individuais: a coordenação é precisamente caracterizada ao nível das suas implicações no conteúdo e na realização das atividades individuais” (Savoyant, 1981, p. 83).
Ele estudou diferentes dimensões da atividade coletiva no trabalho: os processos de programação, coordenação e comunicação (Savoyant, 1977; Leplat & Savoyant, 1983), os problemas de coordenação interindividual (Savoyant, 1981), a definição e as formas de analisar a atividade coletiva das equipes de trabalho (Savoyant, 1984), as condições e meios de coordenação das operações de execução sensório-motoras (Savoyant, 1985), bem como estudo de uma aprendizagem de ação colectiva no domínio do desporto (Bouthier & Savoyant, 1984).
Na passagem de um quadro de análise da atividade individual para a atividade coletiva, Alain Savoyant sublinhou um ponto crucial do funcionamento do sujeito: trata-se da base de orientação da atividade, que condiciona sua elaboração (e depois sua realização). Esta noção de base de orientação é também crucial para a atividade coletiva.
Savoyant destacou a noção de compatibilidade das bases de orientação. É preciso sublinhar a escolha conceptual: não se trata de “partilha”, nem de identidade das respectivas bases de orientação dos atores. Não é necessário que as representações dos atores coletivamente envolvidos numa situação de trabalho sejam as mesmas (e eu acrescentaria que é provavelmente impossível que o sejam, porque devemos reconhecer uma individualidade nas representações dos profissionais). Contudo, há necessidade de que as bases de orientação possam funcionar de forma coerente para o desenvolvimento da ação coletiva na situação considerada.
Patrick Mayen propõe “aprofundar as contribuições específicas do Savoyant no que diz respeito ao potencial de aprendizagem do trabalho coletivo: tutoria e orientação” (Mayen, 2010, p. 56). Ele observa que Alain Savoyant sublinhou a importância conceptual do desenvolvimento da ação no contexto particular da atividade coletiva orientada para a aprendizagem: a tutoria e a orientação. Ele também notou sua dimensão dinâmica (até mesmo dialética): “a obrigação de garantir coletivamente a coordenação dos objetivos, participando da construção de um objetivo suficientemente comum para permitir a ação e a compreensão das interações entre as ações (...) e propósitos mais globais provavelmente representa um potencial de aprendizagem significativo. Ele conclui que a proposta de Savoyant se insere em uma das preocupações da didática profissional: “a análise do trabalho visa analisar o seu potencial de aprendizagem”.
5. A experiência no desenvolvimento da atividade e do saber
Na edição de homenagem a Alain Savoyant, Jacques Leplat selecionou, entre os últimos textos que Savoyant escreveu no contexto dos estudos sobre a VAE (Validação da Experiência Adquirida 9) realizados no Céreq, aquele intitulado “Atividade e experiência” (Savoyant, 2009). Para Jacques Leplat, este é "um dos três textos que marcam momentos da sua carreira (...) O texto discute as relações entre experiência e atividade (...), vou utilizá-lo como suporte para questões que gostaria de ter colocado ao autor durante uma conversa" (Leplat, 2010, p. 13).
Neste texto, Savoyant coloca a questão das relações entre a experiência e o saber de forma dialética: como os saberes teóricos da tarefa são utilizados na atividade de trabalho e como essa atividade desenvolve os saberes do sujeito. No quadro conceptual desenvolvido por Savoyant, são as relações entre o processo de desenvolvimento das ações e as operações de controle que estão em jogo: “Quando passamos especificamente à atividade e à situação de trabalho, já sublinhamos (Savoyant, 2008) que esses saberes da tarefa não são direta e simplesmente aplicáveis para a realização eficaz e prática dos procedimentos:
“(...) os saberes teóricos da tarefa não representam a teoria da prática que constituiria a atividade: não são esses saberes que orientam diretamente a realização efetiva da atividade. (…) As ações de trabalho devem, portanto, ser elaboradas em situação de trabalho. Nós assinalamos acima a importância das operações de controle para esse processo de elaboração das ações que permitem ajustar progressivamente o conteúdo operacional da ação de acordo com os resultados efetivamente obtidos. É nesta dimensão reflexiva do processo de elaboração da ação que os saberes da tarefa podem ser diretamente utilizáveis para analisar as ligações entre as condições de execução levadas em consideração e as características do produto obtido, permitindo assim que os saberes da atividade emerjam e se constituam gradativamente como saberes de orientação da ação” (Savoyant, 2009, p. 97).
Ele finaliza lembrando o lugar da situação nesses processos: “é fundamental que esses processos de elaboração das ações possam se articular com os processos de construção da situação e de desenvolvimento da atividade. É uma condição fundamental para que as ações elementares que devem ser realizadas pelos sujeitos, ganhando sentido no contexto das situações que eles querem transformar, sejam precisamente transferíveis em outros contextos e situações, testemunhando o interesse da experiência assim desenvolvida para fazer novas experiências” (Savoyant, 2009, p. 98). A ligação orgânica entre a base de orientação e elaboração da ação deve ser levada em conta na formação: a intervenção didática sobre a ação, e particularmente o trabalho reflexivo de feedback sobre a elaboração da ação solicitada ao sujeito e orientada em formação, é um meio para agir sobre a base de orientação (as representações, os saberes que a constituem), seja numa situação de formação fora do terreno, "teórica", numa situação de trabalho, ou em simulação, aproximando-se então de uma formação em alternância.
