13Integração em projetos na educação em enfermagem para translação de conhecimento: Um estudo qualitativoDesafios e potencialidades na implementação do cuidado oncológico em rede: A voz dos trabalhadores da Atenção Básica à Saúde 
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New Trends in Qualitative Research

 ISSN 2184-7770

DINIZ, Thania Maria; PAULA, Regiane Cardoso de    VILLELA, Edlaine Faria de Moura. Interprofissionalidade e trabalho em equipe: Uma (re)construção necessária durante o processo de formação em saúde. []. , 13, e688.   08--2022. ISSN 2184-7770.  https://doi.org/10.36367/ntqr.13.2022.e688.

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Introdução: No Brasil, há um esforço para incorporar a educação interprofissional (EIP) nas políticas indutoras de reorientação profissional em saúde. Nesse contexto, destaca- se o Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde - Interprofissionalidade (PET-I), que aplica as bases teóricas e metodológicas da EIP para promover mudanças curriculares para os cursos de graduação na área da saúde, além de iniciativas de educação permanente. Objetivos: Descrever as experiências e conhecimentos construídos coletivamente na implementação do PET-I em uma universidade pública do centro-oeste brasileiro. Métodos: Estudo exploratório realizado por meio de análise documental de portfolios e da condução de dois grupos focais com participantes do PET-I (antes e após intervenções propostas pelo PET-I). Para análise, adotou-se a análise de conteúdo. Resultados: Da análise das respostas dos Grupo Focais e dos portfólios, emergiram três categorias. Esse estudo optou por focar na categoria: Interprofissionalidade e trabalho em equipe. No primeiro grupo focal, foi possível identificar falas que evidenciavam a competição no dia a dia das equipes nos serviços de saúde. Após a vivência no PET-I, durante a condução do segundo grupo focal, percebeu-se um amadurecimento sobre o entendimento da EIP, diante da melhoria de suas habilidades com o trabalho interprofissional e pelo debate sobre a realidade da formação em saúde no país. Conclusões: As atividades propostas pelo PET-I buscaram desenvolver competências colaborativas ao dar mais autonomia aos participantes, incentivando o protagonismo para maior colaboração interprofissional nas atividades desempenhadas. Para tanto, foi necessário que os integrantes se conhecessem e confiassem uns nos outros e se comunicassem de modo a desenvolver um trabalho coletivo, e a adoção dos grupos focais como método foi essencial para garantir a interação entre os participantes. Essa vivência foi o grande disparador da aprendizagem e reflexão sobre a integralidade do cuidado e o trabalho em equipe.

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Introduction: In Brazil, there is an effort to incorporate interprofessional education (IPE) in policies that induce professional reorientation in health. In this context, the Education Program through Work for Health - Interprofessionality (PET-I) stands out, which applies the theoretical and methodological bases of the IPE to promote curricular changes for undergraduate courses in the health area, in addition to initiatives of permanent education. Objectives: To describe the experiences and knowledge collectively built in the implementation of PET-I in a public university in the Brazilian Midwest. Methods: Exploratory study carried out through documental analysis of portfolios and conducting two focus groups with PET-I participants (before and after interventions proposed by PET-I). For analysis, content analysis was adopted. Results: From the analysis of the responses of the Focus Groups and of the portfolios, three categories emerged. This study chose to focus on the category: Interprofessionality and teamwork. In the first focus group, it was possible to identify speeches that evidenced the competition in the daily routine of the teams in the health services. After the experience in the PET-I, during the conduction of the second focus group, there was a maturation in the understanding of IPE, in view of the improvement of their skills with interprofessional work and the debate on the reality of health education in the country. Conclusions: The activities proposed by PET-I sought to develop collaborative skills by giving more autonomy to participants, encouraging protagonism for greater interprofessional collaboration in the activities performed. Therefore, it was necessary for the members to know and trust each other and communicate to develop a collective work, and the adoption of focus groups as a method was essential to guarantee the interaction between the participants. This experience was the great trigger for learning and reflection on comprehensive care and teamwork.

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