Savoyant propôs também uma abordagem cognitiva da formação, na qual ele discute a articulação entre teoria e prática (Savoyant, 1996), destacando dois aspetos. A alternância visa reduzir a distância entre formação escolar e situação de trabalho real “pela confrontação do aprendiz com situações reais de trabalho durante a própria formação” (p. 1). Além disso, tanto “os saberes adquiridos na escola não são os saberes de referência da atividade de trabalho” como “os saberes de referência da atividade não são redutíveis a saberes disciplinares, e são em grande parte constituídos por representações e conceitos intimamente ligados à atividade laboral” (Savoyant, 1996, pp. 2-3).
6. Um diálogo interrompido, contribuições e questões ainda vivas
Este diálogo interrompido é o de Alain Savoyant com Jacques Leplat e Pierre Pastré, que trabalharam com Alain Savoyant respetivamente no início e no final da sua atividade de pesquisador. Ambos faleceram em 2023, mas as questões colocadas por ocasião de sua homenagem e as quais gostariam de continuar a debater continuam relevantes.
Jacques Leplat apreciava “a ideia que ele [Savoyant] apresenta dois processos subjacentes à experiência: a elaboração da ação e o desenvolvimento da atividade. O esboço que ele dá das relações entre estes dois processos teria merecido mais espaço e sugere caminhos particularmente promissores para a análise da experiência e sua constituição” (Leplat, 2010, p. 28). Ele também questionava a dimensão “domínio da atividade” no quadro teórico de Savoyant: “Talvez lhe falte explicar mais claramente a relação entre este domínio da atividade e a experiência: em que e sob quais condições a experiência favorece o domínio” (p. 25), bem como as distinções entre “a atividade de formação cuja finalidade principal é a aprendizagem e a atividade em situação de trabalho, cuja finalidade é a produção de resultados.” (p. 28). Ele concluiu que “nunca se perde tempo ao ler Savoyant (...). Suas análises meticulosas sempre têm algo a nos ensinar, mesmo que não necessariamente compartilhemos o ponto de vista de seu autor” (p. 29).
No seu artigo “Alain Savoyant saisi par le savoir” (“Alain Savoyant capturado pelo saber”), na mesma edição de homenagem, Pierre Pastré se pergunta - e gostaria de continuar a questionar Alain Savoyant - sobre o dualismo no [seu] pensamento 10. Trata-se do “conflito dialético que [ele] encontra perpassando toda a sua obra quando fala da construção da ação”. A elaboração da ação permite saber “o que é preciso fazer”; a assimilação da ação permite “saber fazer” 11. A apresentação destes termos (p. 36 e seguintes para o desenvolvimento da ação segundo Savoyant; p. 43 e seguintes para a assimilação da ação) lança uma luz muito útil sobre eles, especialmente porque Pastré sublinha ali que "os textos relativos à assimilação da ação são de certa forma a parte pobre da sua problematização”. Porque é este conceito que permite evitar dissociar na ação o seu lado de conceptualização e o seu lado de incorporação (assimilação). “Há uma dimensão conceitual em todos os nossos esquemas” (Pastré, 2010, p. 47).
Para continuar o diálogo interrompido, (Pastré, 2010) insiste no fato de existir “uma diferença muito clara entre automatização e incorporação”: “a assimilação é uma aprendizagem, uma aprendizagem que continua e que se aprofunda, mesmo quando a ação se repete (…). O conceito que melhor responde a esta aprendizagem incidental (…) é o conceito de incorporação” (pp. 46- 47); “o conceito de automatização centra demasiado o problema na questão da consciência da organização da atividade” (p. 47). Ele continua com outra questão: “podemos realmente dissociar na ação o que é elaboração e o que é assimilação?”, e conclui: “no fundo, o que falta no quadro teórico de Savoyant é o conceito de esquema que permite evitar a dissociação na ação seu lado de elaboração e seu lado de incorporação” (p. 47).
De fato, o conceito de esquema não faz parte da teoria da atividade desenvolvida por Alain Savoyant. Nos seus textos ou discussões com Vergnaud ele não refutou o seu interesse, mas, na organização da atividade em fases de elaboração, execução e controle, ele insistiu particularmente na dimensão de elaboração da ação e na base de orientação, que é um elemento determinante nela. Contudo, podemos identificar na base de orientação dois componentes cruciais do esquema: os invariantes operatórios; os objetivos; antecipações e inferências. Além disso, na fase de execução da ação, podemos identificar outros dois componentes do esquema em questão: os objetivos e subobjetivos e as regras de ação, relacionadas por Savoyant à “imagem operatória efetora” em Ochanine (Savoyant, 1981, p. 83). Mas devemos enfatizar uma diferença importante: enquanto Vergnaud fala de invariância na organização da ação numa classe de situações, Savoyant fala do “grau de generalização da ação”, que “dá conta da possibilidade que tem a ação de realizar não uma tarefa específica e concreta, mas um conjunto de tarefas concretas pertencentes a um domínio definido”.
Ainda não terminamos de refletir sobre a obra teórica de Alain Savoyant, mas deixaremos a Pastré a conclusão sobre o irremediável: “Só terei com Alain diálogos imaginários”.